e se...
Etiquetas: Alegria no trabalho, Pensamentos negros, Vidinha
Etiquetas: Alegria no trabalho, Pensamentos negros, Vidinha
Etiquetas: George W. Bush a Papa já
Etiquetas: Declarações e mata-borrões, Demissões
Etiquetas: Inteligência emocional, Remodelação governamental
Etiquetas: A minha modesta contribuição para uma breve História do Parto em Portugal, Correia de Campos, Remodelação governamental
Etiquetas: Desgarrada Hip-hop, Respostas mais ou menos à letra, Só me saem duques, Valete não sabe nadar yô
Etiquetas: Fado
Etiquetas: Cá e Lá
Etiquetas: céu e céus, Clima, janeiro
Etiquetas: Dez posts sobre Economia's
Um governo que se diz socialista devia ter vergonha de propor sequer, quanto mais aprovar, o novo modelo de gestão para as escolas. Não contente com o feito, o governo pôs cá fora a nova avaliação dos professores. Na sexta-feira à noite saíram finalmente os documentos através dos quais milhares de professores irão ser avaliados. O Conselho das Escolas tinha emitido anteriormente um parecer, que certamente terá sido ignorado ou desvalorizado. Poupo-vos às enumerações miudinhas das fragilidades e incongruências da avaliação, mas depois da leitura atenta, pergunto-me onde é que o governo e a ministra de educação querem chegar afinal. Daqui para a frente, a espiral de dossiers ou portfolios – que linda palavra-, planificações no papel que ninguém irá ter tempo útil para rever ou discutir, fichas de observação e avaliação, objectivos de melhoramento traçados e outras inutilidades ainda em gestação vão ocupar o dia–a-dia dos professores, numa febre avaliativa sem precedentes, roubando tempo precioso para a preparação e desempenho das actividades lectivas, ensinar, portanto, o objectivo primordial da educação. Imagino-me como Peter Kien, personagem no romance Auto-de-fé de Elias Canetti, alienada, ardendo entre o meu adorado portfolio, as minhas ricas planificações, as minhas adoradas fichas de auto-avaliação.
Tomemos o exemplo de um professor de uma disciplina com quatro aulas semanais, duas vezes noventa minutos. Esse professor, se não faltou nunca, terá dado por esta altura umas sessenta aulas, sessenta planificações de aula, portanto. Se cada departamento tiver em média doze professores, estamos perante setecentas e vinte planificações, e ainda faltam uns meses até ao fim do ano. Estas setecentas e vinte planificações terão de ser passadas a pente fino pelo Coordenador de Departamento, também ele professor, com as suas sessenta planificações de aula, e como está prevista a observação de duas aulas de cada professor pelo coordenador, esse coordenador terá de observar vinte e quatro aulas em tempos e unidades lectivas diferentes nas cerca de dezasseis semanas que faltam até ao fim do ano lectivo no Ensino Secundário. E dar as aulas entretanto. O que está em causa não é a moralização do sistema ou a necessidade de uma outra avaliação anterior da existente. O que está em causa é a perversão da própria avaliação ao transformá-la em algo maior do que o próprio ensino, relegando tudo o resto para segundo plano.
Um excelente libelo contra as rádios com playlists elaboradas por executivos, que só dão airplay a uma canção após aturados estudos de mercado e que repetem até à exaustão temas como The River ou Born in the USA e que, de certa forma, ajudaram o Boss a ser um cantor mainstream à escala planetária.
Etiquetas: Bater o pezinho, incongruências, Porque hoje é sábado
Etiquetas: Concertos, E o Porto aqui tão perto, Música
Etiquetas: Abstracções, Big Picture, Dicionário de sinónimos
Etiquetas: Esquizofrenias
Etiquetas: Apresentação
Etiquetas: Homenagens
Etiquetas: Contribuição de Solidariedade, Música, uma casa portuguesa
Logo agora que estou danada para me ir daqui para fora – a propósito, alguém me arranja um emprego longe do ensino?- esta notícia, que percorreu a blogosfera e a que os bibliófilos não ficaram indiferentes, ofereceu-me um belíssimo roteiro apadrinhado pelo sonho e alimentado por duas das minhas preferências: viagens e livros.
Por exemplo, podia ir daqui ao Porto, para visitar a Lello, e com a quantidade de voos low cost a sair da Invicta não seria nada difícil partir para outro local da Europa. Talvez Glasgow, muito embora a livraria me deixe algumas dúvidas. Depois seguiria para Bruxelas – olá Carlota e Pitucha- para espreitar a Posada, até porque não encontro uma imagem e sou um espírito curioso. A cidade seguinte seria Maastricht. A Boekhandel Selexyz Dominicanen é um deleite também pela simbologia da religiosidade e espiritualidade que os livros podem encerrar. Naturalmente isto sou eu a divagar, porque os amigos holandeses são rapazes pouco dados a estes devaneios espírito-religiosos. Depois de me refazer de tanta beleza, rumaria decididamente a sul numa das minhas ansiadas viagens: Buenos Aires, que obviamente depois desta descrição, ficou decididamente inscrito no meu roteiro de viagens futuro, espero que não muito. De volta, e porque não estamos longe, daria uma saltadinha fugaz à mais bela cidade do mundo, o Rio de Janeiro e entre coisas várias e tão simples como uma água de coco no Calçadão de Ipanema com o Morro Dois Irmãos do meu lado direito se contemplasse o Atlântico ou o Cristo Redentor a erguer-se no morro se voltasse a costas ao mar, difícil é escolher a vista na Cidade Maravilhosa, iria direitinha à Livraria da Travessa na Visconde de Pirajá, para celebrar o meu primeiro livro comprado em terras de Vera Cruz. Voltaria depois a casa, a mala prenhe de livros e a alma a transbordar. Sentar-me-ia por aqui a empanturrar-me de livros e a digerir tanta beleza. Sonhar não custa.
Etiquetas: lá fora é que é mesmo bom
Etiquetas: Ele há dias de "ASAE"
Etiquetas: Políticas de saúde
Etiquetas: Dicionário de Futebolês precisa-se
Etiquetas: Apostar na esmifração dos portugueses, Dicionário Político
Etiquetas: Apresentações e afins
Etiquetas: Economia
Etiquetas: Ainda estou à espera que ele acerte uma até ao fim do mandato, Ele é que é o presidente da junta, Na contagem decrescente para o fim de uma maioria absoluta
Etiquetas: Música, uma casa portuguesa
Etiquetas: Vidinha
Etiquetas: António M. Feijó, O meu leitor ideal, Pessoal e Transmissível
Espreito a TV e vejo dois mundos, aparentemente, inconciliáveis:
- o mundo das grandes e médias empresas e do poder autárquico das grandes cidades – o primeiro mundo;
- o mundo das pequenas e médias empresas e do poder autárquico do interior e das pequenas autarquias – o segundo mundo.
Estes dois mundos confrontaram-se segunda-feira passada no Prós e Contras.
Os dois mundos são, aparentemente, inconciliáveis.
Um mundo é o digno representante de uma determinada classe, outro de outra.
Um mundo mais preparado, tecnicamente e intelectualmente falando, e outro menos preparado e superficial, mas com alguma responsabilidade de poder.
E entre estes dois mundos sobrevive uma ligação indelével: a do governo da nação.
Etiquetas: Ainda resta a Taça de Portugal, Eu é que sou o teu grande amigo
Etiquetas: Um disclaimer financeiro é sempre um must
Etiquetas: Post escrito sem TLEBS, provocações ao entardecer
Etiquetas: Cabelinho à Camacho, Dicionário de Castelhano Português, Ésse Éle Bê
Etiquetas: Música, uma casa portuguesa
Etiquetas: Fotografia, Poesia
Etiquetas: Música, Saudosismo, Vidinha
Etiquetas: daqui não saio, daqui ninguém me tira
A frase que dá título a esta mensagem ouvi-a, um dia destes, nuns desenhos animados. Resumindo a história: alguém que é nomeado rei, pois tinha sido descoberto através da elaboração da árvore genealógica daquela população que o habitante x, era descendente real.
O interessante foi verificar a mudança de comportamento da personagem, de alguém pacato e até bastante tímido, passou a um ditador da pior espécie, tudo o que via nos habitantes que lhe causava admiração, via-se no direito de usurpar. Afinal era o rei. E um rei tem direito a tudo o que desejar.
A história acaba com a chegada do habitante mais velho que diz, em jeito jocoso, a toda a população: mas olhem bem para o Patrick, aquele “pachola” alguma vez poderia ser um rei? Espanto geral e debandada dos ex-oprimidos. Contudo ainda persiste alguma resistência por parte da realeza: ‘Tás a ver este tratado? Aqui exige que sejas um súbdito fiel.
Resposta do ansião: já vais ver onde te enfio o tratado!
Etiquetas: Parlamento, Referendo, Tratado