segunda-feira, junho 30, 2008

A Guerra dos Sexos


"Ninguém jamais vencerá a guerra dos sexos: há muita confraternização entre os inimigos".

Epígrafe do livro "A Vingança de Eva", de Henry Kissinger

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Haverá vida?

Olho para o relógio. Hora e meia, hora e meia é quanto falta para que termine o mês do futebol aqui no Geração Rasca e, antes que termine, existe ainda assunto merecedor de peroradela. Muitos outros haveria certamente, muitos que escapam ao olho e sensibilidade feminina – parca a minha – para estes mistérios em torno de vinte e dois homens correndo atrás de uma bola, um que apita, faz sinalefas e mostra cartões, dois que ajudam e uma multidão esfaimada e desvairada que solta o animal mais temível adormecido na farpela profissional nas restantes horas e épocas do ano ausentes de futebol, que, se as há, desconheço. Pelo que me é dado a observar através do modesto e único televisor que vive cá em casa, suspeito que há jogos de futebol vinte e quatro horas por dia, sete dias da semana. Os jogos de futebol são como o antigo slogan de promoção de Portugal Há sempre um Portugal desconhecido que espera por nós. Assim é com os jogos de futebol: há sempre um jogo de futebol desconhecido que espera por vós, se não for o Futebol Clube do Boco é o Cascalheira, e, se não forem estes, a RTP Memória encarrega-se de passar jogos do tempo em que o Figo ainda era felpudo, usava camisola interior e tinha caracóis à menina, naquela altura em que o Sporting ainda tinha dinheiro para lhe pagar.
Porém, o que me traz hoje aqui é uma outra questão. Confesso que eu própria já lá entrei, foi isto no antigo e saudoso Estádio de Wembley, desci ao relvado, levantei o caneco, aprendi umas coisas sobre o comportamento de Sua Majestade em dia grande de futebol britânico e, algures pelo meio, visitei-o. E visitei o quê? Visitei o balneário, o antro de cumplicidades onde os jogadores, treinadores, adjuntos e sei lá mais quem, discutem tácticas, técnicas, passes, trivelas e tabelinhas, rezam à senhora de não de onde, benzem-se, dão palmadinhas nas bundas uns dos outros, provavelmente passam as mãos pelos pescoços uns dos outros e, julgo, se passeiam em trajos menores. Nunca entendi essa coisa do balneário. O tal que visitei estava lindinho e asseado à espera do turista, já se sabe, que turista raramente paga para ver porcaria, tinha a camisola do Beckham e dos demais pendurada, o que em nada correspondia à imagem efabulada desse local mítico onde homens pujantes segregam odores aos molhos para as meias e chuteiras, passeiam-se em cuecas, acariciando-se aqui e ali. Um nojo, portanto, um nojo mas um nojo necessário ao que parece: sem balneário não há futebol e sem futebol, haverá vida?

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Tudo está bem quando acaba, ponto.

O mês do futebol no GR chega ao fim. O Euro 2008 também. Ufa, que custou passar este mês, especialmente até ao dia em que a selecção portuguesa foi corrida pelos alemães. Depois disso, a verdade é que nunca mais houve e-mails, sms e telefonemas a propósito da bola. A paz é possível.

A questão é se agora não vem aí outra guerra.


Imagem do filme The War of the Roses

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Cá como Lá

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Bye-bye Belgique?

La belgitude par Frédéric Pauwels, levif.be


Mon pronostic ? La Belgique est à trois ou quatre mois du clash final. Les francophones doivent donc, de façon urgente, songer à leur destin après la Belgique.

Jules Gheude*, 23/05/2008, Le Vif

*Jules Gheude é um conceituado ensaísta político Valão e um dos responsáveis pela iniciativa dos Estados Gerais da Valónia.

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Visto no espelho

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a multa escarrapachada no limpa pára-brisas. Eu seria incapaz de chegar ao carro e não reparar num papel daqueles. E seria incapaz de, reparando nele, não o retirar de imediato.

Depois, vi-a, à condutora. Uma rapariga nova ao volante de um pequeno Ford KA. Morena, bonita e com uns grandes brincos brancos pendurados nas orelhas. Com uma mão, agarrava o telemóvel, com a outra, ajeitava o cabelo. A conversa estava animada, pois ela sorria e gesticulava incessantemente.

O sinal ficou verde e arrancámos. Ela lá continuou, uma mão no telemóvel, outra ora na manete das mudanças, ora no volante. Quando a distância entre nós aumentou, reparei que o espelho retrovisor dela, do lado direito, estava desmaiado e preso por um fio. Não me espantou.


(não continua)
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só para lembrar uma coisa...

Lá nos degraus do mercado
vi três senhoras em prantos
cobrindo o rosto com véus
e o corpo com negros mantos

Pensei, devem ter perdido
pai, marido ou companheiros
responderam “qual marido?
quem perdeu foi o Salgueiros”

Sérgio Godinho, "Porto, Porto" (1972)

... as mulheres também podem gostar de futebol!

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domingo, junho 29, 2008

Contributo decisivo para o cabal esclarecimento de um assunto polémico

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eu ainda sou do tempo...

Entram os alunos pela sala na conversa do costume. Mas desta vez a conversa chega até mim:

- S'tôra, já reparou que nunca são atribuídos 2 pontos?... Há 0 pontos para a derrota, 1 ponto para o empate e 3 pontos para vitória... A viória devia valer 2.

- Antes era assim!

- Era???!!!

- Sim, até há uns anos atrás a vitória só valia 2 pontos.

- ... [espanto absoluto!]

- Não sabiam?! [espanto meu!] Eu ainda sou do tempo em que a vitória valia 2 pontos!

- Mas então porque é que mudaram?!

- Para valorizar o ataque, para evitar aqueles jogos em que as equipas jogam apenas para o empate. Assim, têm mais a ganhar.

- Ah...

E, de repente, a conversa animada da indignação do início da aula emudeceu meia desconfiada, meia resignada... E eu, meia orgulhosa, meia melancólica, fui-me sentindo parte da História...

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sábado, junho 28, 2008

Faroeste


Alguém se lembrou de dar seis tirinhos para ar nas imediações de um local de onde o "nosso" primeiro-ministro tinha acabado de sair. Consta que três dos tais tirinhos acertaram no pavilhão. A Governadora Civil de Faro, Isilda Gomes, acredita que se tratou de uma mera brincadeira de mau gosto. O Presidente da Câmara de Portimão, Manuel da Luz, desvalorizou o incidente, atribuindo-o a indivíduos que costumam disparar contra placas de sinalização. A polícia confirma o incidente mas não sabe quem foi. José Sócrates não se apercebeu de nada porque tinha saído há 20 minutos e já se encontrava a 20 kms do local [média de 60 Kms/Hora]. Tudo normal [excepto a velocidade média da viatura do primeiro-ministro].

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Apito final, parágrafo [7]

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Desassossegos

«O Governo assenta em duas coisas: refrear e enganar. O mal desses termos lantejoulados é que nem refreiam nem enganam. Embebedam, quanto muito, e isso é outra coisa».

Bernardo Soares, O Livro do Desassossego

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sexta-feira, junho 27, 2008

3 anos!!!

A minha geração já se calou, já se perdeu, já amuou,
já se cansou, desapareceu, ou então casou, ou então mudou
ou então morreu, já se acabou.

A minha geração de hedonistas e de ateus, de anti-clubistas
de anarquistas, deprimidos e de artistas, e de autistas
estatelou-se docemente contra o céu.

A minha geração ironizou o coração, alimentou a confusão
brincou às mil revoluções amando gestos e protestos e canções
pelo seu estilo controverso.

A minha geração só se comove com excessos, com hecatombes,
com acessos de bruta cólera, de mortes, de misérias, de mentiras
de reflexos da sua funda castração.

A minha geração é a herdeira do silêncio
dos grandes paizinhos do céu,
da indecência, do abuso,
e um belo dia esqueceu tudo e fez-se à vida
na cegueira do comércio.

A minha geração é toda a minha solidão, é flor de ausência, sonho vão,
aparição, presságio, fogo de artifício, toda vício, toda boca
e pouca coisa na mão.

Vai minha geração, ergue a cabeça e solta os teus filhos no esplendor
do lixo e do descuido, deixa-te ir enquanto o sabor acre da desistência vai
corroendo a doçura da sua infância.
Vai minha geração, reage, diz que não é nada assim,
que é um lamentável engano, erro tipográfico, estatística imprecisa, puro
preconceito, que o teu único defeito é ter demasiadas
qualidades e tropeçar nelas.
Vai minha geração, explica bem alto a toda a gente que é por demais
inteligente para sujar as mãos neste velho processo, triste traste de Deus,
de fingie que o nosso destino é ser um bocadinho melhores do que antes.
Vai minha geração, nasceste cansada, mimada, doente por tudo e por nada,
com medo de ser inventada, o que é que te falta agora que não te falta nada?
Poderá uma pobre canção contribuir para a tua regeneração
ou só te resta morrer desintegrada?

Mas, minha geração, valeu a trapaça, até teve graça.
tanta conversa, tanta utopia tonta, tanto copo,
e a comida estava óptima! O que vamos fazer?


J.P. Simões, "1970 (Retrato)" (2007)


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yo no lo creo, pero que las hay las hay

António Costa e Rui Rio estiveram este mês no Clube de Bilderberg, Semanário de 27-06-2008

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A minha colecção de coisas irritantes

O som da concertina. É uma coisa que me põe fora de mim.
Prefiro que me gritem aos ouvidos. Desde que não sejam cantadeiras minhotas.

Imagem daqui.
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quinta-feira, junho 26, 2008

É mau e nem é preciso ler

Anda pelas livrarias um “livro” que tem a seguinte sinopse: « Stella Madison, subdirectora de Marketing de uma grande empresa, esconde um enorme segredo: a cor dos seus olhos, um azul e outro castanho. Até ao dia em que concebe a brilhante ideia de aproveitar o facto de possuir olhos com cores diferentes para criar uma nova linha de cosmética. E quem melhor do que ela para dar rosto à campanha ?». O tal livro tem 328 páginas: exactamente 328 páginas sobre a “brilhante” ideia, baseada nos olhos de cor diferente, de utilizar ou não o seu olhar na tal campanha. Para além de se impor a dúvida pertinente se a heroína - ou a autora - nunca teria ouvido falar de lentes de contacto coloridas, uma outra questão se impõe: se a autora considera esta uma trama digna de um livro, ou seja, se isto é o melhor enredo que uma autora consegue arrancar à sua verve para escrever uma obra de arte? Se isto é o melhor, imaginem o "resto".
Este livro é daqueles que deveria ser considerado literatura light; chamem-lhe o que quiserem, mas aquilo é tudo, mas tudo, menos literatura - chame-se ela pop ou light, ou melhor, aquilo é um bom exemplar de um mau livro. E o mais interessante disto tudo é que existe uma editora portuguesa que teve o trabalho de traduzir e colocar no mercado uma coisa destas que se denomina «Não me olhes nos olhos», também ele um título onde se nota a existência de um autêntico êxtase da imaginação para o encontrar. Haja paciência.

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Está oficialmente aberta…

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uma casa portuguesa: UPA

E, já quase a fechar o mês de Junho, abro mais uma janela - a de Maio! - do projecto UPA. Os créditos ficaram nas mãos de Tiago Bettencourt e Cool Hipnoise, sob o binómio dependência/autonomia.
Gostei! Só ouço Tiago Bettencourt (Toranja) do início ao fim - também, são dele música, letra e voz! Cool Hipnoise encarregaram-se dos arranjos, mas nem por isso a coisa soa a groove junkie =) Guitarra, bateria, percursões, baixo, teclado e mais para a frente um timbre de sopros que me fazia lembrar algo que demorei a identificar: Boitezuleika! (pode não ter nada que ver, mas foi ao que me soou). Mais uma vez, gostei!

Dependência/autonomia... Indiscutivelmente um binómio importante... mas, nem sempre um "binómio"... A dependência que percorre a música começa como uma necessidade, mas vai-se diluindo num conforto, numa confiança, numa espécie de ligação afectiva, algo de positivo e não de excessivo.
Sou parte de ti...
é uma união, uma simbiose, não tem de ser negativo. No entanto, já fora da letra da música e, quando a depêndencia até já parecia algo quase positivo, ouve-se
porque eu sou mais do que os nomes que me podes dar
dá-me espaço para te fazer acreditar
e aqui sim, a atonomia conquista o seu lugar, sem que com isso a segurança de uma ligação de confiança se tenha de perder.


Ouve bem
Aqui é o espaço onde não se pode existir
Sou parte do resto de quem não se quer lembrar
Preciso de ajuda para resistir... vem-me buscar
Sou eu que te peço, vem aqui
[...]
Como vens
Sei que com tempo vou poder saber seguir
Tens um espaço onde posso descansar
Porque há sempre alguém que dá tudo o que tem
Sou eu que te chamo, estou aqui

Tiago Bettencourt, "Ouve bem" (2008)
interpretada por Tiago Bettencourt e Cool Hipnoise


Relembro que as músicas são criações originais [ou não!] e vão sendo disponibilizadas na página UPA08
do site da Encontrar-se, onde se pode ouvir a música gratuitamente e fazer o donwload mediante um donativo.

imagem

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quarta-feira, junho 25, 2008

Gato Preto [1]



Hoje não tinha grande saída, entre a Alemanha e a Turquia era indiferente quem seguia para a final.

Amanhã o Gato Preto torce forte e feio pelos 'nuestros hermanos'. Olé...

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Coisas que vale a pena descobrir

Aqui descubro isto.

Sem me deter sobre o protagonista (que aliás conheço mal) este trabalho está bem feito e merece divulgação.

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Cumplicidades que fascinam

Isto ajuda a perceber porque foi a mulher, e não o homem, a escolhida para carregar os filhos no ventre. E vice-versa.

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terça-feira, junho 24, 2008

18 990 ???!!!...

Quem são as dezoito mil novecentas e noventa pessoas que jogaram no totobola da semana passada?...

1. Hibernians FC - NK Gorika
2. FC Mika - FC Tiraspol
3. Neftchi Baku - FC Nitra
4. MKS Carc. - S.Soligorsk
5. FK Ekranas - Trans Narva
6. HB Torshavn - Elfsborg
7. Bohemians - Rhyl FC
8. Lisburn Dist. - Tps Turku
9. Riga - Fylkir
10. Botafogo - Portuguesa
11. São Paulo - Sport
12. Cruzeiro - Figueirense
13. Ipatinga - Flamengo


O totobola é um daqueles fenómenos que devia ser sazonal!...

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O melhor jogador do Euro 2008


Como nesta altura do campeonato já ninguém quer ouvir falar de futebol (pelo menos é assim que nós achamos que deveria ser), resta apenas anunciar que, de acordo com a sondagem publicada aqui no Geração Rasca, foi o Cristiano Ronaldo quem foi considerado o jogador mais giro do Euro 2008. Podemos acrescentar que também o elegeríamos o melhor bluff do Europeu, mas isso já era estar a falar de futebol, que, como começámos por dizer, é algo sobre que já ninguém quer ouvir falar.


Leonor e Carlota

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Tão bom como o Gato Fedorento

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E Porque Há Coisas Que São Como São

The Boss

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segunda-feira, junho 23, 2008

há senhoras na sala...

No Puorto, para além do sutuaque, da pronúncia e afins, há um outro ponto bastante característico que é a dibersificaçom dos sinais de pontuaçom. As bírgulas e os pontos ganhom som e discorrem de forma natural no discurso falado por meio de tudo o que é palabrom. Num é insulto, nem má criaçom, é apenas um bernáculo particular.

E isto bem a propósito da dibulgaçom do DBD da peça Bai no Batalha!, do Teatro de Marionetas do Puorto, que, apresentado em 1993, passaba em rebista a realidade social, cultural e política do Puorto e do país. E porque bem isto a propósito?... Espreitem no YouTube a cena do Fredo Brilhantinas [1a parte] [2a parte] que queria obter na “cambra municipal do puerto a licença de arrumbador de biaturas ligeiras” e já bom perceber...

Os senhores do TMP adbertem: a crítica a este espectáculo, publicada no jornal Público, da autoria de Manuel Juom Gomes, intitulaba-se “Os bonecos mais malcriados do mundo” e dizia entre outras coisas: “Bai no Batalha!” é, acima de tudo, a linguagem forte, cum mais obscenidades por minuto do que todas as rebistas do Parque Mayer tiberom nos últimos anos. Por isso, se é susceptíbel, aconselhamos que num beija.


Bom Som Juom para tuodos !carago!


O DBD (duplo) está à benda no Teatro de Marionetas do Puorto - na sede, por telefone ou e-mail -; custa 15€ e a sua benda num tem intuitos comerciais, destinando-se apenas a dibulgar a actividade do TMP.

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Dicas Cor-de-Rosa

Com a chegada do Verão convém também que se comecem a preparar para fazer boa figura quando responderem àqueles inquéritos feitos pelas revistas e jornais de referência.

Na resposta à pergunta sobre que livros vão levar para férias, por exemplo, nada de Doris Lessing ou Philip Roth, nem pensem no MST e esqueçam definitivamente o Paulo Coelho; este ano o que está chiquérrimo é dizer que o livro que repousa na mesinha de cabeceira da casa da Comporta, ou ao lado da espreguiçadeira do monte alentejano é: o Tratado de Lisboa.

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sábado, junho 21, 2008

Gato preto


Ora vamos lá ver:
Torci por Portugal... já foi.
Torci pela Holanda... já foi.


Amanhã vou torcer pela Itália...

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festa na rua...

Do Santo António ao São Pedro, passando, obviamente, pelo São João, a Rua Cândido dos Reis (no Porto) fecha-se ao trânsito e recebe um programa diversificado de actividades todos os dias depois das 20h e aos fins-de-semana durante todo o dia.

Na baixa portuense, mesmo ao lado dos Clérigos, a festa sai à rua, mais uma vez!

Hoje, às 22h, temos Pé Na Terra, um projecto da inbicta na área da música tradicional.

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sexta-feira, junho 20, 2008

Jogar à Cabra-cega?

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T.P.C.



Ler este texto do Luís Naves.


Imagem daqui.

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Siga com o Euro

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Fim-de-semana à vista

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Novos interesses


...esta tendência de regresso do estampado vichy está o máximo!




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quinta-feira, junho 19, 2008

Tristezas (2)

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Tristezas

Em 2010 é que é. Para já fica assim:
Obrigado Luiz Felipe Scolari.
Obrigado Selecção Nacional.

A partir de amanhã às 12:12 passo a ser adepto incondicional da Holanda. Até lá vou ali ao lado lamber umas feridas e já volto.
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Este homem é um Senhor!



Ronaldo põe a Bola à frente de Nereida, Correio Manhã de 19-06-2008

Craque diz que não tem nenhuma relação séria e só pensa no futebol

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Parabéns, Chico!

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Sempre a aprender



Na modalidade, já conhecia a morte súbita. Agora fiquei a saber que também existe a morte estúpida.

Imagem daqui.
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Até os comemos

Os melhores - e mais bem pagos - jogadores de futebol do mundo realizam amiúde jogos com as receitas a reverterem para o combate à fome e à miséria. Mas são esses mesmos jogadores que sempre que têm de negociar os seus contratos, impõem cláusulas ou estabelecem moradas de paraísos fiscais onde os seus milionários prémios de jogo ficam isentos de impostos, acabando assim por fazer com que as pessoas mais desfavorecidas da sociedade fiquem sujeitas a uma maior carga fiscal.
E depois deste momento de grande moralismo cívico, resta-me perguntar à Cristina como se traduz para português «até os comemos» e, posteriormente, pedir à Leonor que faça o favor de traduzir a expressão daí resultante para o alemão. Para que logo à noite a possa utilizar para apoiar a equipa dos cem milhões.

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o golo de bola parada...

Um golo de bola parada é etimologicamete um paradoxo. O golo implica a passagem da bola para lá da linha de golo, ou seja implica movimento, portanto, ficamos assim com uma espécie de movimento parado... que é uma incongruência!

Por vezes, surgem conversas interessantes... com aqueles que não sabem o que é um fora-de-jogo...

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quarta-feira, junho 18, 2008

Da literatura...

Coisas que ditas a frio fazem sempre sucesso numa tertúlia de poetas, mais ou menos, desconhecidos:

Florbela... Espanca-me!

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Ich Liebe Dich

Dona Melancia e Dom Melão assistem ao Portugal-Suiça
Dona Melancia - Meu bem, 'cê consegue imaginar rapaz tão prendado na técnica de bola?
Dom Melão sisudo e de testa franzida
Dona Melancia - Benzinho, eta jogada boa, não sei como aqueles moleque resultam tão bem.
Dom Melão bebericando agitadamente seu chope
Dona Melancia - Meu bem, esse árbitro aí é d'uma elegância. E o Velosinho? Veja só como esse cara joga bem de bola, esse home é só técnica.
Dom Melão roendo unha
Dona Melancia - Xiça! Meu bem, veja como esse cara tem alvo definido. Inventam tanta coisa, benzinho, podiam inventar baliza movediça.
Dom Melão acariciando barba, desassossegado no cadeirão, bebericando cerveja, erguendo-se em direcção ao televisor e voltando para seu lugar.
Dona Melancia - Meu bem, sua companhia 'tá m'entusiasmando mas 'tou precisando de suprir umas necessidade intelectual.
Dom Melão erguendo seus braço e gritando: pô, esses cara tão dando dó!
Dona Melancia - É benzinho, 'cê tem razão, esses homem 'tão d'arrasar!

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terça-feira, junho 17, 2008

Futurologia da treta*

França e Itália fora do Euro.

*Título actualizado às 21:43

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Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades….

Com as conversas sobre o referendo irlandês voltou o argumento de que certas decisões não deveriam ser referendadas, devendo antes ser deixadas unicamente ao cuidado de governantes e legisladores. Diz-se que a União Europeia não teria sido possível, nem atingidos os patamares em que hoje se encontra, se no seu caminho se tivessem feito referendos sobre os temas mais importantes.

O argumento é antigo e deverá ter a sua origem no tempo em que os governantes europeus eram reconhecidos como elites, e a generalidade das pessoas não tinha dificuldade em deixar os seus destinos nas mãos destas proeminentes figuras. Hoje, há que admitir, é mais difícil reconhecer a autoridade intelectual e moral das elites em personagens como o nosso engenheiro dos projectos piratas, nos manos polacos ou no sorridente Berlusconi (só para citar de cor).

Além disto poder-se-á gostar ou não mas a forma como hoje as pessoas interagem com a informação é muito diferente do que era há 50 anos atrás, e continua a mudar a velocidades impressionantes. E no entanto não vimos os políticos europeus a tentarem seriamente adaptar a sua forma de fazer politica a estas novas realidades. Nos EU acho que eles já perceberam a situação um bocadinho melhor e o Obama, por exemplo, conseguiu donativos recorde através das suas várias presenças na Internet.

O fenómeno não é exclusivo da política. Hoje quase ninguém aceita de barato o diagnóstico do médico sem vir para o google confirmar o que se diz por aí sobre o tema. E é fácil encontrar outros exemplos nesta ou noutras áreas em que a exigência de mais informação (em quantidade e não necessariamente em qualidade, diga-se) é uma tendência em crescendo. Tendência que não pode nem deve ser ignorada também pelos nossos políticos. E bastava que desta vez tivessem feito a coisa com um bocadinho mais de empenho, e hoje não estaríamos nesta desconfortável situação.

Pela minha parte fico à espera de poder mandar um five ao José Sócrates; afinal ele é um porreiro, pá!

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o fora-de-jogo

Gritos junto da televisão. Corro para ver...

- Então foi golo ou não?
- Não... Ou melhor, a bola entrou mas o árbitro anulou.
- Fora-de-jogo?
- [espanto] Sim... Tu percebes disto!


O fora-de-jogo é a entidade máxima na selecção natural dos que percebem ou não de futebol. Saber o que é um fora-de-jogo faz-nos - a nós, mulheres - ganhar automaticamente um novo estatuto.

Nunca percebi muito bem a dificuldade de entender o fora-de-jogo... É só contar... até dois! Pronto, há também o momento do passe, a linha da bola e a influência no lance... Mas, para sair instantaneâmente do patamar da profunda ignorância onde nos tomam os homens, acho que o contar até dois em situações plausíveis já é suficiente.

Vamos lá, todas juntas: primeiro aprender a dizer fo-ra--de--jo-go. Isto já dá pontos! Segundo, só dizer isso em relação à equipa atacante. Terceiro, esperar por um momento em que um avançado aparece sozinho perto da baliza. Até pode nem ser, mas levantar a dúvida de que pode ter sido dá uma carrada de pontos. Num nível mais avançado, aprendemos também a contar defesas: ora, 1-2... é melhor ficar calada; 1... hummm... falta o outro... altura para lançar um discreto «e não estava fora-de-jogo?» É claro que pode continuar a não ser, mas já mostra um nível de conhecimento muito à frente, surpreendendo os homens presentes que se acham senhores supremos das regras de jogo.


Depois quando, finalmente, até achamos que já percebemos disto, e que até é básico... aparecem coisas des-tas...


Entretanto, andei à procura da letra da lei para ver o que a torna assim tão complicada e achei isto, no site da FIFA: Interactive Guide to Offside Law 11 - É um bocado demorado, mas tem um senhor a falar e tem bonecos e tudo! Aqui assinala-se. Aqui não se assinala. Aqui sim. Aqui não. Divertido!

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segunda-feira, junho 16, 2008

Taninos e rockalhadas

Nem só de futebol vive o homem, ora ide ler.
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Empate técnico, digo eu

Enquanto que por cá temos o 'hábito' de chamar pessoas já falecidas para consultas médicas, do outro lado do Atlântico o 'american way' funciona em pleno e bem cedo na vida das pessoas.

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domingo, junho 15, 2008

Uma questão de Raça

Imagem via: Clube do Podengo Português

Mas que interessam as reflexões científicas, ainda que talvez demasiado optimistas? De certeza que as considerações de Pagel não pesaram na distraída afirmação do prof. Cavaco. E não pesaram na fúria com que cidadãos honrados da estirpe de um Fernando Rosas a denunciaram. O episódio não passou de um pretexto para a extrema-esquerda praticar o seu desporto favorito: apontar o dedo a "fascistas".
Já agora, e dado que ócio não lhes falta, lembro aos vigilantes que condenar as referências à raça não basta. Só a designação actual do Dez de Junho encerra uma série de alusões discriminatórias. Mesmo sem nos inquietarmos com a ofensiva designação do "Dia de Camões", uma prepotência colonialista que omite inúmeros vultos literários da lusofonia, de Pepetela a Mia Couto, convém notar que "Dia de Portugal" é de um nacionalismo atroz e que "Dia das Comunidades Portuguesas" é pura xenofobia.
Se eu fosse o prof. Rosas, não descansava até corrigir a coisa para Dez de Junho, Dia da Terra e da Humanidade em Geral. Isto se não se ofender os extraterrestres, em que o prof. Rosas muito provavelmente acredita.


Alberto Gonçalves, DN, Raça Maldita

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Ver ao longe


Ne nous dissimulons pas, l’idée de l’unité européenne est d’abord une conception d’homme raisonnable, ce n’est pas d’abord un sentiment populaire.

Raymond Aron (1905-1983), filósofo, sociólogo e comentador político francês


Imagem daqui.

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Os nomeados em versão chique-desportiva

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Ao vivo e a cores

Sem nike, sem reebok e sem photoshop.
Melhor assim?

Imagem daqui

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sábado, junho 14, 2008

Ó Cristiano, chega aqui

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sexta-feira, junho 13, 2008

E este, que tal?

Thierry Henry

Imagem daqui

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Desassossegos

Não conheço prazer como o dos livros, e pouco leio. Os livros são apresentações aos sonhos, e não precisa de apresentações quem, com a facilidade da vida, entre em conversa com eles. Nunca pude ler um livro com entrega a ele; sempre, a cada passo, o comentário da inteligência ou da imaginação me estorvou a sequência da própria narrativa. No fim de minutos, quem escrevia era eu, e o que estava escrito não estava em parte alguma.

Bernardo Soares, O Livro do Desassossego

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O melhor jogador do Euro 2008

Nos últimos dias, enquanto fomos publicando fotografias de quinze jogadores de futebol, convocámos o Alto Comissariado para a Selecção do Melhor Jogador do Euro 2008.

Este Alto Comissariado é composto por um júri altamente qualificado e de muito bom gosto, oriundo das mais variadas representações/áreas blogosféricas: a Teresa do Sem Pénis nem Inveja, uma verdadeira connaisseuse dos mistérios masculinos, a Sinapse dos Postais de BXL, mulher de aquém e de além-mar que já esteve lado-a-lado com Robert Redford, a Mónica Lice do Mini-Saia, para que estilo e elegância não faltasse, a Luna da Crónica das Horas Perdidas, para uma perspectiva fresca e jovial da rapaziada, a Ana Vidal da Porta do Vento, com a harmonia e bom-gosto que a caracterizam, a Adriana do A Senhora Sócrates, uma classicista convicta que se prontificou a seleccionar o Adónis do esférico e, claro, as quatro bloggers residentes do GR.

Com base nos referidos quinze jogadores, o júri elegeu os cinco cujos nomes estarão a partir de hoje e durante uma semana na barra lateral deste blogue, para que os leitores elejam aquele que reúne melhores qualidades. Agradecemos antecipadamente a participação activa de todos.

A quem também muito agradecemos é ao Alto Comissariado composto pelas já referidas bloggers, cuja disponibilidade, simpatia e solidariedade nos permitiu atingir o Top 5 em tempo útil.

Posto isto, os nomeados são, na ordem por que se apresentam nas imagem abaixo: Arne Friedrich (DEU), Cristiano Ronaldo (POR), David Odonkor (DEU), Miguel Veloso (POR) e Thierry Henri (FRA).


Aos leitores a eleição do melhor!


(Leonor e Carlota)
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Assim até eu ficava verde!

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Plano C







Foi Porreiro, Pá!
É F****o, pá!

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Encruzilhada

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alguém me explica?...

Já alguém tinha reparado que a UEFA mudou a estrutura dos jogos para as meias-finais? Se calhar já todos sabiam, mas eu só me dei conta disso ontem...

Ora, então é assim: nos quartos-de-final, joga o grupo A com o B e o C com o D - até aqui tudo bem. Mas nas meias finais, ao invés de cruzar os grupos, como era antes (A/B - C/D; A/B - C/D), decidiram agora manter a separação, jogando novamente A/B - A/B e C/D - C/D. Isto faz com que haja, logo à partida, uma separação em dois blocos, dizendo-nos de antemão que nunca irá haver uma final entre equipas dos grupos A e B ou entre equipas dos grupos C e D. Neste caso, independentemente dos resultados, nunca teremos uma final Portugal-Alemanha ou França-Itália, por exemplo.


antes
e
depois



Eu sei que isto é apenas uma parovoíce, mas serei eu a única a não perceber o porquê da mudança do sistema?! O que se ganha em separar as equipas em dois blocos estanques?... Alguém me explica?...

É parvo - eu sei - mas estou indignada! Até porque cá em casa temos um quadro para ir seguindo os percusos das equipas e, com esta mudança, vou ter de fazer um novo... Acho mal ninguém me ter pedido autorização para alterar a estrutura! =)

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Fim-de-semana à vista

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Ou este. Nunca se sabe...

Johnny Heitinga

Imagem daqui.

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E que tal este?

Nuno Gomes

Imagem daqui

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Recomenda-se

A Egoísta lançou uma edição comemorativa dos 120 anos do nascimento de Fernando Pessoa que é um luxo. Magnífico o texto assinado por Hélia Correia.

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quinta-feira, junho 12, 2008

Olhó manjerico!


Nesta noite de Santo Antonio
Vou saltar para a praça,
Bailar aqui com os Rascas
Que é tudo gente de boa raça.

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Chá. Ou a falta dele.


Pois parece que a falta de classe com falta de classe de paga. Digo eu, que nunca achei piada a ensaboadelas em público. É que se aos 23 anos de Cristiano Ronaldo falta maturidade, aos 45 de Ian Wright falta assunto para escrever. O que será menos normal?

Notícia via A Fábrica.
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A raça de Deco e Pepe

A sério que tinha prometido a mim mesmo que não falava mais nisto mas se os políticos podem eu também posso... Deco e Pepe, rapazes jeitosos na arte do pontapé na bola, nasceram brasileiros, escolheram ser portugueses para assim poderem ser chamados à Selecção Nacional. Scolari, seleccionador de Portugal, chamou-os. No passado dia 10 de Junho, o 'Dia da Raça' como lhe chamou o Presidente da República Cavaco Silva, não fez sentido para estes dois jogadores portugueses. Pintem como quiserem este quadro, vão buscar as frases mais célebres aos mais distintos escribas mas a verdade é que Cavaco Silva deu o mote para que a extrema-direita portuguesa se possa deleitar com a conquista do regresso ao passado. Está dado o melhor exemplo sobre a forma como Salazar foi votado 'o maior português de todos os tempos'. O silêncio é agora a derradeira arma para apagar da memória a gaffe - dizem uns, ou o saudosismo de outros tempos revelado por Cavaco Silva - dizem outros, daqueles tempos em que andava por cá "a velha senhora".

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Ou, quem sabe?, este.

Raúl Albiol

Imagem daqui.

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Talvez este

David Odonkor

imagem daqui

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Invenções


Puxe pela imaginação e escolha a sua cobaia para dar uso a este magnífico gadget.
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xiça, que já uma pessoa não pode estar sossegada!


depois dos clooneys, pitts e alikes agora é o Zé Mourinho que também quer ir viver para o Lago Di Como.

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quarta-feira, junho 11, 2008

Special Scolari is the One

O anúncio feito hoje pelo Chelsea chega na pior altura para Gilberto Madaíl. Se em clubes dos distritais de futebol os treinadores se costumam acotovelar para serem os 'senhores que se seguem', consigo imaginar os telemóveis do presidente da Federação Portuguesa de Futebol por esta altura. Também consigo imaginar a enésima entrevista do 'faraó' Manuel José à Bola ou ao Record a dizer "por tudo o que já fiz mereço ser seleccionador nacional". Deus nos livre e guarde de tal sorte...

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A raça portuguesa

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E que tal este, de costas?

Morgan de Sanctis

Imagem daqui.

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Scolari arranjou uma nova santa e até dorme com ela*

Segundo uma determinada Banca estes são os títulos dos jornais de hoje:

"Polícia vai escoltar camiões para garantir gasolina" - Diário de Notícias;
"Bloqueio seca bombas de gasolina e esvazia prateleiras" - Jornal de Notícias;
"Gasolina e supermercados perto da ruptura" - Público;
"Bombas de gasolina estão sem combustíveis" - Primeiro de Janeiro;
"Morte na estrada enfurece Sócrates" - Correio da Manhã;
"Camionista morre atropelado mas paralisação vai continuar" - Destak;
"Razões do sucesso" versus "Protestos continuam na estrada" - Metro.

JPP no Abrupto falou na ilegalidade da paralisação e algures na corrente de alienação.
Curiosamente a massa medíocre alienada e pouco educada está do lado dos camionistas.
Como é que os habitantes de um determinado estado, fundado na legalidade, se encontram mais preparados para se moverem no mundo da ilegalidade?
Se legalidade é, para alguns mortais, estar dentro da lei, é, para outros, estar dentro da lei rodeado de escritórios de advogados que interpretam a lei a favor de "uma determinada causa" (Miguel Sousa Tavares, Expresso, 8/06/2008, falou-nos sobre um determinado tipo de legalidade a de Joe Berardo, por exemplo).
Legalidade pode ser, portanto, tão (in)oportuna quanto a ilegalidade.

* - e o 24 horas ganhou o prémio "Meu Deus, estou grávida! Mas, quem é o pai?".

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Yes We Can!

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Hoje? Este claro...

Cristiano Ronaldo

imagem daqui

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A Arte de Ser Português

«Raça»: repositório de “um certo número de qualidades electivas, (…) próprias de um Povo, organizado em Pátria, isto é, independente, sob o ponto de vista político e moral”.

Pascoaes, Teixeira (1915), A Arte de Ser Português, Lisboa, Assírio & Alvim, 1991.

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Gaffes de Sérgio Godinho

De Coração e Raça

“Sou português de coração e raça
Não há talvez maior fortuna e graça”

Sou português de coração e raça
meio século comido pela traça
fechados numa caixa
e agora ou vai ou racha
e agora ou vai ou racha

Agora vamos é ser
donos do nosso trabalhar
em vez de andar para alugar
com escritos na camisa
e o dinheiro que desliza
do salário para a despesa
compro cama vendo mesa
deito contas à pobreza

Sou português de coração e raça
meio século comido pela traça
fechados numa caixa
e agora ou vai ou racha
e agora ou vai ou racha

Agora vamos é ser
donos do nosso produzir
em vez de ter que partir
com escritos numa mala
e a idade que resvala
do nascimento para a morte
vou para o leste perco o norte
e o meu corpo é passaporte

Sou português de coração e raça
meio século comido pela traça
fechados numa caixa
e agora ou vai ou racha
e agora ou vai ou racha

Sérgio Godinho

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Não procurem mais!

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E esta?...

Laisa Andrioli, avançada do Inter.

foto

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Gaffes do Google

Fotografia: Vasco Carvalho

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terça-feira, junho 10, 2008

dia de...

Estava eu à procura de inspiração para falar do Dia de hoje - para além da raça do nosso presidente - quando, momentos antes da minha fantástica ligação internética falhar, fazendo o cruzamento de palavras como Portugal e Camões, achei umas referências a Agostinho da Silva... O Quinto Império do Poeta afincadamente defendido pelo pensador... Remexi mais umas coisas e ainda da boca de Agostinho da Silva ouvi...

Que todo o mundo seja Portugal!

Hummm... Acho que o post de hoje vai por aqui... Entretanto, o computador sem ligação deixa de ser útil, por isso, levanto-me em busca de «Agostinho da Silva - A última conversa»... Folheio, fazendo uma leitura diagonal...
Os Portugueses pensavam o seguinte: quero lá saber se o Camões coxeava de um lado ou não, se roubou ou não roubou as mulheres dos amigos, se enjoava a bordo ou não enjoava! O que eu quero é ler os seus sonetos, não é assim, porque o resto tanto me faz. Se o homem tinha os olhos de uma cor ou de outra, era indiferente, porque o importante era que aqueles sonetos eram os dos Lusíadas, não é assim?
Pronto, vou falar de Camões nas palavras de Agostinho! Viro a página e leio:
Eu acredito na ideia de Vieira. O Padre António Vieira, quando andava no seminário, contrariando os professores, tinha lido nos Lusíadas o Canto IX, o da «ilha dos Amores», que os professores proibiam nesse tempo, como alás ainda era proibido aos meninos até há pouco. Vieira leu tudo aquilo e disse: este Camões é de raça!

Desisto... parece que hoje estamos condenados a falar todos no mesmo...

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Não. Este!


Vedran Corluka

Imagem daqui.

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Raças

A sorte dos gatos cá de casa. Raça: Europeu Comum. Quem puder dizer o mesmo que levante a pata...

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Gaffes de Fernando Pessoa



















VIRIATO

Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memoria em nós do instincto teu.

Nação porque reincarnaste,
Povo porque resuscitou
Ou tu, ou o de que eras a haste –
Assim se Portugal formou.

Teu ser é como aquela fria
Luz que precede a madrugada,
E é já o ir a haver o dia
Na antemanhã, confuso nada.

Fernando Pessoa, Mensagem

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