Armistício
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Já há algum tempo que não assistia a um concerto (olá Cristina!).
A música sempre fez parte da minha vida, sempre senti curiosidade (na adolescência mais que agora, o tempo é outro) em saber quem anda a fazer o quê, postura essencial para nos mantermos actualizados seja em que domínio for.
Há dias surgiu um convite irresistível para assistir a um concerto de Mariza, no âmbito da tournée Terra, patrocinada pela Caixa Geral de Depósitos, e lá fui eu.
Notas sobre o concerto:
- se os números da organização forem verdadeiros encontravam-se no recinto 60.000 pessoas;
- a Mariza que eu vi era uma formiga bem acompanhada e arranjada;
- as pessoas que me rodeavam? Lisboetas que estavam de férias na província, entre outros, e uma adolescente algo irritante que levou grande parte do concerto a tecer considerações altamente “qualificadas” acerca da actividade fadista.
- o alinhamento musical da tourné privilegiou essencialmente músicas mais antigas.
- destacaram-se os temas: “Nem às paredes confesso” (com o público a acompanhar); “Ó Gente na Minha Terra” (a cantar no meio do público); “Rosa Branca” (acompanhamento do público); “Barco Negro” (extraordinária), “Diga lá ó Senhor Vinho”, “Feira de Castro” (ambas um exercício de alegria e vivacidade).
- nota negativa: o exagero do timbre no “Fado Primavera”. Os ahhhhs intermináveis pretendem revelar perícia vocal, mas tornam-se maçadores.
- Mariza aprendeu com Amália que um artista para ser verdadeiramente popular precisa de cantar para o povo profundo, daí que o folclore deva fazer parte do alinhamento (Feira de Castro e Diga lá ó senhor vinho – lá estavam). Talvez a razão de ser da sua popularidade também resida nesta postura, mas também porque é das poucas fadistas da nova geração cuja digressão contempla as feiras comerciais/industriais do país.
Já há muito tempo que não estava cerca de uma hora e meia a ouvir alguém cantar, no meio de tanta gente e com tanto gosto.
Pelo facto de me teres seduzido a sair do casulo: Bem-hajas Mariza!Etiquetas: Fado, Mariza, música em festa
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O homem tem dentro dele uma espécie de snoopy que chega a casa e se senta no sofá a ler o jornal, a ver televisão e que ninguém lhe fale nem de dinheiro nem de problemas - ter o seu tempo - e a mulher deve respeitar isso porque é da genética masculina.
Os homens não têm aquela mola que nós temos dentro de nós que às 20h levantamo-nos onde quer que estivermos a ver o telejornal e vamos para a cozinha fazer o jantar.
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milhões de pessoas queixam-se por não terem o que comer ou água para beber; os palestinianos queixam-se porque não os deixam construir o seu próprio estado; os tibetanos queixam-se da repressão chinesa; os albaneses do kosovo queixam-se do orgulho sérvio que os coloca como seres inferiores; os católicos da irlanda do norte queixam-se por serem obrigados a servir um estado que não consideram o seu; os homossexuais queixam-se por não terem os mesmos direitos civis do que os outros; os ciganos da quinta da fonte queixam-se porque têm que viver com os pretos; e por aí em diante, numa lista que bem facilmente se tornaria interminável….
as mulheres queixam-se porque os homens não baixam o tampo da sanita!
do you really think you’ve got a case?
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Artur Fernandes mais contido, Filipe Ricardo mais expressivo (com a sua concertina-baixo "gigante"), Filipe Cal mais enérgico e Francisco Miguel mais concentrado fazem soar as notas e os foles das suas concertinas em viagens e paisagens sonoras diversas, musicando silêncios e movimentações ainda por descobrir... - Danças Ocultas!
E, no domingo, em Porto Covo, vi-me no meio de um público que soube acolher e aplaudir, acompanhando os momentos mais enérgicos e respeitando os momentos mais introspectivos.
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Nas leituras de fim-de-semana apeteceu-me fazer um exercício algo simplista, comparar duas primeiras páginas de dois semanários: Expresso e Sol e tentar perceber que tipo de mensagem ideológica perpassavam.
Primeira página do Expresso:
“A vida de António Estrela autor do tiroteio de Loures” – tema: violência, insegurança.
“O que a bolsa perdeu dava para dois aeroportos e dois TGV… e ainda sobrava” – inocentemente surge antes deste título a palavra Crise (cinzento claro) – tema: crise económica.
“Plano tecnológico exportado para a Venezuela” – apologia do governo a competir no mercado global, como uma empresa. Tema: globalização
“Deputados visitam central nuclear” – tema: energia. Globalização: competição, investimento.
“Cavaco promulga acordo ortográfico” – tema: Portugal. Língua normalizada como oportunidade de negócio.
“Passos Coelho diz-se ‘excluído’ do PSD” – tema: político liberal.
“Fim do voto por correspondência” – tema: emigrantes.
“CDS foi o mais produtivo na AR” – tema: política liberal.
“Vieira de Carvalho critica ministro” – tema: oposição ao governo.
Primeira página do SOL:
“Manuela Ferreira Leite – Aeroporto de Alcochete é irreversível” - tema: investimento. MFL direita com consciência social.
“Mário Lino força Fernando Pinto a ceder na TAP” – tema: política laboral. ML esquerda e consciência social.
“Portugal arresta bens de Jean-Pierre Bemba” – tema: justiça e direitos humanos.
“Carta a El-Rei Dom Manuel sobre o Achamento so Brasil” – colecção de clássicos portugueses contados às crianças. Tema: cultura portuguesa.
“Rui Moreira fala da sucessão de Pinto da Costa” – tema: norte versus sul
“Santana desafia Portas a esclarecer falsidade” – tema: confronto político
“O que é a terapia quântica” – tema: ambiente?
“Líder da ONU escreve sobre salvação do Planeta” – tema: ambiente.
1.ª hipótese de trabalho: será que o Expresso se pretende assumir como representante do liberalismo económico e o SOL representante da direita mais conservadora e com consciência social?
Quais são os políticos que simbolizam estas correntes?
- no PSD Pedro Passos Coelho, e, obviamente, Paulo Portas (ambos na primeira página do Expresso na coluna da esquerda, letras pequenas, assumidamente?).
- no PSD MFL simboliza a direita conservadora com consciência social (assumidamente pois aparece em destaque em fotografia de perfil – o perfil dissimula a idade de MFL?)
2.ª hipótese de trabalho: a cisão entre José António Saraiva e Francisco Pinto Balsemão terá sido uma cisão de linha ideológica do semanário Expresso?
3.ª hipótese de trabalho: quais são os valores veiculados pelo Expresso e pelo Sol?
Expresso – notícias ao serviço da economia globalizada? Indivíduos, consumidores e não cidadãos?
Sol – notícias ao serviço do confronto político, dos valores éticos e de Portugal? Consciência social, ética, o questionar de posições rígidas?
Agora, se não se importam vou ali dar um mergulho que a teoria da conspiração está prestes a tornar-me numa cidadã “deslumbrada com o poder mediático do GR” (ver “Ter razão não basta” de Fernando Madrinha, p. 9, Expresso) ou de como o “Novo Expresso” pretende veicular a ideologia democrática “Para ter razão basta calar o bico”?Etiquetas: Dossier Pelicano, O pecado mora ao lado, vou ter saudades destas análises políticas (mas só mesmo das análises)
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Nestas discussões sobre a dita Guerra dos Sexos é corrente, e eu sou o primeiro a admiti-lo, concluir sobre a superioridade das mulheres em praticamente todas as áreas. Digamos que, para além da força bruta, muito pouco resta onde os homens consigam afirmar a sua superioridade.
No entanto também é voz corrente afirmar que o mundo é dominado pelos homens. Ora aqui a bota não bate com a perdigota! E como nós não andamos por aí à chapada ao mulherio a explicação deve estar em outro lugar.
E a minha explicação é muito simples: está no colectivo! Em doses individuais as mulheres até podem conseguir superar os homens em quase tudo, mas numa dinâmica de grupo não têm hipóteses. Enquanto que os homens desenvolveram uma consciência corporativa, as mulheres não perdem uma oportunidade para se chamarem cabras* umas às outras.
*passe a ofensa! inspirado num spot publicitário em que a copywriter foi muito provavelmente uma mulher.
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Comenta o entrevistador
- Mas João, aquilo até parecia a Faixa de Gaza!
Responde o entrevistado
- Ó Mário também não exagere! Eles não tinham mísseis…
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Etiquetas: A Causa Deles, E não falei do Ali Bakhtiari, Eles não acreditam em Bruxas e eu não acredito no Pai Natal, José Sócrates
ou
A entra em conflito permanente com B, C, D, E, …, razões mais plausíveis: mudanças de prioridades, solicitações de ajuda técnica entre outras…
A mitologia feminina e masculina é extraordinariamente rica e diversificada, felizmente. A sociedade Ocidental sempre ousou atribuir papéis irreverentes tanto aos homens como às mulheres. Ao longo dos tempos assistimos à assumpção de um papel cada vez mais tradicionalmente masculino, pelas mulheres, e vice-versa, pelos homens.
É comum assistirmos a conversas entre A e B cujo conteúdo é o seguinte:
“João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.”
Carlos Drummond de Andrade, Quadrilha
Ou
“João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.”
“Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o
cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de excepção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora
de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário
do amante exemplar com cem modelos de cartas
e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc.
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.”
O segundo poema de Manuel Bandeira é utilizado pelo elemento A, defensor do acordo ortográfico e B contra-argumentando com um poeta clássico ou com a exemplar literacia dos ingleses e a sua Bíblia canónica.
Reside aí a sua especial apetência por homens e mulheres contrários, é que tanto uns como outros são… mais mitológicos.
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Agora que é a nossa vez de ter um treinador giraço pode ser que este ano seja o tal!
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A democracia é o melhor dos regimes até prova em contrário, ouve-se por aí.
A democracia é o melhor dos regimes até ao debate-detergente de questões como:
- a qualidade da justiça
- a qualidade da educação
- a qualidade da saúde
- a …
enfim, a qualidade dos sistemas de apoio aos diversos estratos sociais cujos problemas são profundamente debatidos em cimeiras do G8, G7, europeias, africanas, etc.. As tais cimeiras dos donos do mundo e em que se resolvem, muito pragmaticamente, as tais questões compressoras.
Perante o estado actual da democracia uma questão-detergente surge no horizonte: estaremos perante a apoteose de um sistema político?
O sistema monárquico afundou-se nas malhas da corrupção e inaptidão para integrar e resolver os problemas da maior parte dos seus serviçais. A democracia parece afundar-se no faz de conta do espectáculo, previamente produzido pelo sistema oleado de uma qualquer produtora independente.
Será que as classes sociais “emergentes” de todas as épocas não terão de se aperceber que a sua “tranquilidade” depende tão só de uma certa “solidariedade” redistributiva?
Ou deveremos continuar a assistir impávidos e serenos à violência, corrupção, estrangulamento e queda de mais um sistema político de organização da sociedade?
E a escoltar as investidas “hollywoodescas” de quem está perfeitamente convencido de que a violência não tem absolutamente nada a ver com a defesa de determinada ideologia ou "desorganização" económico-social.
Se calhar o Platão tem razão: o melhor é continuarmos presos na caverna, fazendo de conta que o mundo lá fora é algo que não nos pertence.
Enfim, como qualquer dependente comum e com a vantagem de exercitarmos um vício individualista.
Qualquer coisa como a apoteose dos indivíduos e das suas irrealidades.
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