Microondas
Há algum tempo atrás assisti incrédula a uma definição muito especial, o significado alternativo da palavra microondas no Rio de Janeiro, qualquer coisa do género:
"enrolam um cara em arame farpado, regam com gasolina e o colocam dentro de uma fila de pneus, depois incendeiam ele".
O carioca que explicitava o significado desta palavra sorria, brincava e murmurou no fim: "é, tem muita violência no Rio, muita violência mêmo, a gente se acostumou a ela."
Ao que parece a banalização da violência extrema aliada à relatividade da noção de mal são duas constelações de resolução muito complicada, um dos seus principais problemas reside na concepção ideológica da sociedade e o politicamente correcto da esquerda (desculpabilização dos criminosos, multiculturalismo) e da direita (o relativismo de soluções reivindicadoras de mais segurança alheadas dos contextos).
Nota: Neste momento devoro uma obra fabulosa:
NEIMAN, Susan (2005). O Mal no Pensamento Moderno uma História Alternativa da Filosofia. Lisboa: Gradiva.
"enrolam um cara em arame farpado, regam com gasolina e o colocam dentro de uma fila de pneus, depois incendeiam ele".
O carioca que explicitava o significado desta palavra sorria, brincava e murmurou no fim: "é, tem muita violência no Rio, muita violência mêmo, a gente se acostumou a ela."
Ao que parece a banalização da violência extrema aliada à relatividade da noção de mal são duas constelações de resolução muito complicada, um dos seus principais problemas reside na concepção ideológica da sociedade e o politicamente correcto da esquerda (desculpabilização dos criminosos, multiculturalismo) e da direita (o relativismo de soluções reivindicadoras de mais segurança alheadas dos contextos).
Nota: Neste momento devoro uma obra fabulosa:
NEIMAN, Susan (2005). O Mal no Pensamento Moderno uma História Alternativa da Filosofia. Lisboa: Gradiva.
Etiquetas: Microondas, O mal
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