Last Dance With Dani California
Já ouvi 956 vezes o ‘Dani California' e 21 o ‘Last Dance With Mary Jane’ e similitudes… nicles.
não acho lá grande piada a esta história de, de vez em quando, o meu computador ter vida própria, é que, invariavelmente, o safardana, resolve fazer pela vida, quando eu estou a tentar… fazer pela minha.
vai daí dá-me tamanho guinche, que naquele instante, também houvera de gostar de ter capacidade de iniciativa e mandá-lo às urtigas!
eu como pessoa normal, também pretendo um computador absolutamente normal, sem tais minhoquices.
já lhe disse mais do que uma vez:
cá em casa a única pessoa que poderá ousar, alguma vez, ter vida, sou eu!
e, temporariamente, indignada, volto costas e vou-me deitar.
mas… não é que ontem, acordei a meio da noite, com aquela sensação de fitamento e o fulano, ousando fixar-me, e, ainda por cima, de mala aviada?
às vezes, devia perder certas manias, supérfluas e apelantes, por exemplo, de que sou muito democrata!
fantasia meramente espiritual, retratando-se passo ante passo, sobre alicerces mais ou menos estruturados, e construção arquitectonicamente inovadora,
isto é obra de arquitecto
e podendo ou não albergar impressões despropositadas.
um passado alicerçado em comodidades, e o presente, um marasmo de embaraços.
a obra de arquitecto esbarrando-se transitoriamente, nas vigas descarnadas e nos pilares áridos, demonstrando ostensivamente, a fragilidade de uma bicicleta, iludindo a elegância, mas nunca a ventura.
ilustração de Jonatronix
a pergunta do Filipe, já se me ocorreu bastas vezes. Mas como me deparo com tempos bastante fortuitos, quanto ao lazer, pressupunha sempre, não ando informada, não estou suficientemente documentada, daí vai....
mas afinal ou há mais gente nas minhas condições, ou há mais gente a tentar perceber e sem conhecimento suficiente..
todos os noticiários auditados, esmeraram sempre a morte, os incêndios e a necessidade dos portugueses se manterem quietinhos nos seus cantos.
agora as razões, as causas?
infelizmente uma grande apatia percorre a espinha dorsal da opinião pública, em relação ao actual Timor, de uma forma geral, quase todos ficamos de lagrimeta no olhar, mas… quanto aos idos.
Faz-me alguma impressão as diversas propagandas derramadas inocentemente, pelos media. De há uns tempos, para cá, olho sempre de través as mais diferenciadas notícias, tenham a ver com o ambiente, com a saúde pública, justiça, políticos, etc. Nunca se sabe quando é que o Patrício compra os serviços de uma agência de comunicação, cujo objectivo é demonstrar ao público, que a merda de boi é um excelente investimento… em termos de energias renováveis.
Para muitos utentes dos mais diversos serviços públicos é perfeitamente normal determinadas “leis” construídas à velocidade da luz, por um very tipical funcionário. Por outro lado, nas empresas privadas, também se considera extremamente costumeiro o “patrão”, desrespeitar a dignidade de quem por lá trabalha. É giro! ele é politicamente incorrecto, ouço algures alguém murmurar, com muita dignidade.
Das últimas coisas que li pela blogosfera a frase mais criativa foi: a Afinsa? ó claro, só poderia ter sido fundada por um português! (já não sei onde). Toda a construção frásica é de uma profundidade intelectual extraordinariamente revolucionária. O escriba deveria ganhar o prémio, o “blogueiro das tretas”, quiçá a personagem mais sã, deste vasto mundo oceânico.
Tenho muita pena Sotheby´s… mas não vou perder tempo ao telefone e, ainda por cima, gastar 4,4 M€, na compra de um quadro da Frida, não sei porquê os seus rabiscos sempre me deram a volta ao senso, mal por mal fico-me por um Bordalo, gente fina é outra coisa!
Tretas
é porca
mas mui cordiale
entente, meu general?
Sendeiro
está
leão o foi,
o entendedor
da poda de boi.
Raspa-te soldado
pois arribou
o cabo,
ens’boado.
Rusgas e sobras
Avançar
Marchar
Vida ruim!
Onde o tentador?
Onde o botequim?
- a generalização de acusações, normalmente foi pautada por argumentos pouco consistentes;
- o combate argumentativo andou em círculos e foi particularmente mortífero, para Carrilho e Ricardo Costa;
- o debate não visou esclarecer a opinião pública, tratou-se apenas de um exercício “umbigo”;
- Carrilho numa postura arrogante, intelectualmente frágil e aqui e ali de um cinismo mortal para ele mesmo; com argumentos inconsistentes, quando lhe eram pedidas provas sobre as acusações apenas se ria ou sorria cinicamente ou respondendo a Ricardo Costa, disse uma vez ou outra muito pouco convincentemente, isso é mentira!, isso é mentira!
- Costa mortífero nas frases assassinas a final “e você é a cara da derrota eleitoral” foi penosa, demonstrou in loco a indispensabilidade da classe jornalística, ser posta em causa mais vezes;
- Pacheco Pereira muito estranhamente, “foi extremamente ingénuo” pois só muito tarde percebeu que Carrilho não estava ali para esclarecer nada, Carrilho pretendeu escudar o debate sobre a diabolização da política, no exemplo da sua derrota eleitoral e está tão imbuído dele mesmo que não percebe que uma carreira intelectual consistente, não é o bastante para se ser um bom político ou vice-versa, JPP já percebeu isso há muito, por isso admira Cavaco e o seu “afastamento” do circo mediático, contudo Cavaco, apenas está aparentemente “afastado” e vence eleições porque para além dessa imagem de marca é um pobretanas que ascendeu a um alto cargo da nação, um ídolo para as massas, o povo adora mitos. daí as sistemáticas crónicas de JPP sobre a moralização da política, pois enquanto a política não for “descontaminada”, há imagem de marca, mas não há empatia para disputar eleições;
- Rangel escudado em frases feitas e curtas, foi o que melhor deixou passar a mensagem, Ricardo Costa igual a branqueador de informação, Pacheco Pereira é assim tão consistente, intelectualmente falando? Rangel interpelou JPP, por diversas vezes, no sentido de um caminho para o debate: há maus e bons jornalistas, e estamos aqui para falar nos maus (mensagem sublimar de Rangel: Ricardo Costa é um mau jornalista), só aparentemente Fátima Campos Ferreira foi a apresentadora do “Prós”.
- concluindo: Carrilho escreveu mesmo o livro porque não aguenta olhar para o espelho e este responder-lhe todas as manhãs: “és belo, mas… foste derrotado nas autárquicas pelo Carmona”. Pessoas intelectualmente sãs, não deveriam dar ouvidos a histórias da carochinha.
ponto único – os qwertianos não absorvem a derrota, nos assuntos, do carrinho, por isso resta-lhes convir qu’assim a civilidade passou de cosmopolita a bovinice tresmalhada. ó home vossemecê por muito que se esforce não se alimenta de branqueaduras, então que houvéramos de confeccionar, um informe vergonhosamente condimentado? para a adjacente avente lá um catrapisco especificado, assim esgalharemos as carnificinas na pavimenta, p’los nomes.
ponto 1 - os qwertianos estão todos em obséquio com mania carrinho, pois o cunhedo do senhor alfredo é sobretudo intuitivo nos aforas das indústrias de intercedo e se os ápodos ora vendem carminas, ora carrinhos, não tarda nada especulam sobre a veracidade dos géneros na feira da ladra e isso, assentemos, não é aprazível!
ponto 2 - ouve lá ó urbanístico, tás com carências expatriadas? olha qu’o pessoal de qwerty3001 não é invertido nas ficções e se te apartas muito, um dia pranteamos-te com um êxodo em cima! nós desintrincamos-te o desconvier com conformidades ou o desvariar com consonâncias! vê lá vê, meu caro! olha qu’isso são motivos veramente extirpados.
um qwertiano que se preze também se arroga no alinhavo d’algumas quimeras isoladas, insígnias de ex-futuras colaborações de um eminente articulista, verdadeiramente destemperado e precisado de alguns ataviamentos:
- ó home at@o vossemecê escreve para a excrescência? que raio de inflexões tão escavadas! é claro que se vossa iguaria estranha términos tão frívolos como “mobilização das massas para a importância” parece-me irrespeitável, bastante irrespeitável;
- se não está para atribuir o inestimável clima à gente, porque deciframos o danilo castanho, o danilo castanho e o danilo castanho, o jp das couves, o jp das couves e o jp das couves, o conde de alcácer nivoso, o conde de alcácer nivoso e o conde de alcácer nivoso, não tem ego para o destaparem, daí a serventia ser imerecida;
- e se o estado “extrai esforçadamente”… at@o a atribuição no plano passaria evidenciada: obscurecer os facínoras;
- e se a afecção padecia de suco embaraçoso, logo se desbarataria uma conjuntura de estabelecimento na circunferência intelectiva portuguesa;
- e como os qwertianos são plebe de benefícios, arrogam a vossemecê, que reveja a oportunidade d’educar os seus filhos no império vernáculo da epístola, senão almejamos sequestrar o presidente da república, para uma audiência deveras auxiliativa, de forma a encasquetá-lo no sentido de outros convencimentos.
joaquim dos oleies
e vai à testa
ao queixo e ao nariz
é golo é golo é golo é golo é golo é golo é golo
ele é da malta ele é da malta
porque bebeu o copo até ao fim
ele é da malta ele é da malta
porque bebeu o copo até ao fim
piavam-se estas estrofes no central ontem de noite, já tardiamente, tão demore qu’a malta ainda saiu a tempo de apresar o jeito do centenário, comutando umas concepções co’a blanca, uma ucraniana, engenheira física, que repassa a roupa aos qwertianos abundantes.
no central descobrem-se umas actividades alinhavadas, por exemplo qu’a fernanda da burra não amargura umas incumbes aos assuntos; qu’o manel das couves farta-se de sulfatar as vidas alheias pelos quintais afora,
dessa talhe pelejo o fastio,
verbaliza com momices opinativo-sensuais.
também se desencobriu a tonsura à peixeira, pois os versos alinhavados, eram pró pacheco.
ó peixeira atão mas tu achas qu’o animal tem cornadura insuficiente para entender tais tresmalhices?
apreguntei-lhe eu na minha inculpabilidade, mas o pessoal já adquirira qu’as peixeiras nos espigam co’os pregões e co’a privação de falsa fé em analisar inconfidências.
extorquiu ela,
não te absorvas tanto c’o pacheco! é um animal de quatro patas e o rafeiro apenas quer galdinice e grelar a freima aos ouvintes, pois mia toda a noite e a barbara está c’o cio, porém.
depois encolhendo os ombros e especulando c’os antebraços cheios de escamas:
estes rapazes das metrópoles não percevem nada de filetes e depois põem-s’amanhar postas alcançadas.
a peixeira, é uma ilustração bem-querida pelos qwertianos e o pacheco é o felino da peixeira, um quatro patas incaracterístico, contudo temos d’o admitir, não descontenta festas da dona, nem os seus quefazeres televisivos, pois a peixeira prá’lem do tourejar, também s’afirma toda co’as pernas dos jogadores. a nossa catraia confidenciou-me qu’outrora s’a arruara d’amores por um vampiro e desde aí ficou ensimesmática co’as oportunidades tresmalhadas.
e assim contradigo
ó urbanístico, se tu queres galenteio, amanda daí a luva qu’o pessoal floreia-te na esquina!
faz favor de amainares injustiças só quando tiveres a certeza qu’os telhados estão embaciados!
os qwertianos não se importam nada de alinhavar imaginásticas dissertações, mas aqui quem despacha criaturas somos nós e numa herdade tão distintiva, o que faz carência é o alimento cerebral.
em novas deviam ter sido cá umas tratúlias, e sem pareceres!
retrinca, de beiço a lamber o lábio, joaquim parafuso, digníssimo sucessor dos parafusos, de parafuseio, uma pileca perto de qwerty3001!
jp the third, ajuntando prosas físicas pelo café central, uma cafetaria moderna.
vinte mesas axadrezadas desenvolviam o decoro; abreviando o ambiente, uns triciclos montados numas cismáticas semi-vestidas; ou então uns varandas, aleijadinhos, numa arreliação de verga, mendigando o aceleramento do processo adoptivo; tal e qualmente e deveras amiúde, uns cilindros de lã, da avozinha, embeiçavam o quadro rançoso.
mas joaquim parafuso dos parafusos de parafuseio, mirava, abastecido, as meninas que, desde 1920, encaixilhavam o café central.
o avozinho extorquira-lhe,
gandas tetos, maganas! montanhas ensinadas, trabuzanas amealhando o céu!
depois de deslembrar as montanheiras, jornadeava força intelectual, abstraindo castas e enxadas, matizadas.
casara, obtivera filhos,
mas andam lá fora imigrados!
simone entra, desatarraxada, e joaquim parafuso amarfanhando as letras, engalfinhadas, nos auditivos:
20 à hora, cara, você vai a-d-o-r-a-r!
o central opcionava os qwertianos, era uma espécie de inclusão, em jeitos de café alternativo!
A “Cowpyright” foi sequestrada a meio da noite de ontem. Sem tussir nem mugir. Desapareceu. Bom… Estava-se mesmo a ver. Uma vaca de marca registada. Assim, na rua. Sozinha, àquela hora da noite. Num país de piratas e falsificadores e violadores dos direitos de autor... Estava mesmo a pedi-las. Ai estava, estava!
A simples presença daquele animal era uma afronta ao nacional espírito da contrafacção. Um símbolo da opressão capitalista que nega às massas a cultura, o entretenimento e a moda que aquelas não têm dinheiro para pagar. Um altar ao fascismo trade mark.
Por esta hora, a inocente vaquinha deve estar agrilhoada no quarto de um desses mujahedins dos downloads e das fotocópias e das levi’s compradas nos ciganos. Não vai haver pedido de resgate. Não vão ser feitas exigências para a sua libertação. A “Cowpyright” vai ser, para os detractores dos direitos de autor, o exemplo de que, nestas coisas, não “há vacas sagradas”. E, para os defensores, vai ser o mártir da causa. Bem vistas as coisas… interessa a ambas as partes que a vaquinha continue como está: desaparecida!
o meu mundo
é tão diferente do teu
mas cá no fundo
eu sinto que é igual
a cada dia que passa
um bolo de farinha,
com massa
eu sinto mais amor por ti
bom dia!
um qwertiano que se preze também é capaz de aformosear a vida com poesia.
poetisa, poetisa e também faz downsizings de postais de natal, tal-qualmente os brilhantes e saltitantes à vista dos assuntos realísticos.
a peixeira endireitou no outro dia a supradita poesia, pois encheu-se de odores p’lo pacheco e bichanou a coisa como quem não quer, qu’o desgraçado andava mal de amores por uma cachimbaria qualquer, que lhe abrutalhava a subsistência, pois a valdevinas mais não queria senão cachimbar o tempo todo e aqueles assuntos eram demasiado honoríficos para quem pretende ensimesmar um motivo de jeito.
a peixeira ainda… equitativa:
ó senhor dessas avarias deixe-se e lá sobre pieguices, especule!
sobejamente a estadística moralize
e lá, ouça!
amotine não se, o pescado mal amanhado, contra!
o pacheco esgotou-se então e oralizou sobre os seus amigos de estimação, pois é objector de desumanidades, pra ele assuntos como futebóis, carrosséis, festas bravas, e socialite odoriza a esturro e a comiseração jornaleira.
é certo qu’a nossa peixeira é mulher sisuda e quando se lhe pranta uma ideia na cachimónia… de baixo, saiam, qu’a mulher é capaz de s’ajoelhar perante nossa senhora e rezar 115 avés marias abruptas, mas o assunto é demasiado entrelaçado pois as especulações espirituais do pacheco são blindadas e comungam de vontades racionáveis.
daí nenhum qwertiano ter aventado a hipótese de se poder arranjar alternativa mais doce, assim deixemo-nos de comiserações e matutemos lá na hipotenusa de arranjar uma cachimba com menos fileto para o nosso pacheco, pode ser qu’assim ele se comocione excepto.
e perante estas mitografias infestadas de pecadilhos capitais, só nos resta bem-fadar nossa senhora de fátima, por nalguma mezinha, se ter alembrado do ilusório qwertiano.
já são próximo d’onze horas e ainda se m'acometem ao orifício inconclusivo, sementes escusadas.
perante um simbólico destes os qwertianos resolveram petiçar também, pois obstante não há espantosos assuntos igualitários.
singnatários da petiçura:
zé das couves
fernanda da burra
albertino bate-chapas
carlos funerário
alberto marceneiro
a peixeira
zé pardal
edite merceeira
lurdes do caboco
e coisa e tal pois finou-se a nomenclatura da linhagem azul.
rodopiam as folhas do plátano
palram as crianças
pipilam os pássaros
lavrando os campos.
sete e quarenta e cinco no sino da aldeia
descansam os defuntos!
dióxido de carbono na zona industrial
rotundas engordando a avenida
e palmeiras, quarenta e sete palmeiras!
ribanceiras ataviando cacos velhos
caixas adornando o eco ponto.
insurgem-se os comerciantes
increpando o dinossauro.
e o dia enlaçando os figurantes.