quinta-feira, junho 30, 2011

Pedimos desculpa por esta interrupção

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FORMAT C:


Na semana que antecedeu a tomada de posse do novo governo, entre 13 e 17 de Junho, os funcionários dos gabinetes dos ministérios das Finanças e da Economia ficaram sem informação nos computadores com que trabalhavam, os emails profissionais deixaram de ter histórico ou lista de contactos e os discos rígidos foram limpos. (…) Esta operação de limpeza foi executada pelo Ceger, organismo responsável pela gestão da rede informática do governo (RiNG) e que está na dependência da presidência do Conselho de Ministros. (…) A Economia teve mais sorte do que as Finanças. Foram mantidos os computadores, mas os gabinetes ficaram sem internet e sem acesso aos emails durante alguns dias, o que impossibilitou todo o gabinete dirigido por Álvaro Santos Pereira de comunicar oficialmente com o exterior. (…) O i não conseguiu confirmar se idênticas situações aconteceram noutros ministérios.

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quarta-feira, junho 29, 2011

Confessionário















Enquanto houver desemprego massivo, pobreza, precariedade, corrupção, desigualdade social extrema, exploração do trabalho, discriminação, a esquerda tem uma agenda forte. (…) Aceitar medidas anti-populares é trair a base política do Bloco. Isso terá sempre um preço, incluindo um preço eleitoral (…).

Andrea Peniche, Fernanda Câncio e o harakiri da esquerda

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Males que vêm por bem

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terça-feira, junho 28, 2011

O 2.º Violino

Num tempo em que se o parlamento grego não aprova o plano de austeridade, a Grécia declara falência e leva de arrasto, imediatamente, o BCE, o Sr. Trichet está a fazer uma «forte vigilância» à inflação.


Um diálogo possível a bordo do Titanic:

Um tipo: Acho melhor fugirmos que o barco está a afundar, Trichet

Trichet: Não te preocupes, eu estou a fazer uma forte vigilância ao segundo violino da orquestra.



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sexta-feira, junho 24, 2011

Mudam-se os tempos, mudam-se as mentalidades


























No tempo do outro senhor, os candidatos a futuros juízes e magistrados do Ministério Público talvez pudessem ser convidados a enviar as suas avaliações por fax para a Directora do Centro de Estudos Judiciários (CEJ).

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quarta-feira, junho 22, 2011

Bloqueados

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Da Finlândia com desprezo

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Menos Estado, melhor Estado

São poucos os que entendiam a sua actual relevância para a causa pública, mas eles existiam e continuavam a gastar [ganhar] milhões. Pedro Passos Coelho prometeu extingui-los, e apesar do novo Primeiro-ministro ter informado no seu discurso de posse que não iria nomear novos Governadores Civis, as reacções não se fizeram esperar. Vão agora passar a ser geridos por secretários gerais, transitoriamente, até à sua completa extinção. As suas competências deverão ser espontaneamente apropriadas pelos Ministérios e respectivas Autarquias. Os contribuintes agradecem.

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terça-feira, junho 21, 2011

Exma. Sr.ª Presidenta da Assembleia da República

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segunda-feira, junho 20, 2011

Venceu a lógica partidária















Pedro Passos Coelho, como se esperava, cumpriu com a palavra dada. Esperar-se-ia alguma solidariedade do grupo parlamentar do CDS-PP na segunda votação. A esquerda, envergonhada, prefere proclamar Portas como vencedor. Perdeu-se uma excelente oportunidade para dar ao país um sinal claro de união da coligação governamental. Portugal precisava desse sinal.

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sábado, junho 18, 2011

Working Class Hero

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sexta-feira, junho 17, 2011

Noblesse oblige

À atenção do grupo parlamentar do CDS-Paulo Portas:

"O grupo parlamentar do PSD tem o direito nos termos regimentais de indicar o candidato a presidente, é submetido a votação dos deputados e eu espero que tudo corra bem"

Miguel Macedo

E para que tudo corra bem, basta o grupo parlamentar do CDS-PP cooperar nesta matéria com o grupo parlamentar do PSD. Aparentemente simples.

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quinta-feira, junho 16, 2011

Soluções para a Crise

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quarta-feira, junho 15, 2011

Os herdeiros de Sócrates

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Habemus Papam

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terça-feira, junho 14, 2011

Continuam cegos, surdos, e sem tento na língua















Depois de ouvir as principais linhas de [des]orientação defendidas pelos dois candidatos à liderança do PS, e de assistir ontem na SIC Notícias a um degradante espectáculo político a solo da autoria de Alfredo Barroso, já se sabe que o país vai continuar a não poder contar com o PS durante [mais] a próxima legislatura.

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Venha o Sócrates e escolha





















António José Seguro já terá reunido os apoios necessários para se tornar o próximo secretário-geral do Partido Socialista. Francisco Assis conta com o apoio das "elites" do partido e ainda não deu a batalha como perdida. O principal responsável pela bancarrota do país foi despedido com justa causa, meteu férias, e diz que "adora" os dois candidatos. Os dois candidatos agradecem e retribuem. Como diria um  eminente socialista da velha guarda: «é o que se arranja!».

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sexta-feira, junho 10, 2011

Deixam a “papinha feita” ... dizem eles

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segunda-feira, junho 06, 2011

A culpa é sempre dos pepinos

Deixem de culpar a abstenção, os vossos camaradas da esquerda, os media, os funcionários públicos, e tudo o mais que vos vai passando pela cabeça. O culpado está perfeitamente identificado, tem um nome, esteve seis anos e meio no poder, deu provas mais que cabais de toda a sua incompetência, e saiu ontem de cena depois de lhe ter sido infligida uma estrondosa derrota pelo povo português. Já está mais que na hora de acordarem e de encararem a realidade de frente.

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Os paranóicos do costume

Vêem "ódio" em tudo, e por todo o lado. Vêem aquilo que sentem.

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domingo, junho 05, 2011

GOOD BYE SÓCRATES!

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sábado, junho 04, 2011

THINK ORANGE

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sexta-feira, junho 03, 2011

78 mil milhões de razões e mais uma















«Portugal não seria uma democracia sem o PS, mas o PS pode não sobreviver a Sócrates caso se dê o trágico desfecho de manter o poder.

O actual chefe dos socialistas não merece a palavra líder. Tornou-se um cabecilha de um curto bando de caçadores na feroz batida aos homens livres.

A acção continuada de condicionamento do poder judicial, o peso colocado na asfixia da liberdade de Imprensa, os lucros de milhões para os empresários dóceis e os pesados castigos aos de livre arbítrio e a forma como traveste a realidade mostram que Sócrates não é um democrata.

É penoso para quem ama o nosso País e este Povo ler sondagens que ainda colocam como possível ganhador um indivíduo capaz de mentir aos cidadãos de forma descarada– como foi patente agora no triste episódio do memorando escondido com austeridade de fora.

Sócrates é um actor que trocou o ponto pelo teleponto. Mas isso não seria demasiado defeito se ele fosse um democrata. Se respeitasse os limites do combate, as regras que fizeram do PS um bastião da liberdade. Herdeiro da ética da esquerda não dogmática, o homem busca o totalitário. O Povo? Sócrates só se respeita a si e à sua cuidada imagem. Vê o poder como fim que vale todos os meios.

Caído este chefe, o PS atravessará o deserto redentor e Sócrates poderá passar de caso de política a caso de polícia.»


Octávio Ribeiro, O partido de Sócrates

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Descubras as diferenças














Versão original:
"Os responsáveis da troika consideraram que o PEC 4 não era suficientemente profundo em reformas estruturais para lidar com a crise, uma vez que se concentrava apenas nas medidas fiscais".

Versão divulgada pela Lusa, alterada pelo chefe de redacção:
"A troika considerou que o PEC 4, que o Governo apresentou em Março e foi chumbado no Parlamento pela oposição, 'era um bom ponto de partida', disse Jürgen Kröger".

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Cheira bem, cheira a Vitória














«(...) Sócrates levou ao limite a independência financeira, e política, de Portugal, mas é o primeiro responsável, por mais voltas que dê, por mais culpas que atire para cima do PSD e dos partidos da Oposição que decidiram provocar eleições antecipadas, para os especuladores financeiros, para o mundo. Já tínhamos um nível de desemprego recorde, já estávamos a pagar juros insuportáveis, já tínhamos as finanças públicas num estado calamitoso. E, enfim, já estávamos num pântano, muito pior do que aquele que fez Guterres pedir a demissão há dez anos. Com PEC sucessivos a mostrarem os falhanços dos anteriores, e que só a si, Sócrates, podem ser assacados. (…) José Sócrates merece perder as eleições, porque, verdadeiramente, nunca as quis ganhar, optou por não as querer perder. O seu programa eleitoral, simplesmente, não existiu e, nos debates televisivos da pré-campanha e nas arruadas e comícios da campanha, limitou-se a dizer que quer continuar a fazer o que fez. Sócrates quer um Estado social que já não existe, e que a sua política acabou, também, por condenar (...)»

António Costa, Porque é que Passos Coelho vai ganhar e porque é que Sócrates vai perder

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quinta-feira, junho 02, 2011

Faz o que eu digo, não faças o que eu faço

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A Herança

Entre 2014 e 2026, nós, portugueses, iremos pagar todos os anos mais de 1.500 milhões de euros em PPP. 1.500 milhões é o mínimo, porque a conta pode chegar aos 2.500 milhões (entre 2014 e 2018). Até 2038, iremos pagar - no mínimo - 1000 milhões por ano. A conta das PPP só baixará dos 500 milhões por ano em 2040. Ou seja, os meus netos ainda vão ter de pagar a conta deixada por Sócrates

Henrique Raposo, Os factos que devem condenar Sócrates

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