quarta-feira, junho 30, 2010

Voltar à normalidade


Noto que as bandeiras de apoio à selecção portuguesa foram rapidamente retiradas dos parapeitos e janelas das moradias e apartamentos de Lisboa [e arredores], voltando a colocar a descoberto as [já] tradicionais locuções das mais prestigiadas mediadoras imobiliárias nacionais, e internacionais.

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A história de um adepto

Eu também tenho idade suficiente para andar por aqui há já algum tempo:

Ficou para sempre no meu imaginário o decote da boazona da Marta que me distraía durante o os dribles do Chalana e os golos do Jordão naquela épica meia-final do Euro84; depois de ter sido levado a braços para o quarto pela Policia Aérea devido a alguma exuberância nos festejos do golo do Carlos Manuel, cantei o bamos lá cambada e ri-me com os episódios de Saltillo enquanto comia umas memoráveis gambas grelhadas a ver Portugal perder com Marrocos no México 1986; tive sempre o Poborsky atravessado depois daquele chapéu no Euro96, e mesmo quando ele era querido no Benfica nunca lhe consegui perdoar; assisti ao vivo à manápula do Abel Xavier no Euro2000 e também só não mandei uma cadeira à cabeça do árbitro porque a sacana onde eu tinha estado sentado não se despegava nem por nada; quase fui despedido durante o Coreia 2002 devido ao maldito fuso horário que me obrigava a baldar para ir ver os jogos, mas estive sempre com o João Pinto na forma aguerrida como se entregou à contenda; claro que vibrei com os milhares de bandeiras penduradas às janelas de Portugal durante o Euro 2004 e nunca me irei esquecer do charuto que fumei no estádio da Luz já vazio depois de ter visto o Portugal-Inglaterra no meio da claque inglesa; fiz um follow-my-team durante o Alemanha 2006 até à meia-final, e valeram-me as cervejas bebidas na Marienplatz para afogar tamanha tristeza (admito que cheguei mesmo a pensar que Portugal iria ser campeão do mundo); embora o Euro 2008 me tivesse passado um pouco ao lado, lembro-me de não ter concordado nada com o timing escolhido pelo Scolari para anunciar a sua partida, mas também de ter pensado que iríamos perder o melhor seleccionador que Portugal teve durante os últimos anos e de sentir um arrepio de fim-de-ciclo a subir-me pela espinha.

Hoje não tenho vontade nenhuma de comentar a participação de Portugal no África do Sul 2010, mas (e espero sinceramente estar muito enganado) não consigo deixar de pensar naquele maldito arrepio e de como este foi provavelmente o campeonato que me deixou mais triste.

E se não digo, rebento: vai-te lixar Queiroz!
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De eliminados está o Mundial cheio!


No que respeita ao Mundial da África do Sul, apenas posso fazer uma ideia do que se fale em terras lusas.


Por cá, a derrota de Portugal face à Espanha é apenas um simples facto sem interesse. Do que se fala mesmo é dos suplementos vitamínicos do treinador alemão Joachim Löw.
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segunda-feira, junho 28, 2010

Por Portugal e São Jorge!

São Mamede, Atoleiros, Aljubarrota, Valverde, Montijo, Linhas de Elvas, Ameixial, Castelo Rodrigo, Montes Claros, Caia, Alvalade, Green Point
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quinta-feira, junho 24, 2010

Competências

“SEF acaba com «palácio chinês do sexo»”
Diário IOL


E o IPPAR não faz nada?
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segunda-feira, junho 21, 2010

Extraordinário

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sexta-feira, junho 18, 2010

Oui, chéri, c'est vendredi



BB Brunes - Nico Teen Love

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quarta-feira, junho 16, 2010

A minha Vuvuzela é maior que a tua

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Coisas da Zona Twilight


Ou, pelo menos, estranhas.


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sábado, junho 12, 2010

Bica [Reloaded]

Fotografia: Fernando Machado

Como qualquer outro bairro típico alfacinha que se preze, a Bica é feita de ruelas estreitas, becos escuros, escadinhas encarquilhadas, e as incontornáveis pracetas e calçadas exíguas, desejavelmente, abertas ao sol. O declive íngreme da Bica é atravessado longitudinalmente por dois pares de trilhos metálicos centenários que guiam dois pequenos Eléctricos amarelos da Carris, que se cruzam num vaivém desacertadamente sincronizado, e nos transportam, vagarosamente, entre a Rua de São Paulo e o Largo do Calhariz.

O que me seduz particularmente na Bica é apreensão distinta que se pode ter do bairro: quando descemos a encosta, com o Rio Tejo ao fundo, o bairro expande-se e adquire aquela pigmentação e luminosidade únicas de Lisboa; quando o subimos, em direcção ao Bairro Alto, a Bica circunscreve-se, em tons de cinzento, e são os pequenos pormenores da vida quotidiana das suas gentes que sobressaem.

A Bica é um dos locais mágicos de Lisboa, uma cidade que continua inexplicável pela sua beleza.

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quarta-feira, junho 09, 2010

Nunca mais é sexta

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sexta-feira, junho 04, 2010

Uma questão de temporalidade

"Estes jogadores são os melhores do mundo"
José Socrates

… o problema é que, nos dias que correm, o mundo muda muito em três semanas.
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quinta-feira, junho 03, 2010

Chegou o Verão


«Em meados de Junho os jacarandás de Lisboa estão em flor, a sua luz fende a pupila, acaricia o dorso da sombra. É então que - sei lá se pela última vez - a inocência volta a entrar na minha vida».

Eugénio de Andrade

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A Little Piece of...

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quarta-feira, junho 02, 2010

Finitu

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Comboio Fantasma

Vamos ficar com um lindo troço de TGV entre Poceirão e Caia para podermos matar saudades da Feira Popular.

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