a Casa da Música
Uma das principais e polémicas obras da Porto2001 mora na Av. da Boavista, mesmo junto à Rotunda. Já não faço ideia do que lá estava há uns anos, mas agora é um espaço amplo e arejado – por vezes, demasiado! – onde parece ter caído um meteoro. E este objecto espacial é, então, a Casa da Música. Bloco de cinzento, bastante geometrizado, com faces, arestas e vértices de um sólido gigante muito irregular. Corredores, escadas e átrios assimétricos, janelas onduladas, portas e passagens inesperadas – amplitude e atrofio misturam-se estranhamente. O cimento, a transparência, a madeira, o dourado, o azulejo, o cinzento, o branco, o preto, o vermelho... A variedade e os contrastes visuais são mais que muitos... Não é uma mescla acumulada, mas sim uma diversificação organizada que prima por combinações inesperadas.
A Sala Suggia (Sala1), onde contrastam a sobriedade do cinza e a presunção do dourado, recebe os grandes espectáculos ou ainda apresentações mais pequenas mas que se adequam à acustica – xpto, especial de corrida e mais não sei o quê alegadamente fenomenal... – da sala.
A Sala2, num vermelho aconchegante, é consideravelmente mais pequena e permite concertos mais íntimos, com uma plateia adaptável com ou sem cadeiras.
A programação sofre picos de preenchimento, mas, quando existe, é variada: solistas, pequenos grupos e grandes orquestras, concertos clássicos, de jazz, populares ou tradicionais, workshops, palestras, actividades educativas e aberturas à Praça. Há bilhetes caros, mas há também algumas actividades gratuitas, alguns concertos acessíveis, descontos de idade e assinaturas vantajosas.
Nem tudo são rosas, mas a Casa veio para ficar e acho que se tem mostrado disponível para receber a cidade. Quanto ao acolhimento popular... tem tardado, mas acho que está a melhorar. A sombra da polémica está a desvanecer-se (?)...
fotos: Carlos Romão, excepto (4)-casadamusica
A Sala2, num vermelho aconchegante, é consideravelmente mais pequena e permite concertos mais íntimos, com uma plateia adaptável com ou sem cadeiras.
A programação sofre picos de preenchimento, mas, quando existe, é variada: solistas, pequenos grupos e grandes orquestras, concertos clássicos, de jazz, populares ou tradicionais, workshops, palestras, actividades educativas e aberturas à Praça. Há bilhetes caros, mas há também algumas actividades gratuitas, alguns concertos acessíveis, descontos de idade e assinaturas vantajosas.
Nem tudo são rosas, mas a Casa veio para ficar e acho que se tem mostrado disponível para receber a cidade. Quanto ao acolhimento popular... tem tardado, mas acho que está a melhorar. A sombra da polémica está a desvanecer-se (?)...
fotos: Carlos Romão, excepto (4)-casadamusica
Etiquetas: Dias Mundiais, Música, Polémica
2 Comments:
Eu gosto imenso da Arquitectura da Casa da Música. O interior já não gostei tanto. Mas falo no interior extra salas de concertos. A essas ainda não fui.
De um modo geral, acho que gosto... Mas há alguns contrastes (dentro e fora das salas de espectáculo) que não me agradam. Para não falar da sensação de fim de mundo em construção claustrofóbica quando circulamos nos pisos inferiores...
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