dança contemporânea
Num passeio rápido de primeira visita ao Bandeira ao Vento, deparei-me com um vídeo de dança – coisa rara por onde quer que nos passeemos!... E lembrei-me que tenho um post em atraso, já escrito há uns tempos, mas que perdeu oportunidade...
Ora, dança contemporânea... Concordo com a primeira parte... tenho dúvidas na segunda!
Quando a dança contemporânea é, de facto, dança, o contemporâneo dá-lhe liberdade de movimento, o corpo é utilizado de forma inesperada e todo ele é material de trabalho. O inesperado surge-nos de duas formas: a naturalidade e a anti-naturalidade. A utilização de movimentos naturais surpreende-nos pela sua banalidade, que, de tão banal, não estamos à espera que seja dançável. O recurso a movimentos anti-naturais choca-nos pela falta de hábito e surpreende-nos pela exequibilidade.
Mas, por vezes, o contemporâneo "esquece-se" que também é dança e passeia-se demasiado – digo eu! – por outras áreas. Surgem, então, coisas estranhas que convidam à introspecção ou à reflexão do meio. Isso não é mau, mas é preciso que eu consiga alcançar o mínimo – o que nem sempre acontece: há peças que me ultrapassam completamente!!!
Gosto do convite reflexivo do contemporâneo, mas gosto também do que ele é, do que ele mostra e não só do que ele quer ser, do que está por detrás de tudo. Eu sou um bocado básica: o resultado tem de me ser agradável à vista!
A minha relação com o contemporâneo é, portanto, um bocado atribulada... Mas o balanço recente é muito positivo! Rui Horta, Né Barros, CNB com peças de Olga Roriz (e outros que desconheço completamente) e algumas coisas mais caseirinhas que tenho visto por aí... Tem-se dançado! É bom! :)
Resta dizer que o vídeo do Bandeira ao Vento também encaixa, obviamente (?), nesta positividade.
Ora, dança contemporânea... Concordo com a primeira parte... tenho dúvidas na segunda!
Quando a dança contemporânea é, de facto, dança, o contemporâneo dá-lhe liberdade de movimento, o corpo é utilizado de forma inesperada e todo ele é material de trabalho. O inesperado surge-nos de duas formas: a naturalidade e a anti-naturalidade. A utilização de movimentos naturais surpreende-nos pela sua banalidade, que, de tão banal, não estamos à espera que seja dançável. O recurso a movimentos anti-naturais choca-nos pela falta de hábito e surpreende-nos pela exequibilidade.
Mas, por vezes, o contemporâneo "esquece-se" que também é dança e passeia-se demasiado – digo eu! – por outras áreas. Surgem, então, coisas estranhas que convidam à introspecção ou à reflexão do meio. Isso não é mau, mas é preciso que eu consiga alcançar o mínimo – o que nem sempre acontece: há peças que me ultrapassam completamente!!!
Gosto do convite reflexivo do contemporâneo, mas gosto também do que ele é, do que ele mostra e não só do que ele quer ser, do que está por detrás de tudo. Eu sou um bocado básica: o resultado tem de me ser agradável à vista!
A minha relação com o contemporâneo é, portanto, um bocado atribulada... Mas o balanço recente é muito positivo! Rui Horta, Né Barros, CNB com peças de Olga Roriz (e outros que desconheço completamente) e algumas coisas mais caseirinhas que tenho visto por aí... Tem-se dançado! É bom! :)
Resta dizer que o vídeo do Bandeira ao Vento também encaixa, obviamente (?), nesta positividade.
Etiquetas: Prognósticos só depois do jogo
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