Bolonha em sessões de esclarecimento - parte V
Vejamos, agora, porque eu disse que «a relação professor-aluno é outra coisa que vai (???) mudar com Bolonha». O espírito de Bolonha coloca a ênfase formativa na aprendizagem e não no ensino.
O aluno tem menos horas de aulas, que passam todas a ter frequência obrigatória integradas num sistema de avaliação contínua. Procura-se passar mais responsabilidade da formação para o aluno, que além de ter maior liberdade de escolha curricular, deve também poder gerir de forma mais pessoal o seu estudo.
Do ponto de vista do professor, a avaliação contínua exige uma reestruturação das aulas e sistemas de avaliação. Além disso, e tendo em conta a tal possibilidade de gestão pessoal, o professor deve indicar para cada conteúdo o número de horas previstas para o estudo do aluno. E há ainda umas aulas tutoriais, que – lamento! – não consegui perceber bem o que serão...
Reconheciam e alertavam os professores da Mesa:
- «temos uma postura muito individualista no ensino; cada professor ocupa-se apenas da sua cadeira»
- «os professores não vão mudar da noite para o dia só porque têm de preencher mais uma ficha!»
- «os professores são os mesmos e os alunos são os mesmos»
- «não digo frequentar uma acção de formação dada por um especialista qualquer; isso não tem interesse nenhum...»
- «mudar a mentalidade dos alunos e dos professores é um processo demorado e aí é que é importante o papel dos alunos »
Não sei se tem interesse ou não frequentar acções de formação – é capaz de ter algum... – mas concordo certamente com a Mesa num ponto fulcral: acima de tudo, tem de haver uma comunicação mais concertada, quer entre professores, quer entre professores e alunos.
parte I - Mestrado de Formação de Professores
parte II - reestruturação da formação por ciclos
parte III - mestrados integrados
parte IV - organização curricular
O aluno tem menos horas de aulas, que passam todas a ter frequência obrigatória integradas num sistema de avaliação contínua. Procura-se passar mais responsabilidade da formação para o aluno, que além de ter maior liberdade de escolha curricular, deve também poder gerir de forma mais pessoal o seu estudo.
Do ponto de vista do professor, a avaliação contínua exige uma reestruturação das aulas e sistemas de avaliação. Além disso, e tendo em conta a tal possibilidade de gestão pessoal, o professor deve indicar para cada conteúdo o número de horas previstas para o estudo do aluno. E há ainda umas aulas tutoriais, que – lamento! – não consegui perceber bem o que serão...
Reconheciam e alertavam os professores da Mesa:
- «temos uma postura muito individualista no ensino; cada professor ocupa-se apenas da sua cadeira»
- «os professores não vão mudar da noite para o dia só porque têm de preencher mais uma ficha!»
- «os professores são os mesmos e os alunos são os mesmos»
- «não digo frequentar uma acção de formação dada por um especialista qualquer; isso não tem interesse nenhum...»
- «mudar a mentalidade dos alunos e dos professores é um processo demorado e aí é que é importante o papel dos alunos »
Não sei se tem interesse ou não frequentar acções de formação – é capaz de ter algum... – mas concordo certamente com a Mesa num ponto fulcral: acima de tudo, tem de haver uma comunicação mais concertada, quer entre professores, quer entre professores e alunos.
parte I - Mestrado de Formação de Professores
parte II - reestruturação da formação por ciclos
parte III - mestrados integrados
parte IV - organização curricular
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