Ler os clássicos
Sempre que alguns #digníssimos# actores sociais falam dos ignorantes (leia-se a arraia miúda)#arregaçam# os beiços, #abotoam# as mangas de alpaca e #botam# contas ao vernáculo, amiúde surpreendem com a inventividade do argumentário: os excelentíssimos invejosos, os digníssimos medíocres e os louvadíssimos representantes da #cambada#, aqueles que ousam matar a mãe por um miserável pedaço de terra.
Sempre que alguns #digníssimos# actores sociais trocam galhardetes e faustosamente #exibem# a sua verdadeira essência, malgrado o adjectivo metafórico ou a metáfora adjectivada, demonstram o que Shakespeare escreveu há muito: natureza humana é natureza humana, sangue azul, poder económico, cultura, elite, género, etc. são #vernizes# caros, mas a tinta acaba por vergar-se às #intempéries#.
É lamentável não se (re)lerem os clássicos.
Sempre que alguns #digníssimos# actores sociais trocam galhardetes e faustosamente #exibem# a sua verdadeira essência, malgrado o adjectivo metafórico ou a metáfora adjectivada, demonstram o que Shakespeare escreveu há muito: natureza humana é natureza humana, sangue azul, poder económico, cultura, elite, género, etc. são #vernizes# caros, mas a tinta acaba por vergar-se às #intempéries#.
É lamentável não se (re)lerem os clássicos.
Etiquetas: A ler com sotaque de filme negro dos anos 70, As alegres comadres de Lisboa, Elisabete no mundo das fadas, O Mercador de Veneza, Os media e os seus altares, Quando um Jumento incomoda muita gente
1 Comments:
convite para a seguir a história de Alice
lá no ...continuando assim...
bj
Teresa
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