Saramago: Cartas de amor e Ódio
Saramago inaugurou o seu blogue com um texto que caracteriza como «uma carta de amor a Lisboa». À primeira vista nada seria mais sensato e adequado: a cidade onde vivo [desde sempre] está mesmo necessitada de amor, muito muito amor – tal é o seu estado de abandono, degradação e imundície. Porém, se quando o nobilíssimo escritor escreveu a referida “carta”, «há uns quantos anos atrás», a mesma poderia até ser uma evidente proclamação de amor, já hoje, e considerando outros desenvolvimentos [e insuflados ódios de estimação], aquela velha carta talvez tenha adquirido novos significados que já nada têm a ver com sentimentos de amor.
«Deixemos na irónica paz dos túmulos aquelas mentes transviadas que, num passado não distante, inventaram para os Portugueses um “dia da raça” (…)».
«Deixemos na irónica paz dos túmulos aquelas mentes transviadas que, num passado não distante, inventaram para os Portugueses um “dia da raça” (…)».
Etiquetas: Cartas de Amor, Cavaco Silva, José Saramago, Lisboa, Mensagens subliminares, O Dia da Raça volta a atacar, Ódios de estimação
3 Comments:
Fazes-me lembrar aquele sketch do Gato Fedorento em que o zeloso GNR andava de ouvido atento para todas as palavras que se assemelhassem a Sócrates ou engenheiro. Tu é mais o Dia da Raça. Olha o post que o Saramgo te deu e a oportunidade obviamente.
Saramago
Não sei não Leonor... Achas mesmo que o "velho" Saramago escolheu aquele texto por mero acaso? Perdoa o meu castelhano mas No lo creo. :)
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