jorge palma no coliseu (do porto)
O Coliseu do Porto esgotou para ouvir Jorge Palma. Os ecos das noites de Lisboa não eram os mais animadores e o rescaldo de um concerto supostamente bem alinhado para gravação de um DVD em Lisboa fazia temer em palco uma possível descompressão... em demasia... Mas o músico cumpriu, o público respondeu e a boa disposição do palco e da sala misturaram-se de tal forma que não se distinguia o começo.
Tivemos 2h30 de concerto, sob o pretexto de apresentação do novo CD, mas onde não faltou - e ainda bem! - uma viagem pela restante obra musical. O público acompanhou e aplaudiu e o músico descontraído parecia desfrutar o momento.
Pelo palco passaram alguns convidados, dos quais destaco o acordeão de Gabriel Gomes (um dos fundadores dos Madredeus e forte impulsionador dos Danças Ocultas), que eu não sabia que colaborava neste novo CD - sim, (ainda!) não tenho o dito cujo... Então, dizia eu que o acordeão deu uma nova sonoridade à "Gaivota dos Alteirinhos" - que eu tinha apenas ouvido (e gostado!) no concerto de há uns tempos (só com piano e guitarra) e apresentou-me a "Casa do Capitão" - um instrumental que me hipnotizou de imediato.
Continuo nas notas soltas pessoais e refiro apenas alguns mais alguns momentos. Agradeço profundamente o "Disse Fêmea" - apesar da confusão da letra ;) Agradou-me a serenidade da "Estrela do Mar" ao piano que me absorveu completamente. E tenho de confessar que também me diverti com aquela aceleração do refrão da "Canção de Lisboa" - um dia aquilo havia de ser tocado tão depressa, tão depressa que nem daríamos por ele, ficava só o resto da música (que merecia outro refrão...).
Jorge Palma é um músico transversal, no mais pleno sentido da palavra. E basta um olhar em volta na sala para o confirmar: homens, mulheres, novos, menos novos, aprumados, descontraídos,... A intemporalidade das canções e o acompanhamento dos tempos, sem nunca perder o espírito de jovem rebelde... E, no Porto, tivemos um Jorge Palma de voz esforçada mas pleno de espírito... aconchegado por um público reconhecido.
Tivemos 2h30 de concerto, sob o pretexto de apresentação do novo CD, mas onde não faltou - e ainda bem! - uma viagem pela restante obra musical. O público acompanhou e aplaudiu e o músico descontraído parecia desfrutar o momento.
Pelo palco passaram alguns convidados, dos quais destaco o acordeão de Gabriel Gomes (um dos fundadores dos Madredeus e forte impulsionador dos Danças Ocultas), que eu não sabia que colaborava neste novo CD - sim, (ainda!) não tenho o dito cujo... Então, dizia eu que o acordeão deu uma nova sonoridade à "Gaivota dos Alteirinhos" - que eu tinha apenas ouvido (e gostado!) no concerto de há uns tempos (só com piano e guitarra) e apresentou-me a "Casa do Capitão" - um instrumental que me hipnotizou de imediato.
Continuo nas notas soltas pessoais e refiro apenas alguns mais alguns momentos. Agradeço profundamente o "Disse Fêmea" - apesar da confusão da letra ;) Agradou-me a serenidade da "Estrela do Mar" ao piano que me absorveu completamente. E tenho de confessar que também me diverti com aquela aceleração do refrão da "Canção de Lisboa" - um dia aquilo havia de ser tocado tão depressa, tão depressa que nem daríamos por ele, ficava só o resto da música (que merecia outro refrão...).
Jorge Palma é um músico transversal, no mais pleno sentido da palavra. E basta um olhar em volta na sala para o confirmar: homens, mulheres, novos, menos novos, aprumados, descontraídos,... A intemporalidade das canções e o acompanhamento dos tempos, sem nunca perder o espírito de jovem rebelde... E, no Porto, tivemos um Jorge Palma de voz esforçada mas pleno de espírito... aconchegado por um público reconhecido.
Etiquetas: Concertos, E o Porto aqui tão perto
3 Comments:
Pois...'A canção de Lisboa' mais o refrão, malfadado refrão, viste?!?...só mesmo em ritmo acelerado,raios...;-)
Inimitável,o 'nosso'JP!:-)
E o Porto, tão longe... :) Pena
amok
Achas que uma petição para cortar aquele refrão tinha saída? :)
mcm
:)
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