andanças – impressões de uma estreante [III]
os bailes
Toda a gente dança! Ou melhor, toda a gente se mexe, toda a gente se embala ao som da música, toda a gente acompanha a batida... E o que é isso, se não dançar?... Portanto, toda a gente dança! É claro que há quem saiba o que fazer com os pés e com os braços, para onde se virar em que altura e em que momento trocar de par... E há quem não saiba... E há quem queira saber... E há quem não se importe...
Isto gera dois tipos de sentimentos: a liberdade de expressão sem qualquer tipo de julgamento, mas também algum desconforto por parte de quem procura alguma organização e coesão de grupo. Nem todos temos de dançar o mesmo, certo! No entanto, quando queremos dançar em grupo, convém observar, experimentar e tentar aprender antes de entrar na "confusão"... É claro que o Andanças é um local, por excelência, onde se aprende fazendo e também onde se faz aprendendo... Portanto, às vezes é chato, eu sei, mas deixemos, por agora, as lamúrias e passemos às danças...
As rodas são bastante participadas, e toda a gente acaba por entrar na onda das trocas de par... e, mais troca menos troca, mais confusão, menos confusão, saltitando de par em par, toda a gente acaba por ir conseguindo acompanhar. As filas também são animadas e, com os pares que se vão juntando, crescem rapidamente. Depois há as cadeias, umas mais lentas outras mais aceleradas, onde a constante repetição do passo convida qualquer um a entrar... E há ainda as danças a par, que, devido a um mal generalizado que parece afectar o mundo da dança – falta de homens! – não implicam obrigatoriamente um homem e uma mulher; basicamente, toda a gente dança com toda a gente! E, na pista, para além dos pares bem coordenados que parecem dançar aquilo desde sempre, há também por lá espalhados outros tantos em processo de aprendizagem de onde se ouve do elemento condutor os tradicionais 1-2-3, 1-2-3... ou ainda 1e2, 1e2, 1-2-3-4, 1e2, 1e2, 1-2-3-4... ou para os mais "aventureiros" 1-hop e 1-2-3, 1-hop e 1-2-3,... and soy on, and soy on...
E, no meio de tanto baile, no meio de tanto grupo, no meio de tanto som, toda a gente consegue aqui ou ali encontrar espaço para a sua dança: mais regrada ou mais caótica, mais básica ou mais improvisada, mais expansiva ou mais contida, mas intimista ou mais colectiva,... Há dança para todos!
[parte I: os espaços]
[parte II: o espírito]
Toda a gente dança! Ou melhor, toda a gente se mexe, toda a gente se embala ao som da música, toda a gente acompanha a batida... E o que é isso, se não dançar?... Portanto, toda a gente dança! É claro que há quem saiba o que fazer com os pés e com os braços, para onde se virar em que altura e em que momento trocar de par... E há quem não saiba... E há quem queira saber... E há quem não se importe...
Isto gera dois tipos de sentimentos: a liberdade de expressão sem qualquer tipo de julgamento, mas também algum desconforto por parte de quem procura alguma organização e coesão de grupo. Nem todos temos de dançar o mesmo, certo! No entanto, quando queremos dançar em grupo, convém observar, experimentar e tentar aprender antes de entrar na "confusão"... É claro que o Andanças é um local, por excelência, onde se aprende fazendo e também onde se faz aprendendo... Portanto, às vezes é chato, eu sei, mas deixemos, por agora, as lamúrias e passemos às danças...
As rodas são bastante participadas, e toda a gente acaba por entrar na onda das trocas de par... e, mais troca menos troca, mais confusão, menos confusão, saltitando de par em par, toda a gente acaba por ir conseguindo acompanhar. As filas também são animadas e, com os pares que se vão juntando, crescem rapidamente. Depois há as cadeias, umas mais lentas outras mais aceleradas, onde a constante repetição do passo convida qualquer um a entrar... E há ainda as danças a par, que, devido a um mal generalizado que parece afectar o mundo da dança – falta de homens! – não implicam obrigatoriamente um homem e uma mulher; basicamente, toda a gente dança com toda a gente! E, na pista, para além dos pares bem coordenados que parecem dançar aquilo desde sempre, há também por lá espalhados outros tantos em processo de aprendizagem de onde se ouve do elemento condutor os tradicionais 1-2-3, 1-2-3... ou ainda 1e2, 1e2, 1-2-3-4, 1e2, 1e2, 1-2-3-4... ou para os mais "aventureiros" 1-hop e 1-2-3, 1-hop e 1-2-3,... and soy on, and soy on...
E, no meio de tanto baile, no meio de tanto grupo, no meio de tanto som, toda a gente consegue aqui ou ali encontrar espaço para a sua dança: mais regrada ou mais caótica, mais básica ou mais improvisada, mais expansiva ou mais contida, mas intimista ou mais colectiva,... Há dança para todos!
[parte I: os espaços]
[parte II: o espírito]
Etiquetas: Ambiente, Concertos, Danças Tradicionais
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