sexta-feira, maio 04, 2007

Os filmes da minha vida

Estive a pensar melhor sobre este assunto e concluí que muitos dos filmes que considero inesquecíveis, não coincidem exactamente com os mesmos que nomearia, se tivesse de eleger as melhores obras-primas cinematográficas de todos os tempos.

O primeiro filme a que me lembro de assistir foi... o "Bambi", da Walt Disney. Recordo-me perfeitamente de, no final da matiné, quando as luzes da sala se acenderam, me ter sentido extremamente embaraçado por não conseguir conter as lágrimas – experiência nefasta que repeti, pela “última vez”, alguns anos mais tarde, no “Kramer vs. Kramer”. Isto não significa que desde desses remotos tempos até aos dias de hoje, os meus olhos, por vezes, não se embaciem ligeiramente – mas nada que não consiga disfarçar com um leve bocejo contrafeito.

E já que estou a falar em emoções cinematográficas, fortes, não posso deixar de destacar cinco filmes que me deixaram completamente a-t-e-r-r-o-r-i-z-a-d-o: “Exorcista”, “Shining”, “Rosemary's Baby”, “Psycho”, e [last but not least] “Tubarão”. Este último, deixou-me de tal modo impressionado, que me “obrigou” a passar todo aquele Verão a chapinhar junto à beira-mar. Felizmente, tudo isto se passou no mesmo Verão em que vi o “Grease”, logo, todas as energias que poupei na praia foram aplicadas, até à exaustão, a cantar e a dançar o "Summer Nights" e o "Greased Lightnin'".

Mas ainda existe aquela categoria de filmes que, para além de serem inesquecíveis, também são, simultaneamente, obras-primas da «sétima arte». Nesta classe, o primeiro filme que me lembro sempre de mencionar é, “Lawrence of Arabia”. O tema, o argumento, a fotografia e a arrebatadora interpretação de Peter O’Toole, fazem deste épico um dos meus filmes de eleição. Não tenho qualquer dúvida em afirmar que “Lawrence of Arabia” é o filme que mais vezes visionei, chegando mesmo a superar [embora à tangente] o celebérrimo, “Música no Coração”.

Mais "recentes", mas ainda na categoria de filmes inesquecíveis/obras-primas, são de referência obrigatória: “Pulp Fiction”, “Magnolia”, “American Beauty”, "Crash", e "The Prestige".

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3 Comments:

Blogger Unknown said...

Excelentíssimo senhor Professor Doutor,
Criei um blogue de opinião que agora estou a divulgar.
Se tiver interesse, não deixe de fazer uma visita:

http://www.cegueiralusa.blogspot.com/


Caso goste, por favor divulgue, pois pretende ser mais um espaço de discussão em busca de uma cidadania mais activa.
O meu muito obrigado.

Com os melhores cumprimentos,
José Carreira

sexta-feira, maio 04, 2007 9:07:00 da tarde  
Blogger amok_she said...

Entendo esse ponto de vista.

Apesar de ser uma 'consumidora' compulsiva de cinema - no cinema!, odeio ver os filmes em casa - embora ñ vá a todos por ter algum critério de escolha, este ñ se baseia em conhecimentos mt aprofundados sobre a sétima arte...prendo-me mais pelas temáticas, algumas vezes vou pelo realizador e outras pelos actores partindo do princípio q alguns me dão pistas para a qualidade do filme...e às vezes engano-me, claro!

Assim sendo, os filmes q escolhi marcaram-me pela diferença q representaram no panorama geral, pela forma escolhida para a narrativa, mas...se tivesse de escolher pelas emoções desencadeadas teria de escolher Os Pássaros do Hitchcok.

sexta-feira, maio 04, 2007 9:34:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ahh! mas há tantos tantos filmes que nos tocam! Morrer em Las Vegas, Legends of the Fall, ...

ia dizer umas centenas deles

terça-feira, maio 15, 2007 5:31:00 da manhã  

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