Camões
Verdes são os campos,
De cor do limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes;
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gado, que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não o entendeis:
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Camões, Luís de, Poesia Lírica, Lisboa, Dom Quixote, 2003, p.80-81
Camões é o meu poeta preferido. Falo Universalmente. Camões deu-nos o seu talento e ainda nos enalteceu e celebrou.
Camões é um dos meus grandes amores, que fazer? Celebrá-lo!, principalmente num dia em que se enaltece a liberdade.
Não há ninguém que simbolize de forma tão gritante a própria poesia e o que é a poesia? A suprema liberdade: a da criação.
Descansa em paz, meu guerreiro!
De cor do limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes;
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gado, que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não o entendeis:
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Camões, Luís de, Poesia Lírica, Lisboa, Dom Quixote, 2003, p.80-81
Camões é o meu poeta preferido. Falo Universalmente. Camões deu-nos o seu talento e ainda nos enalteceu e celebrou.
Camões é um dos meus grandes amores, que fazer? Celebrá-lo!, principalmente num dia em que se enaltece a liberdade.
Não há ninguém que simbolize de forma tão gritante a própria poesia e o que é a poesia? A suprema liberdade: a da criação.
Descansa em paz, meu guerreiro!
Etiquetas: Luís de Camões, Mês da Poesia, O português dos portugueses
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