domingo, janeiro 28, 2007

como baralhar as coisas III

«De outra forma poderia fazer sentido: despenalizar, retirar a pena de prisão,... Assim não: é uma mentira na pergunta e é uma mentira na lei que se quer impor aos portugueses.»
[Marcelo, no primeiro vídeo referido no post abaixo.]

Corrijam-me se eu estiver enganada: é suposto respondermos à pergunta que nos é feita, certo?!...

Ora, o que diz Marcelo é qualquer coisa como: em resposta à pergunta eu acho que SIM, mas acho que devemos responder NÃO, porque a formulação da pergunta não vai de encontro ao espírito da lei que pretende ser aprovada.

Isto é baralhar as coisas...

Se a resposta afirmativa à pergunta não valida a proposta de lei, então essa validação há-se ser alguma coisa perto do inconstitucional e será necessário alterá-la em Assembleia – digo eu, que não percebo nada disso! Além disso, se eu acho que a pergunta está mal formulada, então não respondo! – esta parece-me uma justificação razoável de um voto EM BRANCO consciente.


Adaptação livre [muito livre!] do espírito do Marcelo:

- Está a chover?
[Ora, está a chover a potes, mas, dizendo eu que sim, ele vai querer levar o meu guarda-chuva... e eu não quero isso, portanto, para evitar discussões posteriores...]
- Não!
[... ele que se molhe!]


[anteriormente: como baralhar as coisas I e II]
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