sexta-feira, janeiro 20, 2006

A Hora da Literatura. Literatura e Pintura


A Mário Botas, com uns cravos brancos
Já estiveras na morte muita vez
e sempre regressaras. Para a conheceres
bastava-te afinal ser português,
a morte é o nosso aprendizado.
Agora lá ficaste: o outono foi duro.
Não cheguei a dizer-te como
tu e eu sobrávamos na festa.
Tu já partiste, eu não tardarei.
Aos corvos deixemos o que resta.

Eugénio de Andrade, in Homenagens e outros epitáfios
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3 Comments:

Blogger sabine said...

A isto se chama um dois em um. ;)

sábado, janeiro 21, 2006 12:24:00 da manhã  
Blogger BRUNOFERREIRA said...

nem fazia ideia que eugénio conhecia Botas... é prova que os génios andam ladao a lado quando a oportunidade se apresenta.

sábado, janeiro 21, 2006 3:21:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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quarta-feira, fevereiro 07, 2007 9:40:00 da tarde  

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