A Hora da Literatura. Eugénio
Completaria ontem 83 anos, como lembrou a Fundação com o seu nome, numa breve mas sentida evocação, em que a emoção das palavras se via nas caras de quem lá estava. Lê-lo é a maior homenagem que se lhe pode prestar. Para outra ocasião ficará o Eugénio dos poemas curtos, sensoriais e luminosos que se tornaram a sua marca. Agora, cá fica um pouco do "outro" Eugénio, não inferior:
«Anoitecera. Eu falava de Morandi como exemplo de uma arte poética que, apesar da desmaterialização dos objectos e da aura de silêncio que os imobilizava na sua pureza, não se desvincula nunca da realidade mais comum e fremente, quando alguém me interrompeu:
- Eu conheci-o, era intratável, vivia em Bolonha com duas irmãs, quase só saía de casa para ir às putas.
-Está bem, volvi eu, se ele precisava disso para depois pintar como Vermeer e Chardin, abençoadas sejam todas as putas do céu e da terra. Amém.»
in Vertentes do Olhar
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