sexta-feira, maio 07, 2010

O fim das maiorias?

Há pouco tempo fiz o seguinte raciocínio:
. bem, perante o actual estado do país e do mundo e das ambiguidades crescentes entre ideologias do centro (social democracia, direita liberal e socialismo), partidarização e gestão danosa dos bens do Estado e a crescente delapidação dos recursos naturais dos países por monopólios, oligopólios e forças com discursos sedutores (competitividade, coesão social e cidadania participativa) e cujos fins são tendencialmente de capacitação das economias mundiais de se tornarem simultaneamente competitivas entre si e passíveis de especulação financeira, talvez seja de considerar votar num partido minoritário. Objectivo? Fiscalização dos bens e recursos naturais do país.
Ao que parece alguns Ingleses fizeram um raciocínio semelhante.

Perigos:
. se uma grande maioria de cidadãos realizarem um raciocínio semelhante poderemos vir a cair nos braços de maiorias perigosas para todos nós, não sendo de descartar totalitarismos e autoritarismos, tanto de direita como de esquerda.

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4 Comments:

Blogger zeparafuso said...

Para se viver como se vive agora, democracia para quê? Para alguns? Aqueles que vivem de grandes reformas, grandes ordenados, estão bem na vida, sem preocupações? E os que têm reformas de trezentos euros? Deixa-se morrer porque já não fazem falta? Já deram o que tinham a dar? Para os outros puderem receber, grandes ordenados, grandes reformas? Isto é democracia. Democracia é só dizermos o que nos apetece, podermos ser mal educados, dizer palavrões? Não esquecer que " Demo " é um sufixo de origem grega, derivado de um verbo que queria dizer dominar ou exercer o poder pela força. Pensem nisto!!!

sábado, maio 08, 2010 6:03:00 da tarde  
Anonymous Márcio Morais said...

Este arrasta-se penosamente sem pinga de interesse.
Faz pena ver o que já foi e o que é.
Tudo tem o seu tempo e o blog já só é rasca.

sábado, maio 08, 2010 11:31:00 da tarde  
Blogger Micael Sousa said...

Tenho uma questão, admito que fiquei confuso, com este texto. Qual é a posição ou ilação que devemos tirar deste texto?
Votar em minorias é aconselhável?

Eu diria que era justo, nem que fosse para que os partidos pequenos soubessem de como é difícil governar os destinos do país. Criticar é fácil quando não se é responsabilizado por isso e pelos seus actos. Porque, ao fim de contas, onde estão as soluções desses partidos para os grandes problemas da actualidade? Não estou a falar de utopias.

sexta-feira, maio 28, 2010 9:24:00 da manhã  
Blogger zeparafuso said...

Micael Sousa!
Vote em partidos pequenos, mas não é por aì que vão saber o que custa governar. Agora solução também não é PS, pelo menos este, que num dfia diz uma coisa e no outro vem desdizer. PSD/PPD, é uma incógnita, Pedro Passos Coelho, já me convenceu mais....... Qual é a solução? Não é utopia é mostrar a esta gente que não estamos satisfeitos. Os politicos servem para governar (?), nós servimos para os eleger. Cada um tem o que merece, costuma dizer-se, mas este governo não merece o povo que tem. Fazer cair o governo? Se calhar é a maneira mais fácil de não sermos enganados, por outro lado poderá ser mais dificil, mas ter alguem que consiga meter juízo na cabeça dos governantes. Desemprego, roubo, criminalidade, estão a ser criados por um governo que se está borrifando para os seus governados. Isto é utopia? não é utopia, não votar nestes senhores, pedir-lhes que se vão embora.

sexta-feira, maio 28, 2010 1:39:00 da tarde  

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