segunda-feira, agosto 31, 2009

noites ritual 2009

Início da noite marcado para as 21h30 com final previsto às 2h da manhã. Pelo meio, seis bandas actuaram entre o palco principal montado na entrada e a concha acústica dos jardins do Palácio de Cristal (Porto). Horários cumpridos criteriosamente, com direito a encore apenas para o último grupo. Com as actuações alternadas dos palcos, o tempo de espera das montagens é completamente eliminado, de modo a que, findado um concerto num palco, ainda a "romaria" se movimenta e já o som do concerto seguinte ecoa nos jardins.

Cartaz 100% português com grandes grupos e pequenos projectos. Entrada livre. Só fui na primeira noite e o (louvável!) cumprimento escrupuloso do horário impediu-me de assistir ao primeiro grupo.

Foge Foge Bandido subia ao palco principal quando entrei no Palácio. Ainda não tinha assistido a nenhum concerto e foi... estranho... Manel Cruz no centro do palco, mas sentado atrás de uma mesa... estranho. Arranjos e variações electrónicas... estranhas. Ainda não tenho o álbum, apenas conheço alguns temas do site. O álbum continua em lista de espera, mas com um sobre-aviso: ouvir com cuidado!

Noiserv, no Palco Ritual foi a banda sonora do descanso calmamente sentado na relva. Não conhecia. Um homem, vários instrumentos e a magia do loop electrónico. Por trás uma tela branca com desenhos a "lápis" mostra também alguma dinâmica. Ambiência agradável.

De volta ao palco principal, Dead Combo. Já os tinha visto uma vez e reforço a minha opinião inicial: gosto do som, mas deve resultar melhor em pequenos ambientes intimistas em estilo de café-concerto. Em contexto de festival, perde-se na falta de comunicação com o público e na aparente repetição sonora.

Em hora de fecho do Palco Ritual, o som não me agradou e fui passear um bocadinho.

A fechar o festival, sobe ao palco a Deolinda. Grande sucesso já massificado com excelente recepção do público que durante todo o festival foi compondo um mar de gente em frente ao palco. Concerto animado, com apresentações em jeito de histórias, com palmas e refrões cantados pelo público. Ana Bacalhau animada e animadora fez-me, no entanto, lembrar Miranda (dos OqueStrada) em palco. Gosto dos dois projectos, mas incomodou-me um bocadinho a sensação de déjà vu...

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2 Comments:

Anonymous  said...

Deolinda e Oquestrada? Raio de comparação! Já vi uns 5 concertos de cada uma das bandas e uma coisa te garanto, não têm nada a ver! Uma coisa concordo contigo, as noites Ritual deste ano foram mesmo muito boas! ;)

segunda-feira, agosto 31, 2009 11:59:00 da tarde  
Blogger cristina said...

Não têm nada que ver, não é bem assim... Ambos os projectos vagueiam entre o popular e o urbano, servindo-se de uma mistura de estilos. Não acho que estejam tão dijuntos como pareces assinalar, mas reconheço os conceitos diferentes: a Deolinda mais fadista e os Oquestrada mais vadios... E ressalvo, que aprecio bastante os dois grupos! Só o estilo das movimentações das vocalistas se me assemelhou...

terça-feira, setembro 01, 2009 1:06:00 da manhã  

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