Iremos a votos, iremos a votos, PIM!
O senhor contrabaixo há-de votar,
A senhora violoncelista também,
O senhor contrabaixo há-de recobrar,
A senhora oboé porém,
O senhor trompete há-de todavia aprovar,
A senhora corne-inglês conceber,
Os instrumentos de cordas, madeiras,
metais, instrumentos de percussão e de teclas em afinidade melodiosa,
enfim todos votarão em prol da desarmoniosa harmonia instrumental,
e todos esquecerão, momentaneamente, a imerecida evidência social do contrafogue,
os inadequados desméritos das trompas, méritos das tubas, tropelias dos trombones,
todos olvidarão, unissonantes, um ilustre desactivismo estético.
O triângulo, instrumento com pouca influência criativa, interroga-se porém:
E se em vez da caixa antes um cravo?
E se em vez de um piano uma filarmónica litúrgica?
E se em vez de uma família de violas, outra de violinos, sopros tão destemperados, um baixo descontínuo?
Não! - exclama a orquestra uniclorante.
Pois o senhor flautim gosta de votar
A senhora harpa juntamente,
O senhor fagote antigamente,
A senhora contra os fagotes similarmente,
E o senhor tímpano que sempre vantajosamente e bem,
E a senhora trompa identicamente,
E embora os senhores da sinfonia, da música absoluta,
os dessenhores agradáveis
enfim, aqui também se vota por uma desorquestração pós-moderna!
Primeira conclusão, de todos e em desconsonância, os instrumentos menores terão de amealhar!
Segunda conclusão e desfinal:
A orquestra jovem habitualmente não votaria,
A orquestra filarmónica vulgarmente e numa harmoniosa incompatibilidade,
A orquestra livre regularmente e numa apologia emancipada,
A orquestra sinfónica usualmente e perfilhando uma certa cadência socialmente progressista
E um Pim
desacabou assim: uma orquestra em franca desorquestração!
A senhora violoncelista também,
O senhor contrabaixo há-de recobrar,
A senhora oboé porém,
O senhor trompete há-de todavia aprovar,
A senhora corne-inglês conceber,
Os instrumentos de cordas, madeiras,
metais, instrumentos de percussão e de teclas em afinidade melodiosa,
enfim todos votarão em prol da desarmoniosa harmonia instrumental,
e todos esquecerão, momentaneamente, a imerecida evidência social do contrafogue,
os inadequados desméritos das trompas, méritos das tubas, tropelias dos trombones,
todos olvidarão, unissonantes, um ilustre desactivismo estético.
O triângulo, instrumento com pouca influência criativa, interroga-se porém:
E se em vez da caixa antes um cravo?
E se em vez de um piano uma filarmónica litúrgica?
E se em vez de uma família de violas, outra de violinos, sopros tão destemperados, um baixo descontínuo?
Não! - exclama a orquestra uniclorante.
Pois o senhor flautim gosta de votar
A senhora harpa juntamente,
O senhor fagote antigamente,
A senhora contra os fagotes similarmente,
E o senhor tímpano que sempre vantajosamente e bem,
E a senhora trompa identicamente,
E embora os senhores da sinfonia, da música absoluta,
os dessenhores agradáveis
enfim, aqui também se vota por uma desorquestração pós-moderna!
Primeira conclusão, de todos e em desconsonância, os instrumentos menores terão de amealhar!
Segunda conclusão e desfinal:
A orquestra jovem habitualmente não votaria,
A orquestra filarmónica vulgarmente e numa harmoniosa incompatibilidade,
A orquestra livre regularmente e numa apologia emancipada,
A orquestra sinfónica usualmente e perfilhando uma certa cadência socialmente progressista
E um Pim
desacabou assim: uma orquestra em franca desorquestração!
Etiquetas: Elisabete no mundo das fadas
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