A criação de fa(c)tos e a velha nova roupagem dos imperiosos desígnios nacionais
A ideia de um bloco central é tentadora para enfrentar uma certa (ir)realidade nacional e europeia.
Um dos lados da moeda:
- aliança de dois partidos (PS e PSD) em relação às políticas nacionais estruturantes;
- inventariação de estratégias prioritárias, tendo em vista ultrapassar as dificuldades sentidas em diversos domínios (sociais, económicos, cívicos, culturais, políticos);
- implementação de políticas (diversas) com vista a transformar Portugal num país com uma política clara de desenvolvimento (social, económico, cívico, cultural e político).
Outro dos lados da moeda:
- visões contraditórias sobre o papel do Estado (cada vez menos, mas pronto), incentivos à economia e intervenções prioritárias ou não (pressão dos lobbys sobre os partidos, população passiva e conformada face aos problemas diversos do sistema democrático);
- desinteresse político (âmbito nacional) pelo Portugal profundo (veja-se a imensa produção académica e intelectual), pelas verdadeiras necessidades das populações (desarticulação entre políticas e desertificação do interior) e das suas sensibilidades (desarticulação entre representantes autárquicos, necessidades locais e "modas" económicas, políticas e sociais, interesses nacionais e supranacionais);
- a construção a ritmo de máquina fotocopiadora de normas, relatórios, boas práticas que assolam todas as organizações nacionais (e supranacionais?) de informação superficial, desconectada da realidade nacional e local, vastas vezes sem as devidas contextualizações, interpretações ou referências a finalidades concretas.
Outras moedas e outros lados:
- o sistema democrático, os diversos interesses instalados a jusante e a montante dos partidos políticos;
- as necessidades das populações, emprego e políticas públicas de remédio sazonal;
- o desenvolvimento produtivista global e a sua ineficácia actual face aos problemas de emprego nacionais e locais;
- os governantes modelo, a ética democrática e a cultura e tradições nacionais;
- um espectro chamado Salazar, um modelo perturbador de seriedade, autoridade, o culto e o apelo serôdio ao isolamento e ao discurso dos "pobres mas contentes".
Tratar vagas, crises, problemas de fundo de forma remendada, preconceituosa, recreando determinados modelos de autoritarismo, poderão ser drásticos para a democracia.
O Bloco Central é uma ideia que alguém pretende tornar eficaz, mas que esbarra com obsctáculos e normas inventadas pelos seus melhores representantes políticos (PS e PSD).
Ironias do destino...
Um dos lados da moeda:
- aliança de dois partidos (PS e PSD) em relação às políticas nacionais estruturantes;
- inventariação de estratégias prioritárias, tendo em vista ultrapassar as dificuldades sentidas em diversos domínios (sociais, económicos, cívicos, culturais, políticos);
- implementação de políticas (diversas) com vista a transformar Portugal num país com uma política clara de desenvolvimento (social, económico, cívico, cultural e político).
Outro dos lados da moeda:
- visões contraditórias sobre o papel do Estado (cada vez menos, mas pronto), incentivos à economia e intervenções prioritárias ou não (pressão dos lobbys sobre os partidos, população passiva e conformada face aos problemas diversos do sistema democrático);
- desinteresse político (âmbito nacional) pelo Portugal profundo (veja-se a imensa produção académica e intelectual), pelas verdadeiras necessidades das populações (desarticulação entre políticas e desertificação do interior) e das suas sensibilidades (desarticulação entre representantes autárquicos, necessidades locais e "modas" económicas, políticas e sociais, interesses nacionais e supranacionais);
- a construção a ritmo de máquina fotocopiadora de normas, relatórios, boas práticas que assolam todas as organizações nacionais (e supranacionais?) de informação superficial, desconectada da realidade nacional e local, vastas vezes sem as devidas contextualizações, interpretações ou referências a finalidades concretas.
Outras moedas e outros lados:
- o sistema democrático, os diversos interesses instalados a jusante e a montante dos partidos políticos;
- as necessidades das populações, emprego e políticas públicas de remédio sazonal;
- o desenvolvimento produtivista global e a sua ineficácia actual face aos problemas de emprego nacionais e locais;
- os governantes modelo, a ética democrática e a cultura e tradições nacionais;
- um espectro chamado Salazar, um modelo perturbador de seriedade, autoridade, o culto e o apelo serôdio ao isolamento e ao discurso dos "pobres mas contentes".
Tratar vagas, crises, problemas de fundo de forma remendada, preconceituosa, recreando determinados modelos de autoritarismo, poderão ser drásticos para a democracia.
O Bloco Central é uma ideia que alguém pretende tornar eficaz, mas que esbarra com obsctáculos e normas inventadas pelos seus melhores representantes políticos (PS e PSD).
Ironias do destino...
Etiquetas: A criação de fa(c)tos e a velha nova roupagem dos imperiosos desígnios nacionais, Elisabete no mundo das fadas, Ironia do dia, Reinvente-se o Bloco Descentralizado
1 Comments:
Deus nos livre de 1 bloco central. E ainda menos se o mesmo for liderado pelo grande líder José Sócrates.
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