As festas felizes
No rescaldo destas festas felizes com a economia nas últimas, diz-se, as finanças num estado aparentemente calamitoso, se as avaliarmos pelas imagens dos saldos que vão passando nos serviços noticiosos ninguém confirmaria o estado alegadamente desastroso, a educação tão má como a economia, alunos que por "brincadeira" ameaçam uma professora com uma arma de plástico, uma professora que, ainda estou para perceber porquê, não faz queixa nem participação dos "pequenos brincalhões" e uma directora de turma e presidente do Conselho Executivo que se remetem ao silêncio, é normal, alega-se, um Primeiro-Ministro que fala aos seus súbditos de pé, dinâmico e optimista, eis que chega agora uma outra calamidade: a gripe. E a gripe, ai de nós, mais não seria do que uma mera gripe, se os hospitais e serviços de atendimento não votassem os seus utentes engripados, alguns gripados também, a esperas impensáveis, disparatadas e absurdas e a serviços de atendimento telefónico que deixaram cerca de trinta e oito por cento das chamadas por atender. Enquanto não se consegue uma consulta pode e deve, a crer no que tenho ouvido, recorrer-se à auto-medicação, uns anti-inflamatórios e anti-gripais bucho abaixo, pode ser que assim larguem a urgência dos hospitais. Gente mais maçadora. Que festas felizes.
Etiquetas: Ai Portugal Portugal
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