A Divina Tragicomédia

O que se diz que MFR disse:
“Eu não acredito em reformas quando se está em democracia, quando não se está em democracia, é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se; e até não sei, se a certa altura, não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então, venha a democracia.”
O que se diz que MFR queria dizer:
“Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia (quando não se está em democracia, é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se; e até não sei, se a certa altura, não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então, venha a democracia).”
O que MFR acabou por dizer:
“Quero deixar perfeitamente claro junto de todos aqueles escassos portugueses que ainda acreditavam em mim que não tenho, nem nunca tive, qualquer jeito para a política e que não estou minimamente interessada em vencer qualquer eleição que não seja aquela de saber quem é capaz de dizer o maior número de disparates no menor espaço de tempo. Apesar de ser evidente que não tenho quaisquer condições para liderar o PSD, e ainda menos o país, não me quero ir embora sem tentar acabar de vez com o pouco que ainda resta deste partido e procurar continuar a descredibilizar totalmente os [ex] fervorosos apoiantes da minha candidatura.”
“Eu não acredito em reformas quando se está em democracia, quando não se está em democracia, é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se; e até não sei, se a certa altura, não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então, venha a democracia.”
O que se diz que MFR queria dizer:
“Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia (quando não se está em democracia, é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se; e até não sei, se a certa altura, não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então, venha a democracia).”
O que MFR acabou por dizer:
“Quero deixar perfeitamente claro junto de todos aqueles escassos portugueses que ainda acreditavam em mim que não tenho, nem nunca tive, qualquer jeito para a política e que não estou minimamente interessada em vencer qualquer eleição que não seja aquela de saber quem é capaz de dizer o maior número de disparates no menor espaço de tempo. Apesar de ser evidente que não tenho quaisquer condições para liderar o PSD, e ainda menos o país, não me quero ir embora sem tentar acabar de vez com o pouco que ainda resta deste partido e procurar continuar a descredibilizar totalmente os [ex] fervorosos apoiantes da minha candidatura.”
Etiquetas: Dante Alighieri, Hubbub, Manuela Ferreira Leite, Não votem em mim, Nem a [má] ironia serve de desculpa, PPD-PSD, Sá Carneiro às voltas no túmulo, Volta Luís Filipe Menezes estás perdoado

1 Comments:
Em http://26-abril.blogspot.com descreve-se como se decidiria sem drama, dentro do próprio partido, a apreciação de um líder que, depois de eleito, eventualmente, deixasse de merecer a confiança dos seus correligionários:
Documento 3 - Memória descritiva do percurso político (partidário);
Artigo 5.6 - Destituições passíveis de ocorrerem até 6 meses do próximo acto eleitoral.
Trata-se do "26 de Abril", um sistema para garantir a Democracia nos Partidos.
Parabéns e muita vida à Geração Rasca.
Enviar um comentário
Voltar à Página Inicial