A apologia do trabalho
"Ir para a escola? Ele precisa é de trabalhar!"
Este tipo de mentalidade ainda é frequente na população que me rodeia. Escola não significa estudar, fazer e exercitar. Escola significa aturar professores chatos, auxiliares autoritários e amigos "fixolas".
Os anos vão passando e continuamos instalados no fenómeno avestruz.
Os professores lamentam-se, os pais lamentam-se, os governos lamentam-se e os alvos desta choradeira ilimitada, os educandos, divertem-se à brava enquanto são adolescentes e retomarão, tão breve quanto o possível, ao seu lugar charneira de digníssima autoflagelação.
Há sempre quem espere um activismo participativo dos pais;
Há sempre quem espere um activismo participativo dos professores;
Há sempre quem espere um activismos participativo dos governantes
e não tarda nada
Há sempre quem espere um activismo participativo da autarquia.
Entre uns e outros restam gerações de pessoas incultas, mal preparadas e acabadinhas de chegar ao mundo laboral sem o mínimo de conhecimento do que são os direitos e os deveres dos trabalhadores.
Daí potenciais explorados, tão logo exploradores e quase sempre hábeis no fazer de conta que estão a trabalhar.
Este tipo de mentalidade ainda é frequente na população que me rodeia. Escola não significa estudar, fazer e exercitar. Escola significa aturar professores chatos, auxiliares autoritários e amigos "fixolas".
Os anos vão passando e continuamos instalados no fenómeno avestruz.
Os professores lamentam-se, os pais lamentam-se, os governos lamentam-se e os alvos desta choradeira ilimitada, os educandos, divertem-se à brava enquanto são adolescentes e retomarão, tão breve quanto o possível, ao seu lugar charneira de digníssima autoflagelação.
Há sempre quem espere um activismo participativo dos pais;
Há sempre quem espere um activismo participativo dos professores;
Há sempre quem espere um activismos participativo dos governantes
e não tarda nada
Há sempre quem espere um activismo participativo da autarquia.
Entre uns e outros restam gerações de pessoas incultas, mal preparadas e acabadinhas de chegar ao mundo laboral sem o mínimo de conhecimento do que são os direitos e os deveres dos trabalhadores.
Daí potenciais explorados, tão logo exploradores e quase sempre hábeis no fazer de conta que estão a trabalhar.
Etiquetas: A culpa é do coelho da Páscoa, A Máquina de Escolarização, Activos emergente no panorama financeiro internacional
1 Comments:
De facto, o problema é que a falta de escolarização e cultura do saber é antiga! Os pais não foram escolarizados! Não sabem que saber é progresso e o caminho mais rápido para ser feliz!
As gerações anteriores não fizeram o seu trabalho.
Segundo os historiadores, no início do sec.XX, 75% da população inglesa era alfabetizada. Em Portugal, sem estatísticas, julga-se que se houvesse 10% de alfabetizados era muito.
Era uma questão política! O povo devia saber o menos possível! Para não causar problemas! No sec.XIX, 2º Jean-Pierre Rioux na sua "Revolução Industrial", em POrtugal e na Europa do Sul, não se avançou para a transformação industrial, porque havia os privilégios das corporações que não podiam ser beliscados, como o livre comércio em todo o país. Porque? Considera Rioux "uma questão política".
Para recuperar o atrazo tem que haver um esforço adicional para alfabetizar e recuperar o atrazo acumulado! Por quem? Pelos mais esclarecidos, pelos que têm mais responsabilidades!
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