Não batam mais no ceguinho!
Imagem via: Hoover Digest
Apesar de maltratado pelos poderes públicos e mal estimado pelos seus próprios agentes, é incontestável que o futebol se vem destacando nos últimos anos como uma das indústrias mais relevantes do panorama nacional.
Senão vejamos: a selecção nacional continua a marcar honrosas presenças em todas as fases finais das grandes competições internacionais; os jogadores e treinadores portugueses fazem furor nos campeonatos mais competitivos do planeta futebol; as nossas equipas têm conseguido manter índices competitivos elevados mesmo concorrendo a nível internacional com clubes que possuem orçamentos transcendentais; e os activos que exportamos no final de cada época chegam a atingir o dígito das centenas, em milhões de euros, superando largamente o valor das exportações de outros sectores de actividade considerados vitais para a nossa economia.
Inclusivamente, do futebol, saem outros exemplos meritórios que, a serem tomados como referência por outros sectores de actividade, elevaria os níveis de competitividade do nosso país para patamares de desenvolvimento nunca anteriormente vividos – não fosse o futebol uma das raras indústrias nacionais em que os seus assalariados [quando recebem] são mais bem remunerados que os gestores.
Porém, como nos meandros do futebol nacional vem insistentemente pairando uma espessa neblina que tarda a levantar, a CMVM decidiu [e bem] avançar em Abril passado com a imposição de algumas medidas de transparência à gestão das Sociedades Anónimas Desportivas (SAD). Mas como, particularmente quando se trata de futebol, somos geralmente possuídos por aquela inusitada tendência lusitana de desconfiar de tudo e de todos, esta intervenção da CMVM já começou [ou vai agora começar] a levantar sérias dúvidas naqueles espíritos mais cépticos. No meu entender, custa-me francamente a acreditar que uma entidade de referência como a CMVV não tenha ponderado previamente o impacto das suas novas imposições, e, contrariamente ao que advogam essas almas mais negativistas, ainda creio menos que a CMVM o tenha feito única e exclusivamente com o intuito de humilhar, ainda mais, a SAD do Sport Lisboa e Benfica. É que mesmo parecendo que não, uma instituição como a CMVM, comprovadamente idónea e que nos merece o maior respeito – como aliás ficou comprovadíssimo no caso do BCP –, nunca tomaria essa decisão sem ter garantido antecipadamente a aquisição de novos servidores para o seu sítio na internet com capacidade suficiente para armazenar todos os comunicados da SAD do Benfica a dar conta aos seus accionistas dos sucessivos falhanços negociais com os seus futuros não-treinadores; mais o fluxo de notificações que no decorrer da época irão certamente relatar as habituais lesões a serem contraídas massivamente pelos futuros reforços do “Glorioso”.
A ser verdade que a CMVM agiu de má-fé em todos este processo, e considerando o estado deplorável da justiça no nosso país, restará à Benfica SAD apresentar queixa na ACAPO – que certamente ocorrerá em seu auxilio, e fará tudo o que está ao seu alcance para que definitivamente se deixe de bater mais [e de forma continuada] num dos seus mais influentes associados.
Senão vejamos: a selecção nacional continua a marcar honrosas presenças em todas as fases finais das grandes competições internacionais; os jogadores e treinadores portugueses fazem furor nos campeonatos mais competitivos do planeta futebol; as nossas equipas têm conseguido manter índices competitivos elevados mesmo concorrendo a nível internacional com clubes que possuem orçamentos transcendentais; e os activos que exportamos no final de cada época chegam a atingir o dígito das centenas, em milhões de euros, superando largamente o valor das exportações de outros sectores de actividade considerados vitais para a nossa economia.
Inclusivamente, do futebol, saem outros exemplos meritórios que, a serem tomados como referência por outros sectores de actividade, elevaria os níveis de competitividade do nosso país para patamares de desenvolvimento nunca anteriormente vividos – não fosse o futebol uma das raras indústrias nacionais em que os seus assalariados [quando recebem] são mais bem remunerados que os gestores.
Porém, como nos meandros do futebol nacional vem insistentemente pairando uma espessa neblina que tarda a levantar, a CMVM decidiu [e bem] avançar em Abril passado com a imposição de algumas medidas de transparência à gestão das Sociedades Anónimas Desportivas (SAD). Mas como, particularmente quando se trata de futebol, somos geralmente possuídos por aquela inusitada tendência lusitana de desconfiar de tudo e de todos, esta intervenção da CMVM já começou [ou vai agora começar] a levantar sérias dúvidas naqueles espíritos mais cépticos. No meu entender, custa-me francamente a acreditar que uma entidade de referência como a CMVV não tenha ponderado previamente o impacto das suas novas imposições, e, contrariamente ao que advogam essas almas mais negativistas, ainda creio menos que a CMVM o tenha feito única e exclusivamente com o intuito de humilhar, ainda mais, a SAD do Sport Lisboa e Benfica. É que mesmo parecendo que não, uma instituição como a CMVM, comprovadamente idónea e que nos merece o maior respeito – como aliás ficou comprovadíssimo no caso do BCP –, nunca tomaria essa decisão sem ter garantido antecipadamente a aquisição de novos servidores para o seu sítio na internet com capacidade suficiente para armazenar todos os comunicados da SAD do Benfica a dar conta aos seus accionistas dos sucessivos falhanços negociais com os seus futuros não-treinadores; mais o fluxo de notificações que no decorrer da época irão certamente relatar as habituais lesões a serem contraídas massivamente pelos futuros reforços do “Glorioso”.
A ser verdade que a CMVM agiu de má-fé em todos este processo, e considerando o estado deplorável da justiça no nosso país, restará à Benfica SAD apresentar queixa na ACAPO – que certamente ocorrerá em seu auxilio, e fará tudo o que está ao seu alcance para que definitivamente se deixe de bater mais [e de forma continuada] num dos seus mais influentes associados.
Etiquetas: Apoio à vítima, Ésse Éle Bê, Mais cego é aquele que não quer ver
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