Manuela, a desejada
Ontem na RTP, António Vitorino (AV) apontava Manuela Ferreira Leite como uma má opção para a liderança do PSD, a razão é, aparentemente, simples: Manuela Ferreira Leite está demasiado próxima de Cavaco Silva. AV se fosse do PSD optaria por Marcelo Rebelo de Sousa. Efectivamente, a razão de AV tem emoções que só o seu coração desconhece.
Manuela Ferreira Leite tem virtudes capitais para as elites do PSD: autoridade, seriedade e cinzentismo. As elites do PSD não se revêem na imagem copy/paste Sarkozy, de Luís Filipe Menezes. Quem pretender aceder a líder do PSD há, pelo menos, dois pecados mortais que não deve cometer: - ser uma "picareta" falante; - andar acompanhado de gente ostensivamente 'sedenta' de poder.
O PSD (como qualquer outro partido) é, de uma forma geral, constituído por gente ligeiramente e/ou ostensivamente sedenta de poder.
E Portugal é conhecido pela qualidade das suas águas minerais.
Manuela Ferreira Leite tem um pequeno problema: transmite uma imagem de mulher que não é consonante com os tempos, Thatcher já foi. A governante europeia actual é a Chanceler Merkel, ou as ministras de Espanha, mulheres com imagens bastante mais vivas.
Não me parece que a adequação da imagem de um líder aos tempos, seja algo com o qual as elites do PSD pactuem.
As elites do PSD, não cultivam, por acaso, o seu senso comum. Pois é algo que lhes permite a "eternização" na liderança. Ao longo dos tempos, o discurso das elites do PSD é sempre o de "minar" a credibilidade dos que não têm as três virtudes capitais. Apesar da palavra "minar" ser apenas um eufemismo, a comunicação social apenas fornece pistas.
Ironicamente, minando a credibilidade dos líderes passageiros, o PSD ajuda a minar a democracia e é este o sistema político que lhe garante a alternância no poder.
As elites pressionam MFL a candidatar-se, o raciocínio é, aparentemente, simples: a única pessoa que travará Menezes é a ex-ministra de educação.
Mas MFL, a esta hora, debate-se com perguntas algo traumáticas.
Manuela Ferreira Leite tem virtudes capitais para as elites do PSD: autoridade, seriedade e cinzentismo. As elites do PSD não se revêem na imagem copy/paste Sarkozy, de Luís Filipe Menezes. Quem pretender aceder a líder do PSD há, pelo menos, dois pecados mortais que não deve cometer: - ser uma "picareta" falante; - andar acompanhado de gente ostensivamente 'sedenta' de poder.
O PSD (como qualquer outro partido) é, de uma forma geral, constituído por gente ligeiramente e/ou ostensivamente sedenta de poder.
E Portugal é conhecido pela qualidade das suas águas minerais.
Manuela Ferreira Leite tem um pequeno problema: transmite uma imagem de mulher que não é consonante com os tempos, Thatcher já foi. A governante europeia actual é a Chanceler Merkel, ou as ministras de Espanha, mulheres com imagens bastante mais vivas.
Não me parece que a adequação da imagem de um líder aos tempos, seja algo com o qual as elites do PSD pactuem.
As elites do PSD, não cultivam, por acaso, o seu senso comum. Pois é algo que lhes permite a "eternização" na liderança. Ao longo dos tempos, o discurso das elites do PSD é sempre o de "minar" a credibilidade dos que não têm as três virtudes capitais. Apesar da palavra "minar" ser apenas um eufemismo, a comunicação social apenas fornece pistas.
Ironicamente, minando a credibilidade dos líderes passageiros, o PSD ajuda a minar a democracia e é este o sistema político que lhe garante a alternância no poder.
As elites pressionam MFL a candidatar-se, o raciocínio é, aparentemente, simples: a única pessoa que travará Menezes é a ex-ministra de educação.
Mas MFL, a esta hora, debate-se com perguntas algo traumáticas.
Etiquetas: ... de adivinhação, A esta hora sei eu bem quem se está a rir e a bandeiras despregadas, Abstracções, aceitam-se sugestões, Acesso directo à Champions League, Dia da Mulher desejada
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