Coisas irritantes e colecções
Não havia nada mais irritante do que fazer colecção de cromos da bola nos anos 80. Mendigar uns escudos para ir a correr à papelaria comprar as saquetas mágicas de onde apareciam os ases da bola da altura. Sofrer durante semanas a fio por já ter seis cromos repetidos do Jordão e nunca mais aparecer o Humberto Coelho. Os dedos de duas mãos não chegam para contar a irritante quantidade de cadernetas de cromos que nunca cheguei a concluir.
Escolhi aqui o grande Reinaldo para ilustrar o post por várias razões. A principal prende-se com uma velha história da altura que misturava o jogador com aquelas tais de Doce, grupo feminino de música ligeira que alcançou um êxito razoável nos anos 80. O seu declínio teve início depois de vir a público a história do Reinaldo.
P.S. - Porque este é um blogue aberto a toda a gente a história do Reinaldo com as Doce fica ao sabor da imaginação de cada um. Quem se lembrar da história não precisará de usar a imaginação obviamente.
Escolhi aqui o grande Reinaldo para ilustrar o post por várias razões. A principal prende-se com uma velha história da altura que misturava o jogador com aquelas tais de Doce, grupo feminino de música ligeira que alcançou um êxito razoável nos anos 80. O seu declínio teve início depois de vir a público a história do Reinaldo.
P.S. - Porque este é um blogue aberto a toda a gente a história do Reinaldo com as Doce fica ao sabor da imaginação de cada um. Quem se lembrar da história não precisará de usar a imaginação obviamente.
Etiquetas: os anos oitenta
11 Comments:
Essa história, que nunca cheguei a saber se era verdadeira, é a única coisa de que me lembro acerca deste jogador. Vê lá que já nem sequer me lembrava que ele tinha sido do Benfica! Maldosa memória, a minha! :S
Claro que me lembro da estória das Doce… não se falou de mais nada no país, pelo menos, durante um mês. Mas o que me lembro melhor é de um jogo em Alvalade onde o Reinaldo começa a correr que nem um louco pela lateral esquerda em direcção ao meio campo adversário (Sporting) e estava tão concentrado na correria que passou mais de dois metros a linha de canto com a bola, e sem se aperceber, já com todo o estádio a rir e os jogadores todos parados a olhar para ele, ainda teve força para efectuar um centro para as bancadas do outro lado do campo. Foi a única vez que vi todo um estádio a rir. ;)
Carlota o Reinaldo foi no período em questão o Rei Naldo.
André podes sempre fazer comparações entre frases como "os jogadores têm de jogar com as pernas" (Paulo Bento dixit) e o "ah e tal" (Chalana não dixit mas percebeu-se nas entrelinhas) ainda assim se queres trocar cromos eu vou ver se resgato as minhas cadernetas e já volto. :)
...xii, o que me foste alembrar , tenho isso e muito mais aqui pró sótão, acho que lhes vou limpar o pó...
obrigados pela lembrança...
Não conheço a estoira
A colecção era divertida de fazer, e eu fiz muitas de cromos
O meu Benfica e que anda a fazer uma colecção de golos sofridos 8 em 2 jogos e para a semana vamos ao Porto.
Devemos ficar com a caderneta completas
Deixe lá troca letras, esqueça isso dos 8-2 e pergunte a alguém na casa dos 40 ou 50 anos de idade a história do Reinaldo e das Doce, garanto-lhe que é muito mais divertida do que essa do ir jogar ao Porto e tal. ;)
Caro Helder Franco,
É um prazer ler as suas histórias aqui e n"Os Anos do Metal".
Desde à alguns anos que é um nome que me é familiar, por ouvir a radio Local do concelho onde resido, da qual penso que foi/é director.
Achei esta história fantástica, é uma história que povoa o imaginario de algumas gerações desde os anos 80, década em que nasci, e a jeito de desafio, iria apreciar imenso que conta-se também a história do arquitecto, e acaba-se de contar aos fiéis leitores a história do Reinaldo e das Doce...
Parabéns pelo "cromo" é uma peça de colecção.
Saudações
Caro Rodrigues ele há histórias de arquitectos que posso contar e outras que nem por isso... se me disser qual logo lhe direi se posso. :)
Que feio!
Maurício Zacarias Reinaldo R. Gomes era o nome do artista.
Escapa-me o que se esconderia na inicial "R". Talvez tivesse a ver com as Doce. Não sei.
Saudações Bloggers,
caro Helder Franco, conte as que pode, ao seu critério, dá para ver que é um bom contador de histórias e ainda nos surpreende ao contar uma das que não se pode, como se pudesse.
Saudações e desejos de um bom fim-de semana
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