António Variações (1944-1984)
Jamais esquecerei um homem vestido de verde alface, bebericando um café ao balcão de um snack bar.
Novidade, excentricidade e diferença são palavras cujo um dos sinónimos possíveis é, para mim, António Variações.
Quanto à música?
Odiava a batida techno, adorava as letras...
Sempre Ausente
diz-me que solidão é essa
que te põe a falar sozinho
diz-me que conversa
estás a ter contigo
diz-me que desprezo é esse
que não olhas p'ra quem quer que seja
ou pensas que não existe
ninguém que te veja
que viagem é essa
que te diriges em todos os sentidos
andas em busca dos sonhos perdidos
lá vai o maluco
lá vai o demente
lá vai ele a passar
assim te chama toda essa gente
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
diz-me que loucura é essa
que te veste de fantasia
diz-me que te liberta
de vida vazia
diz-me que distância é essa
que levas no teu olhar
que ânsia e que pressa
que queres alcançar
que viagem é essa
que te diriges em todos os sentidos
andas em busca dos sonhos perdidos
lá vai o maluco
lá vai o demente
lá vai ele a passar
assim te chama toda essa gente
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas eu estou sempre ausente e não me conseguem alcançar
não me conseguem alcançar
não me conseguem alcançar
não me conseguem alcançar
Letra
Imagem
Novidade, excentricidade e diferença são palavras cujo um dos sinónimos possíveis é, para mim, António Variações.
Quanto à música?
Odiava a batida techno, adorava as letras...
Sempre Ausente
diz-me que solidão é essa
que te põe a falar sozinho
diz-me que conversa
estás a ter contigo
diz-me que desprezo é esse
que não olhas p'ra quem quer que seja
ou pensas que não existe
ninguém que te veja
que viagem é essa
que te diriges em todos os sentidos
andas em busca dos sonhos perdidos
lá vai o maluco
lá vai o demente
lá vai ele a passar
assim te chama toda essa gente
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
diz-me que loucura é essa
que te veste de fantasia
diz-me que te liberta
de vida vazia
diz-me que distância é essa
que levas no teu olhar
que ânsia e que pressa
que queres alcançar
que viagem é essa
que te diriges em todos os sentidos
andas em busca dos sonhos perdidos
lá vai o maluco
lá vai o demente
lá vai ele a passar
assim te chama toda essa gente
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar
mas eu estou sempre ausente e não me conseguem alcançar
não me conseguem alcançar
não me conseguem alcançar
não me conseguem alcançar
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Etiquetas: António Variações, os anos oitenta
2 Comments:
Uma das personalidades dos oitenta portugueses, com mais para explorar e nem sempre lembrado. Um marco na Cultura nacional pela ruptura, num pais cinzento e apagado...
Deixo o link para um texto que acho excelente de um blog sobre os oitenta sobre António Variações » http://electrico80.blogspot.com/2007/06/faz-hoje-23-anos-que-antnio-variaes-nos.html
Saudações
Quando tomei consciência do senhor, ele já não andava por cá. E lembro-me que me foi um bocado estranho perceber as explicações do porquê...
«Sempre ausente» faz parte da minha pequena selecção de letras.
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