quarta-feira, outubro 17, 2007

As coisas que a gente lê III

Quanto ao artigo 30, a.leitão tem razão, Catalina Pestana extravasa a mera insinuação, afirma peremptoriamente. Já não posso concordar quanto a Paulo Pedroso. Aquilo que se lê acerca do político do PS são insinuações.
Poderiam argumentar e com bastante legitimidade: mas há o problema do segredo de justiça.
Provavelmente a intenção de CP é a de pressionar a justiça e o silêncio sepulcral que invadiu o caso. Presumo que seja essa a sua razão principal.
Presumo também que a razão da criação da associação dos cuidadores que surgirá, segundo ela até ao princípio do ano, seja uma forma de elementos da sociedade civil supervisionarem estas instituições, para que as mesmas deixem de ser dirigidas por gente bem intencionada e incapaz de reagir às pressões políticas e "outras".

Aqui por Coimbra, como no resto do país, também existem instituições deste género.
E conheço um agrupamento de escolas que se debate com o problema social acarretado por estas crianças. Algumas delas têm atrasos no desenvolvimento, outras são autênticas bombas humanas, todas elas com uma necessidade gritante de afecto e colo.
Como é que a escola pode olhar para estas crianças?
Caridade?
Não, obrigada!
Vitimização?
Não, obrigada!
Mas uma criança destas, numa sala de aula, é realmente problemática.
Acho que é pelas razões mais humanas, incluindo a capacidade de nos maravilharmos, a empatia e o amor, que se devem ensinar estas e todas as crianças.

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