O mundo da ciência é composto por seres "relativamente" humanos
Ontem ouvi apenas os minutos finais de uma entrevista a "João Magueijo", físico teórico português que se doutorou em Inglaterra e cuja obra "Mais Rápido do que a Luz" foi o motivo da conversa com Carlos Vaz Marques.
Uma entrevista muito polémica.
Principalmente porque o mundo da ciência era, para mim, criativo, inventivo, aventureiro, inquiridor.
Como deveria ser o mundo extra: pessoas que debatem, argumentam e discutem ideias.
Contudo, ao que parece, o ambiente da ciência também possui as suas "brigadas dos costumes".
O que afinal não é de estranhar.
Enfim, o mundo da ciência também é composto por seres "relativamente" humanos.
Ideias, pertinentes, veiculadas por Magueijo:
os cientistas portugueses que estão no estrangeiro a investigar, estão a ser aliciados para trabalharem em Portugal. É ingenuidade da parte deles. Chegam cá e deixam de fazer ciência.
Motivos:
- carga horária das aulas, afinal em Portugal as Universidades pensam que os alunos saem mais inteligentes da faculdade se forem "massacrados" com um vasto currículo disciplinar.
- falta de grupos de discussão. Fazer ciência pressupõe discussão de ideias.
- burocratas da ciência, "cientistas" que por falta de grupos de discussão, ambiente científico, etc, deixaram de fazer ciência.
- fazer ciência é, acima de tudo, discutir/dialogar sobre teorias.
Segundo o físico teórico português,
e de uma forma geral, há censura no meio científico . 10.000(?) exemplares da sua obra foram retirados do mercado, em Inglaterra, e "queimados". A nova versão foi reescrita por juristas (?). A versão inglesa é diferente da americana;
há demasiados burocratas/políticos na ciência, estes sobrevivem à custa de assistentes. Contudo, o nome do burocrata, devido à sua movimentação política, é sinónimo de aprovação de projectos. O problema é que os burocratas da ciência são uma força de bloqueio;
hoje em dia a discussão relevante da ciência acontece na Internet. A publicação de artigos nas revistas científicas é apenas uma garantia de prestígio "curricular" e, mais uma vez, para aprovação de projectos.
Traduzindo:
Quem pretenda saber novidades acerca da ciência e, para não andar apenas a debitar lugares comuns, o melhor que tem a fazer é pesquisar na Internet.
Fotografia
Uma entrevista muito polémica.
Principalmente porque o mundo da ciência era, para mim, criativo, inventivo, aventureiro, inquiridor.
Como deveria ser o mundo extra: pessoas que debatem, argumentam e discutem ideias.
Contudo, ao que parece, o ambiente da ciência também possui as suas "brigadas dos costumes".
O que afinal não é de estranhar.
Enfim, o mundo da ciência também é composto por seres "relativamente" humanos.
Ideias, pertinentes, veiculadas por Magueijo:
os cientistas portugueses que estão no estrangeiro a investigar, estão a ser aliciados para trabalharem em Portugal. É ingenuidade da parte deles. Chegam cá e deixam de fazer ciência.
Motivos:
- carga horária das aulas, afinal em Portugal as Universidades pensam que os alunos saem mais inteligentes da faculdade se forem "massacrados" com um vasto currículo disciplinar.
- falta de grupos de discussão. Fazer ciência pressupõe discussão de ideias.
- burocratas da ciência, "cientistas" que por falta de grupos de discussão, ambiente científico, etc, deixaram de fazer ciência.
- fazer ciência é, acima de tudo, discutir/dialogar sobre teorias.
Segundo o físico teórico português,
e de uma forma geral, há censura no meio científico . 10.000(?) exemplares da sua obra foram retirados do mercado, em Inglaterra, e "queimados". A nova versão foi reescrita por juristas (?). A versão inglesa é diferente da americana;
há demasiados burocratas/políticos na ciência, estes sobrevivem à custa de assistentes. Contudo, o nome do burocrata, devido à sua movimentação política, é sinónimo de aprovação de projectos. O problema é que os burocratas da ciência são uma força de bloqueio;
hoje em dia a discussão relevante da ciência acontece na Internet. A publicação de artigos nas revistas científicas é apenas uma garantia de prestígio "curricular" e, mais uma vez, para aprovação de projectos.
Traduzindo:
Quem pretenda saber novidades acerca da ciência e, para não andar apenas a debitar lugares comuns, o melhor que tem a fazer é pesquisar na Internet.
Fotografia
Etiquetas: Ai se não fossem os Professores Zandingas, Censura, Ciência
1 Comments:
Ah, afinal ainda ouves a TSF!...
...aquilo é uma doença sem cura. Por muito boa que esteja a Antena 1, a TSF ainda "mexe"...
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