terça-feira, junho 05, 2007

Hamlet e a inteligência emocional

Hamlet é um excelente nome.
A minha última reflexão filosófica recaiu precisamente sobre o ser ou não ser da nomenclatura.
Que nome dar a um gato inteligente?
A literatura fornece exemplos vivos e independentes e manipuladores e hábeis no fazer de conta que não prestam atenção nenhuma à realidade.
Hamlet parece encarnar tudo isso na perfeição, tal como o gato que resolveram "despejar" em frente ao portão da minha casa.
A inteligência de Hamlet, o gato, consistiu em estar um dia inteiro deitado em frente ao portão, olhar para mim com a distinta lata do gato das gotas de Shrek.
A meio do dia fazer-se acompanhar pela sua mãe prenha, e continuar deitado, ronronando, de quando em vez.
A inteligência também consistiu em ter passado a vedação, algo de bastante acessível para um gato, apenas quando o chamei.
A sua entrada foi fulgurante: um trepar sinuoso vedação acima e um fazer de conta que não estou a manipular, ronronando um miar sedutor à sua futura gestora, uma rapariga muita avessa a ronceiros cativantes.
Ainda hoje estou para perceber como é que em apenas três dias passei de um gato, o já existente cá em casa, a sete.
Há quem exulte de alegria.
Eu é que ainda estou a reflectir no seguinte:
Como implementar, com seres humanos, estas técnicas de inteligência emocional?

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