segunda-feira, maio 28, 2007

Let freedom ring

Cannes viu também o mais recente documentário de Michael Moore, Sicko, sobre o sistema de saúde americano e que foi recebido entusiasticamente. Entretanto Michael Moore está a ser investigado pelo Departamento do Tesouro Americano por alegadamente ter viajado para Cuba e violado o embargo. Nada que não tivesse acontecido antes a Ry Cooder e Oliver Stone. Michael Moore pôs o documentário a salvo na Europa, não fosse algo suceder. Quase todos os países são livres mas uns são mais livres do que outros.

Imagem daqui

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6 Comments:

Blogger June said...

E isso, infelizmente, nunca vai mudar!

segunda-feira, maio 28, 2007 9:28:00 da tarde  
Blogger Nelson Reprezas said...

Leonor, apenas uns pontos de desacordo em relação ao post.
1) - Em matéria de liberdades, não sei que país ou países poderão superar os estados Unidos. Tão livres que até deixam Michael Moores fazer filmes manipuladores e, com alguma frequência, mentirosos e exibi-los nas salas americanas. Certamente que em Cuba, não, não estou a ver um cineasta a fazer um filme sobre os serviços de saúde cubanos. E tanto que se poderia dizer sobre os serviçõs médicos cubanos...;
2) - MM pôs o filme a salvo na Europa. Mas, a salvo de quê?
3) - Sobre a reacção entusiástica na Europa, pouco há a dizer. Qualquer treta antiamericana é recebida com foguetes e alacridade na Europa moralista, assética e politicamente correcta.
4) Já agora e por último, as leis são, normalmente para cumprir. Pelos menos nos países livres, como os estados Unidos. Hoje é possível um americano ir a Cuba. Cubanos aos USA é que nem por isso, só fugidos, em balsas ou tudo o que flutue até Miami.

Pronto, já disse. Mesmo correndo o risco do Geração Rasca se chatear comigo.
E um beijinho amigo para si

segunda-feira, maio 28, 2007 11:22:00 da tarde  
Blogger LeonorBarros said...

Olá Espumante,
Deixe-me dizer-lhe que o Geração Rasca não se aborrerecerá consigo por ter exprimido a sua opinião. Muito embora o post seja da minha responsabilidade, acredito que nesta matéria posso falar pelo GR.

Em relação à primeira questão que põe, não concordo que a permissão de um cineasta ou filme manipulador seja uma prova de liberdade, por excelência, num país que se diz democrático, é antes uma condição sine qua non à existência da democracia. O juízo público provará ou não a sua manipulação. O documentário não é sobre os serviços de saúde cubanos, mas sim sobre o americano.

2) Michael Moore receou que o filme lhe fosse confiscado depois da polémica, segundo o que li. Não defendo nem acuso, aqui limitei-me a dar a notícia.

3) A reacção entusiástica foi no Festival de Cannes, o filme ainda não estreou sequer nos EUA.

4)Um americano para ir a Cuba tem de pedir autorização às instâncias superiores, em Cuba também. Obviamente em Cuba a situação é como se sabe, mas restringir as visitas a Cuba por parte dos americanos é tão mau como restringir as Cuba aos EUA. Sou liminarmente contra qualquer uma delas. De um país que se diz democrático e anda pelo mundo a tentar ensinar democracia aos outros é inadmissível, do meu ponto de vista.

Resta-me dizer que tudo isto só vai dar ainda mais visibilidade e publicidade ao documentário e ao próprio Moore, não que precise dela, obviamente, e que discordo em absoluto com a atitude dos Estados Unidos em relação a Cuba, sem defender o regime castrista.
Ainda em relação a Michael Moore certamente cada um poderá julgar por si a amplitude da sua manipulação, felizmente vivemos em democracia

Beijinho :-)

segunda-feira, maio 28, 2007 11:58:00 da tarde  
Blogger james stuart said...

De certa maneira, os americanos agem sempre do mesmo modo... ao estilo "italiano" se é que me entendem... Lembram-se de Al Capone? Como nunca conseguiram provar o envolvimento deste gangster nos crimes (que nao coloco em dúvida serem da sua responsabilidade) de que for averiguado... acabaram por prender o "meliante" por crimes de evasão fiscal e aplicar-lhe as penas máximas (que para o caso não eram lógicas se comparadas com outros casos mais graves de crime fiscal da altura).
Moore será acusado de uma "chachada" qualquer, e com a pena máxima provavelmente será condenado "por encomenda".
Porquê? Somente porque sim, nada mais.
Democracia nos EUA???
País que tem pena de morte não é democracia!
Regime que obriga outros a serem como eles, mesmo se a religião e a cultura não é compatível (já vivi num país muçulmano, entendo do que falo) é produzir destruição e crime, ou seja o colapso de uma sociedade. Os americanos fazem isso sem qualquer pudor.
A administração americana, a actual e a anterior (pois o povo votou no mesmo bandido, o que sugnifica que está contente e reforçou a sua satisfação) mentiu... MENTIU aos políticos europeus, e como consequência tornaram-se criminosos, continuam a ser e arrastaram europeus para o crime... Desrespeitaram a soberania de países terceiros, mataram, ou seja assassinaram milhares de pessoas e continuam a fomentar esse comportamento criminoso.
Comparar Bush com Hitler está de certo modo errado, embora ambos fossem temidos por grande parte dos habitantes do planeta ambos serem muito pouco inteligentes e ambos serem ditadores.
Comparar Bush a Napoleão estará mais certo mas arriscamo-nos a humilhar o segundo que foi um indivíduo brilhante e não conhecido como mentiroso.

terça-feira, maio 29, 2007 6:52:00 da tarde  
Blogger LeonorBarros said...

País que tem pena de morte não é democracia! concordo inteiramente. Os EUA já deram provas mais do que suficientes da sua "democracia", infelizmente continuam a achar que têm muito para ensinar aos outros.
Cumprimentos

terça-feira, maio 29, 2007 9:55:00 da tarde  
Blogger LeonorBarros said...

Errata à resposta ao espumante: aborrecerá ;-)

quinta-feira, maio 31, 2007 2:37:00 da tarde  

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