Libera Me
Livrai-me, Senhor,
De tudo o que for
Vazio de amor.
Que nunca me espere
Quem bem me não quer
(Homem ou mulher).
Livrai-me também
De quem me detém
E graça não tem.
E mais de quem não
Possui nem um grão
De imaginação.
Carlos Queirós
(1907-1949)
De tudo o que for
Vazio de amor.
Que nunca me espere
Quem bem me não quer
(Homem ou mulher).
Livrai-me também
De quem me detém
E graça não tem.
E mais de quem não
Possui nem um grão
De imaginação.
Carlos Queirós
(1907-1949)
Andrade, Eugénio de, Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa, Porto, Campo das Letras, 2000, p.436
Etiquetas: Boçal e reverente, Mês da Poesia
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