Chega de Saudade
É que no CDS nunca se cometeram pequenas traições.
Aliás, nem no CDS nem em nenhum partido político, seja português seja de que país for.
Percebo que a política tenha de ser “vendida” através da ideologia, os homens e as mulheres que deixaram de acreditar em Deus, precisam de acreditar noutra coisa qualquer.
Desiludidos fundamentalmente com as atrocidades, regras e catálogo desactualizado da instituição hierárquica que rege a espiritualidade, seja ela qual for.
Como o homem comum tem necessidade de acreditar nalguma coisa, a ideologia foi, durante uns tempos, um substituto razoável.
Retiraram-se alguns valores básicos do homem e cada partido “travestiu-o” de forma ideológica consentânea.
Tem até uma certa lógica.
O problema dos partidos, tal como de todo o tipo de instituições, são os homens. E apesar da literatura correcta pretender mascarar-nos o homem de determinada maneira, sabemos bem que existem emoções difíceis de racionalizar: a inveja, acompanhada da respectiva intriga da corte e da benfazeja traição.
O que se passa nos partidos, passa-se em qualquer instituição cujo lugar seja cobiçado por diversos.
No século XVII houve alguém que se fartou de escrever sobre isto.
Não deveria ser, portanto, novidade.
Etiquetas: Agenda, Festa da Música, Shakespeare, Traições, Vidinha
3 Comments:
"O problema dos partidos, tal como de todo o tipo de instituições, são os homens"
Solução:
Eliminem-se todos os homens, e já agora, as mulheres também.
Deixe-se ficar apenas o Paulo Portas.
Um grande texto, Nancy. O meus singelos parabéns.
Obrigado Carlos.
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