terça-feira, outubro 31, 2006

Mais uma vez...


... eu, que votarei "não" (ou talvez me abstenha), e que, pelos vistos, sou o único deste blogue nessas condições [pela primeira vez, sou o sujeito mais à Direita numa determinada questão], vou linkar o texto mais interessante que conheço contra a despenalização/descriminalização/liberalização do aborto. Com licença.
Ligeiríssimo apontamento sobre o programa de ontem: a dada altura, já não me lembro quem (mas o programa está em arquivo no site da rtp) , apelidou de "acto de amor" o de uma mãe que, infectada com o vírus da SIDA, decide interromper a gravidez. Que é como quem diz: entre viver com SIDA e não viver, o melhor é não viver. Há muito tempo que não ouvia nada de tão arrepiante dito com tanta seriedade.
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11 Comments:

Blogger A. said...

Sim, é maravilhoso que a criança, além de poder vir a ser portadora de HIV e assim possa ter uma vida maravilhosa tenha ainda grandes probabilidades de ficar orfã antes dos 10 anos de idade.

terça-feira, outubro 31, 2006 8:55:00 da tarde  
Blogger cristina said...

Começando pelo ligeiríssimo apontamento: Eu só ouvi um bocadinho do programa de ontem, mas ouvi precisamente esse bocadinho. Foi um comentário infeliz, pois foi... É querer romancear aquilo que nunca pode ser romântico. Mas também não é como quem diz "entre viver com SIDA e não viver, o melhor é não viver" é, quanto muito, "entre nascer com SIDA e não nascer, o melhor é não nascer." Continua a ser questionável, mas é uma frase mais restritiva que a anterior. Uma coisa é uma fatalidade acidental à qual adaptamos as nossas vidas, outra coisa é sentenciar previamente a vida de alguém que irá nascer com data de morte "marcada".

Quanto ao texto do Acidental, já por cá passou - estou a ver que te identificas mesmo com ele! =) ou não há mais textos com qualidade de argumentação pelo não?...

1. Confesso que tenho dificuldade em reconhecer vida humana ou pessoa humana (whatever!) antes do nascimento, o que logo aí limita bastante a minha capacidade de argumentação. Há, supostamente, uma indicação científica para a vida e uma indicação legal para a pessoa e elas não coincidem - é isso? Ou a vida é apenas uma indicação ética e por isso ainda maior divergências origina?

2. Há quem defenda o aborto... Até posso concordar, pelo menos hipoteticamente. Ou seja, nada nos garante que não haja quem tenha um prazer especial por engravidar e fazer (ou mandar fazer) um aborto - assim como uma espécie de passatempo! É claro que aí estamos perante um caso grave de psiquiatria. Ainda neste ponto, preocupam-me duas coisas: a maior facilidade de coacção da mulher grávida para que aborte, supostamente porque quer, mas na prática porque a obrigam e o aborto leviano da mulher sem o conhecimento do pai (interessado). Mas dizer "quem defende a liberdade de uma mulher fazer um aborto e defende que essa liberdade é ilimitável, pelo menos até uma determinada fase da gravidez, está a defender o aborto" é uma parvoíce!

3. É tudo uma questão de conhecer as pessoas certas...

4. Curiosamente, eu não acho que seja sempre totalmente inadmissível... Eu não estou a dizer que as mulheres até agora condenadas o mereçam, nada disso! Tenho agora em mente casos como os que falei acima da mulher que, só porque sim, priva um pai (interessado) do seu filho. Mas isto seria penalizado não por causa dos supostos direitos da suposta criança, mas pelos direitos do pai. (Devo estar a exagerar, mas é um ponto que me preocupa e de que não ouço ninguém falar...)

5. Não conheço a lei actual...

6. A existência de condições de sobrevivência parece-me um ponto importante! E acho que aqui ENP começou a disparatar...

terça-feira, outubro 31, 2006 9:50:00 da tarde  
Blogger BRUNO said...

quer dizer...

HIV???

VIVER??????

terça-feira, outubro 31, 2006 10:39:00 da tarde  
Blogger BRUNO said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

terça-feira, outubro 31, 2006 10:39:00 da tarde  
Blogger BRUNO said...

este referendo mete nojo.

é sinal de uma cadência insegura.

se voto?

não sei!

o aborto merece um espaço... mas o aborto já ultrapassou a barreira da legitimação popular ( mesmo dentro da sua insegurança ) necessita duma legitimação governamental.

porra... vivemos uma maioria!

que haja decisão!

terça-feira, outubro 31, 2006 10:55:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

Piadinha de mau gosto:

Porra não Bruno, olha que ainda tens que fazer um aborto ...

terça-feira, outubro 31, 2006 10:59:00 da tarde  
Blogger BRUNO said...

sei lá lúís...

não sei que consciência social ditou a este povo português que o aborto não é uma escolha consciente.

e se for?

quanteas amélias não caírão nas ruas de amargura?

quantas morais não farão seus abortos nos "vãos de escada"?

terça-feira, outubro 31, 2006 11:02:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

Bruno:

Desculpa-me lá mas vou-me fechar em copas ... mas dá-lhe com força!

terça-feira, outubro 31, 2006 11:05:00 da tarde  
Blogger BRUNO said...

pq?

será assim tão controverso?

remeto para um post anterior.

um tabu de cada vez!!!!

a sociedade civil depende sempre duma decisão governamental, pouis foi o sistema que decidimos, que escolhemos, que quisemos ( em falência ou não ).

quebra o contracto de comunicarmos? acho que não! e tu tb não!

a tua opinião é controversa? é concerteza!

dí-la!

quero saber, concerteza virá daí um texto que suscitará discusaaão que faz falta a todo este processo!

pelo menos aqui no geração!

terça-feira, outubro 31, 2006 11:13:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

I dont speak English!

terça-feira, outubro 31, 2006 11:16:00 da tarde  
Blogger BRUNO said...

:)))))))


nas copas, o que interessa é a dama de espadas!

terça-feira, outubro 31, 2006 11:20:00 da tarde  

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