quinta-feira, setembro 07, 2006

não há festa como aquela - impressões de uma estreante [II]

O espaço

É qualquer coisa entre uma mega Queima e uma mini Expo nacional. Espaço amplo, com pavilhões montados representando cada distrito do país. Mostra-se a cozinha, o artesanato, as musicalidades e as gentes de cada terra. Num formato mais reduzido, há também a representação internacional de países essencialmente com uma presença comunista activa. Há ainda: o pavilhão central (que expõe informação sobre lutas e ideais do PCP, recorda momentos de festas passadas, mostra arte e ciência), o pavilhão da mulher, a festa do livro, a festa do disco, a exposição de astronomia e física, o espaço criança e o recinto de jogos. Para as comprinhas, além do pontual artesanato de cada pavilhão e das feiras do livro e do disco, há zonas de barraquinhas de brincos e fitas, saias e camisas, chinelos e bolsas,... E há, claro, os palcos, que também são muitos espalhados por todo o recinto: 25 de Abril (o palco central), 1º de Maio (auditório numa tenda para concertos mais intimistas), Arraial (com músicas, danças e cantares tradicionais), Solidariedade (para um encontro de culturas), Café Concerto (em espaços pequenos com mesas, mesmo ao estilo do nome), Novos Valores (o nome diz tudo) e o AvanTeatro (que suporta a programação das outras artes de palco). Tudo isto vai sendo acompanhado de espaços relvados e algumas sombras onde se pode sentar e desfrutar ou apenas descansar.

[parte I: A Carvalhesa]
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