Passeando pelos media
Vasco Pulido Valente (outra vez ele) tem sobre isso palavras definitivas no «Público» de ontem:
«[no séc. XIX] o estado descobriu que não havia uma dramaturgia portuguesa e não havia quem a escrevesse. (...) Isto irritou um certo número de Filisteus, tanto mais que o estado pagava o D. Maria quase por inteiro, porque o público de Lisboa, agressivamente iletrado, não bastava para o sustentar. Desde essa altura que dois partidos se guerreiam com incansável azedume: o partido que propõe a "popularização" do Nacional, para poupar o orçamento e atrair o patego; e o partido do subsídio, que, à espera de um milagre, quer educar o "povo" ou "criar" um "povo" para a "cultura". A reconciliação não é possível.»
«[no séc. XIX] o estado descobriu que não havia uma dramaturgia portuguesa e não havia quem a escrevesse. (...) Isto irritou um certo número de Filisteus, tanto mais que o estado pagava o D. Maria quase por inteiro, porque o público de Lisboa, agressivamente iletrado, não bastava para o sustentar. Desde essa altura que dois partidos se guerreiam com incansável azedume: o partido que propõe a "popularização" do Nacional, para poupar o orçamento e atrair o patego; e o partido do subsídio, que, à espera de um milagre, quer educar o "povo" ou "criar" um "povo" para a "cultura". A reconciliação não é possível.»
0 Comments:
Enviar um comentário
Voltar à Página Inicial