Homem não chora
Como o prometido é devido, e porque as problemáticas em torno de vida quotidiana dos espécimes humanos masculinos na nossa sociedade, principalmente da subespécie homotuga, tendem a persistir e mesmo a agravarem-se, vejo-me obrigado a trazer aqui ao «GR», semanalmente, todas as segundas-feiras ao fim do dia, esta rubrica. Antevejo que esta será uma das últimas esperanças que ainda nos resta para chamar a atenção aos “outros” sexos para as injustiças de que temos sido alvo nestes últimos tempos, e da verdadeira derrocada social que tais práticas vêm provocando no seio da família tradicional portuguesa. Pudemos até nem chorar, mas que temos imensos motivos para o fazer, temos.
Nestes tempos sombrios para o futuro da nossa espécie, todos os cuidados são poucos. Como falei aqui, na última rubrica «Homem não chora», com esta coisa que nos querem impingir de ser "metrosexual", começamos por tirar os pelinhos das perninhas, depois são os do peitinho, depois vem a bela da madeixinha, mais tarde começamos com aquele andar esquisito do nosso Primeiro-ministro e com aqueles jeitinhos de mão, e quando damos conta já fomos convidados para protagonistas de um programa da SIC ou da TVI, ou pior, seleccionados para algum reality-show da moda. Temos de lutar com todas as forças que nos restam contra esta triste sina que nos vem acompanhando nas duas últimas décadas. É imbuído deste espírito que vou procurar todas as semanas, aqui no «GR», investigar profundamente as origens desta maleita e apresentar, sempre que possível, as soluções que me parecem ser as mais eficazes para combater esta praga que vem arrastando para a extinção toda a nossa espécie.
Desta vez vou focar um assunto bastante melindroso, mas crucial para se perceber a actual crise de valores por que passa a nossa sociedade. Como as verdades são para se dizer, e como o tempo das nossas mães e sogras tende a terminar algum dia, a pergunta pertinente que hoje vos trago é, como é que nós [homens] podemos continuar a ser alimentados convenientemente se a sociedade tem gerado nas últimas décadas mulheres que não sabem cozinhar?
Ao longo da existência da humanidade parecia ter ficado determinado [por alguém… algum homem bastante inteligente com toda a certeza] que as mulheres cozinhavam bem e que os homens comiam igualmente bem. Contudo, as nossas mãezinhas traíram-nos. Primeiro habituaram-nos mal, alimentando-nos com papinha caseira da boa, só que com aquela mania de não darem a receita a ninguém, acabaram por deserdar as nossas irmãs desse apetrecho tão fundamental para o bem-estar social como é o de “saber cozinhar”. Para agravar a situação, como as miúdas andam sempre com aquela panca de que comer engorda, não se preocuparam minimamente em aprender a cozinhar, e agora, quem se lixa somos nós.
A verdade verdadinha é que nos foi incutido à força o vício de comer bem, mas agora, se o quisermos fazer, ou temos de ir a casa das nossas mães, ou nos arriscamos a comer algo confeccionado pelas nossas sogras, ou temos de ir a um restaurante com um bom Chef ou onde cozinhe a mãe de alguém, ou então, só nos resta sermos nós próprios a cozinhar. Uma coisa já todos aprendemos com nossas más experiências pessoais, sabemos que nunca, em caso algum, devemos comer algo “composto” pelas nossas mulheres. Se algum dia tivermos de o fazer, que seja por uma causa nobre e que o vinho pelo menos seja escolhido por nós.
Pois é… se pensarem bem nisto, muita coisa fica esclarecida. Senão vejamos, porque é que acham que cada vez há mais mulheres nas universidades e nos lugares de topo das empresas? Já estão a ver? Não? Então eu explico. Já lá atrás falei daquela panca que elas têm de não darem muita importância à alimentação por causa da linha lembram-se? Pois.. isso é que é a morte do artista. Elas, espertalhonas, com o engodo da aparência, todas boas, apanham-nos naquela fase em que estamos com as hormonas aos saltos e simultaneamente vamos sendo alimentados pelas nossas ricas mãezinhas… e quando damos conta, já fomos endrominados. Depois de nos apanharem, dão sempre a desculpa que não sabem cozinhar [ainda] mas que vão aprender quando tiverem tempo. Entretanto não vão tendo tempo, porque estão a estudar para entrar para a faculdade, depois, porque têm de acabar os cursos, de seguida, as pós-graduações, os mestrados, os doutoramentos, etc., e nós temos de continuar na cepa torta, porque nos vemos obrigados a gastar todo o dinheiro que temos a alimentarmo-nos em restaurantes de jeito, ou a perder tempo a cozinhar qualquer coisa que se coma sem ficarmos maldispostos. É claro que ficamos sem qualquer tempo… e não temos disposição, nem dinheiro para estudar porque as nossas "chefas", no trabalho, não nos dão o valor devido.
As mulheres, com as suas manhas naturais, acabaram por nos transformar em duas ou três gerações nuns completos escravos da cozinha. Nos dias que correm, um homem pode-se considerar um sortudo se encontrar uma parceira que pelo menos meta a loiça na máquina depois de comer as deliciosas refeições por nós confeccionadas.
Temos, contudo, de dar graças a Deus por alguns de nós se conseguirem livrar desta completa escravidão masculina, graças a um defeito de fabrico das mulheres, que consiste no facto indesmentível de elas não saberem estar caladas. Assim, enquanto nós confeccionamos arduamente os nossos sempre excelentes manjares, porque com a prática, entretanto, adquirida não sabemos fazer a coisa por menos, as nossas mulheres, por pura inveja de não saberem cozinhar, gostam sempre de meter a colher e de dizer que as mãezinhas delas fazem assim e assado, cozido e grelhado, com molho de escabeche ou que ficava melhor se fosse marinado [como se soubessem o que isso é], e que ou falta sal, ou que tem pimenta a mais, etc., etc., etc. Claro está que Homem que não se sente não é filho de boa gente e se há coisa que um homem moderno não suporta é, que desprezem os seus cozinhados. Logo… sai divórcio.
Não, não é o dinheiro a principal causa. Ainda não tinham pensado nisto, pois não? Mas é a pura verdade! Está mais que provado que, nos dias de hoje, a principal causa dos divórcios é esta rejeição gastronómica que alguns Homens são alvo e que não conseguem continuar a suportar.
A boa notícia disto tudo é que agora está completamente nas nossas mãos a possibilidade de inverter esta tendência. Basta ensinarmos as nossas filhas a cozinhar e em uma ou duas gerações iremos conseguir repor o equilíbrio social. Força! E não se esqueçam, ensinem as vossas filhas a cozinhar.
Nós já não nos safamos, mas ao menos que tentemos salvar ainda os nossos filhos.
Unidos venceremos! :)
Nestes tempos sombrios para o futuro da nossa espécie, todos os cuidados são poucos. Como falei aqui, na última rubrica «Homem não chora», com esta coisa que nos querem impingir de ser "metrosexual", começamos por tirar os pelinhos das perninhas, depois são os do peitinho, depois vem a bela da madeixinha, mais tarde começamos com aquele andar esquisito do nosso Primeiro-ministro e com aqueles jeitinhos de mão, e quando damos conta já fomos convidados para protagonistas de um programa da SIC ou da TVI, ou pior, seleccionados para algum reality-show da moda. Temos de lutar com todas as forças que nos restam contra esta triste sina que nos vem acompanhando nas duas últimas décadas. É imbuído deste espírito que vou procurar todas as semanas, aqui no «GR», investigar profundamente as origens desta maleita e apresentar, sempre que possível, as soluções que me parecem ser as mais eficazes para combater esta praga que vem arrastando para a extinção toda a nossa espécie.
Desta vez vou focar um assunto bastante melindroso, mas crucial para se perceber a actual crise de valores por que passa a nossa sociedade. Como as verdades são para se dizer, e como o tempo das nossas mães e sogras tende a terminar algum dia, a pergunta pertinente que hoje vos trago é, como é que nós [homens] podemos continuar a ser alimentados convenientemente se a sociedade tem gerado nas últimas décadas mulheres que não sabem cozinhar?
Ao longo da existência da humanidade parecia ter ficado determinado [por alguém… algum homem bastante inteligente com toda a certeza] que as mulheres cozinhavam bem e que os homens comiam igualmente bem. Contudo, as nossas mãezinhas traíram-nos. Primeiro habituaram-nos mal, alimentando-nos com papinha caseira da boa, só que com aquela mania de não darem a receita a ninguém, acabaram por deserdar as nossas irmãs desse apetrecho tão fundamental para o bem-estar social como é o de “saber cozinhar”. Para agravar a situação, como as miúdas andam sempre com aquela panca de que comer engorda, não se preocuparam minimamente em aprender a cozinhar, e agora, quem se lixa somos nós.
A verdade verdadinha é que nos foi incutido à força o vício de comer bem, mas agora, se o quisermos fazer, ou temos de ir a casa das nossas mães, ou nos arriscamos a comer algo confeccionado pelas nossas sogras, ou temos de ir a um restaurante com um bom Chef ou onde cozinhe a mãe de alguém, ou então, só nos resta sermos nós próprios a cozinhar. Uma coisa já todos aprendemos com nossas más experiências pessoais, sabemos que nunca, em caso algum, devemos comer algo “composto” pelas nossas mulheres. Se algum dia tivermos de o fazer, que seja por uma causa nobre e que o vinho pelo menos seja escolhido por nós.
Pois é… se pensarem bem nisto, muita coisa fica esclarecida. Senão vejamos, porque é que acham que cada vez há mais mulheres nas universidades e nos lugares de topo das empresas? Já estão a ver? Não? Então eu explico. Já lá atrás falei daquela panca que elas têm de não darem muita importância à alimentação por causa da linha lembram-se? Pois.. isso é que é a morte do artista. Elas, espertalhonas, com o engodo da aparência, todas boas, apanham-nos naquela fase em que estamos com as hormonas aos saltos e simultaneamente vamos sendo alimentados pelas nossas ricas mãezinhas… e quando damos conta, já fomos endrominados. Depois de nos apanharem, dão sempre a desculpa que não sabem cozinhar [ainda] mas que vão aprender quando tiverem tempo. Entretanto não vão tendo tempo, porque estão a estudar para entrar para a faculdade, depois, porque têm de acabar os cursos, de seguida, as pós-graduações, os mestrados, os doutoramentos, etc., e nós temos de continuar na cepa torta, porque nos vemos obrigados a gastar todo o dinheiro que temos a alimentarmo-nos em restaurantes de jeito, ou a perder tempo a cozinhar qualquer coisa que se coma sem ficarmos maldispostos. É claro que ficamos sem qualquer tempo… e não temos disposição, nem dinheiro para estudar porque as nossas "chefas", no trabalho, não nos dão o valor devido.
As mulheres, com as suas manhas naturais, acabaram por nos transformar em duas ou três gerações nuns completos escravos da cozinha. Nos dias que correm, um homem pode-se considerar um sortudo se encontrar uma parceira que pelo menos meta a loiça na máquina depois de comer as deliciosas refeições por nós confeccionadas.
Temos, contudo, de dar graças a Deus por alguns de nós se conseguirem livrar desta completa escravidão masculina, graças a um defeito de fabrico das mulheres, que consiste no facto indesmentível de elas não saberem estar caladas. Assim, enquanto nós confeccionamos arduamente os nossos sempre excelentes manjares, porque com a prática, entretanto, adquirida não sabemos fazer a coisa por menos, as nossas mulheres, por pura inveja de não saberem cozinhar, gostam sempre de meter a colher e de dizer que as mãezinhas delas fazem assim e assado, cozido e grelhado, com molho de escabeche ou que ficava melhor se fosse marinado [como se soubessem o que isso é], e que ou falta sal, ou que tem pimenta a mais, etc., etc., etc. Claro está que Homem que não se sente não é filho de boa gente e se há coisa que um homem moderno não suporta é, que desprezem os seus cozinhados. Logo… sai divórcio.
Não, não é o dinheiro a principal causa. Ainda não tinham pensado nisto, pois não? Mas é a pura verdade! Está mais que provado que, nos dias de hoje, a principal causa dos divórcios é esta rejeição gastronómica que alguns Homens são alvo e que não conseguem continuar a suportar.
A boa notícia disto tudo é que agora está completamente nas nossas mãos a possibilidade de inverter esta tendência. Basta ensinarmos as nossas filhas a cozinhar e em uma ou duas gerações iremos conseguir repor o equilíbrio social. Força! E não se esqueçam, ensinem as vossas filhas a cozinhar.
Nós já não nos safamos, mas ao menos que tentemos salvar ainda os nossos filhos.
Unidos venceremos! :)
8 Comments:
André Carvalho: Voltamos ao machimo? Depois de no post anterior teres mostrado o "lado luminoso", este é o teu "lado macho latino do piorio". Conheço homens que cozinham magnificamente e não deixam de ser machos por isso.
É precisamente por eu cozinhar magnificamente que escrevi o que escrevi. ;)
A brincar vais dizendo umas verdades. ;)
Eu já cumpri a minha obrigação. A minha filha sabe cozinhar e até tem muito jeito. O mestre fui eu! :)
Preconceito, conservador, raccionário.
Caro anónimo das 15.51,
Caso não tenha reparado [como parece] escrevi este texto simplesmente para me divertir.
Mas porque é que são sempre anónimos que deixam este tipo de comentários?
As mulheres de agora não sabem cozinhar?!... Eu tenho muito jeito para... aquecer comida no micro-ondas! E só não tenho o mesmo jeito para encomendar pizzas pelo telefone porque não chegam cá a casa...
"ao menos que tentemos salvar ainda os nossos filhos." - já pareces o "teu" candidato a falar!!!
Cara Cristina,
Esta de, "salvar os nossos filhos" fui eu que disse primeiro. Queres ver que o Cavaco também anda a ler o Geração Rasca... ;)
Boas festas!
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