domingo, março 13, 2011

Portugal À Rasca

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5 Comments:

Blogger Love said...

Eu estive lá a 100% e só espero que tenha mesmo valido a pena. Porque como uma das "camaradas" disse "Sócrates isto não é uma brincadeira de Carnaval"

domingo, março 13, 2011 10:12:00 da manhã  
Anonymous RedNex_x said...

E toda a gente leva a mal...Eu infelizmente não pude estar na manifestação de ontem, no porto devido ao trabalho, mas apoiei a 100% a iniciativa. Eu tenho 34 anos e vivo em São João da Madeira e o meu trabalho por enquanto esta seguro, mas até quando??. Por aquilo que eu ouço por aqui e quando vou ao Porto, de dia para dia isto tem tendência para piorar, as pessoas sempre a ganhar o mesmo, outras no desemprego, e as coisas sempre a aumentarem. Só para os politicos é que parece que esta tudo muito bem, mais parece ''Sócrates no país da maravilhas''. Muiita gente, jovens e menos jovens já se cansaram de lutar e procurar por uma vida melhor e simplesmente fugiram ou pensam fugir de aqui para fora.Como disse e muito bem o secretario geral do PCP venham outras lutas e manifestação e estou de acordo com o que eu ouvi de uma pessoa, a regionalização é uma das soluções para o problema. Na próxima manifestação podem desde já contar comigo e vou tentar formar um núcleo aqui na zona (entre Douro e Vouga).

domingo, março 13, 2011 2:13:00 da tarde  
Blogger A. Burmester said...

A geração que hoje terá entre os setenta e sessenta nasceu em plena II Grande Guerra, teve de crescer com as senhas de racionamento, poucos alcançaram a 4ª classe, foi convocada para uma guerra colonial, e hoje vive de reformas mínimas e à rasca. Na geração dos cinquenta, poucos fizeram o 7º Ano, alguns também levaram com a Guerra Colonial e o serviço militar obrigatório, passaram pelo 25 de Abril com os anos de crise que se seguiram e que incluíram o FMI, muitos estão hoje sem trabalho e sem reforma com os filhos em casa e vêem-se à rasca. Na geração dos quarenta, poucos não completaram o 12ª ano, mas tiveram trabalho e tiveram o usufruto dos direitos conquistados pelas gerações anteriores, lixaram-se para a Política, não votaram, nada conquistaram e enfrentam hoje à rasca as dificuldades. Esta nova geração nasceu com mimo e se formou com as facilidades de um ensino que os levou ao colo, se começam a trabalhar pouco ganham e com pouco se desmotivam. Se não arranjam trabalho levam com a Tv cabo, o futebol e a Playstation, mas sem trabalho e sem motivação também ficam à rasca. Conclusão: estamos todos à rasca.

É bom de ver que finalmente estas últimas gerações tiveram uma atitude política, saíram à rua silenciosamente e vieram manifestar a sua discordância com o actual estado das coisas. Deve-se exigir mudanças de atitude e de organização do Estado, mas de nada vale reclamar deste governo ou de outro qualquer, como “Direitos” e “Obrigações”, porque pouco ou nada sobra para distribuir e os que existem tendem a diminuir. A única coisa que vale é mudar e esta mudança não será só nossa, terá de ser global. É o sistema que está falido e não só economicamente mas principalmente de conceito. Não há mais ideologias, não há direitas e esquerdas, não há liberais ou tecnocratas e não há crenças. O pior mesmo é que o conceito também está falido. Estas últimas gerações não tem uma visão conceptual nem política nem social.

A velha Europa já não sabe o que fazer e tem de mudar. Penso que o que vem por aí nos próximos tempos será uma espécie de Idade Média. Vivam as Catedrais.

domingo, março 13, 2011 6:05:00 da tarde  
Blogger A. Burmester said...

A geração que hoje terá entre os setenta e sessenta nasceu em plena II Grande Guerra, teve de crescer com as senhas de racionamento, poucos alcançaram a 4ª classe, foi convocada para uma guerra colonial, e hoje vive de reformas mínimas e à rasca. Na geração dos cinquenta, poucos fizeram o 7º Ano, alguns também levaram com a Guerra Colonial e o serviço militar obrigatório, passaram pelo 25 de Abril com os anos de crise que se seguiram e que incluíram o FMI, muitos estão hoje sem trabalho e sem reforma com os filhos em casa e vêem-se à rasca. Na geração dos quarenta, poucos não completaram o 12ª ano, mas tiveram trabalho e tiveram o usufruto dos direitos conquistados pelas gerações anteriores, lixaram-se para a Política, não votaram, nada conquistaram e enfrentam hoje à rasca as dificuldades. Esta nova geração nasceu com mimo e se formou com as facilidades de um ensino que os levou ao colo, se começam a trabalhar pouco ganham e com pouco se desmotivam. Se não arranjam trabalho levam com a Tv cabo, o futebol e a Playstation, mas sem trabalho e sem motivação também ficam à rasca. Conclusão: estamos todos à rasca.

É bom de ver que finalmente estas últimas gerações tiveram uma atitude política, saíram à rua silenciosamente e vieram manifestar a sua discordância com o actual estado das coisas. Deve-se exigir mudanças de atitude e de organização do Estado, mas de nada vale reclamar deste governo ou de outro qualquer, como “Direitos” e “Obrigações”, porque pouco ou nada sobra para distribuir e os que existem tendem a diminuir. A única coisa que vale é mudar e esta mudança não será só nossa, terá de ser global. É o sistema que está falido e não só economicamente mas principalmente de conceito. Não há mais ideologias, não há direitas e esquerdas, não há liberais ou tecnocratas e não há crenças. O pior mesmo é que o conceito também está falido. Estas últimas gerações não tem uma visão conceptual nem política nem social.

A velha Europa já não sabe o que fazer e tem de mudar. Penso que o que vem por aí nos próximos tempos será uma espécie de Idade Média. Vivam as Catedrais.

domingo, março 13, 2011 6:06:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Acho mta piada aos novos velhos do restelo que apenas sabem debitar cartilhas, livros únicos e atitudes de um autoritarismo decadente e de sobranceria face aos sonhos dos outros. Parece que para os velhos do restelo a realidade virou pesadelo e ficaram inaptos para sonhar. Graças a Deus, não sofro desse mal, nem pelos vistos tu André,
Bjinhos,
Vera

segunda-feira, março 14, 2011 2:24:00 da tarde  

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