terça-feira, janeiro 12, 2010

ainda a aprovação...

E é assim que se acaba com a raça humana!
[em entrevistas de rua da reportagem televisiva]

Quem é que dá voz a coisas destas?!

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17 Comments:

Blogger zeparafuso said...

Nada que não tenha sido dito no sitio do Zeparafuso, que na altura pensou que era só ele que tinha um parafuso mal apertado. Claro que é radicalismo. Mas pode acontecer

terça-feira, janeiro 12, 2010 4:43:00 da tarde  
Blogger Carlota said...

A liberdade de expressão?...
Ah, pois é, these are the pros and cons of hitch hicking já cantava o sábio Roger Waters.
Pode não acabar com a raça humana, mas que lhe dão uma machada valente, sobre isso não tenho dúvidas.

quinta-feira, janeiro 14, 2010 3:02:00 da tarde  
Blogger cristina said...

zeparafuso. carlota.
Acham mesmo?!
Se o casamento não tivesse sido aprovado, acham que os casais/pares homosexuais iam ter filhos com outras pessoas?...

quinta-feira, janeiro 14, 2010 11:35:00 da tarde  
Blogger zeparafuso said...

Só para que conste. Havia uma apresentadora de TV, assumidamente lésbica, que está grávida. A paergunta Cristina è: "Se o casamento não tivesse sido aprovado, acham que os casais/pares homossexuais iam ter filhos com ouitras pessoas?"

sexta-feira, janeiro 15, 2010 12:59:00 da tarde  
Blogger cristina said...

zeparafuso.
Não sei se me fiz entender - ou então sou eu que não estou a perceber...
O hipotético problema do fim da raça humana prende-se com o facto de casais homossexuais não poderem de per si produzir filhos - certo?
A minha questão é: em que é que a legalização do casamento vai agravar essa situação? Casados ou não, isso já não acontecia!

sábado, janeiro 16, 2010 1:48:00 da manhã  
Blogger zeparafuso said...

O problema continua a ser o mesmo. Continuo a responder com a sua pergunta: "Se o casamento não tivesse sido aprovado, acham que os casais/pares homossexuais iam ter filhos com outras pessoas?..."
E mais, deixaria de haver sentido para a fidelidade?

sábado, janeiro 16, 2010 1:31:00 da tarde  
Blogger cristina said...

zeparafuso.
Continuo um bocado confusa em relação à tua posição... Mas, procurando esclarecer a minha, a minha resposta à minha perguta é:

Não é o casamento que vai alterar a situação da "produção" de filhos. A opção de "produzir" um filho - obviamente com a participação (mais ou menos directa) de uma terceira pessoa - continua a ser exactamente a mesma antes e depois da legalização.

Quanto à fidelidade, a questão não se põe quando a situação resulta de um acordo esclarecido de todas as partes.

O que eu acho que estão a misturar-se demasiadas coisas. O que aconteceu agora foi apenas a permissão de uma legalização jurídica de uma situação... não se criou a situação propriamente dita.

sábado, janeiro 16, 2010 1:51:00 da tarde  
Blogger zeparafuso said...

Continuo a dizer: Casamento é um contrato entre duas pessoas de sexo diferente, que pensam constituir família mediante uma comunhão de vida" (Artº 1577 CC). Não sei qual vai ser a nova redacção; tendo em conta que vão tirar "Duas pessoas de sexo diferente". A mim o que me preocupa é o conceito de família num casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.(Nem é a união, nem outra coisa qualquer que queiram chamar). Acredito que gostem uma da outra. Acredito que queiram viver uma com a outra até ao final das suas vidas. É uma opção dessas pessoas, ou até será a felicidade dessas pessoas. Aquilo que eu entendi da pergunta que tu fazes, quando respondes á Carlota e a mim é - se o casamento não tivesse sido aprovado, acham que os casais/pares homossexuais iam ter filhos com outras pessoas?- Isto é a tua pergunta. A minha resposta vem logo a seguir, sobre a apresentadora de TV. Se a tua pergunta não tem sido feita se achava que os pares iam ter filhos com outras pessoas, não estávamos aqui a conversar.
Cumprimentos

sábado, janeiro 16, 2010 3:35:00 da tarde  
Blogger cristina said...

zeparafuso.
Certo, a letra da lei vai ter de ser diferente e, se calhar, o espírito também. Mas esse espírito não está a ser mudado agora, já vem sendo há alguns tempos. O conceito de família deixou de ser algo linear há muito tempo. Talvez esta legalização contribua para uma reflexão sobre isso.

Voltando à minha pergunta, ela tinha por pressuposto, eu achar que o «fim da raça humana» acontecia por falta de "produção" de filhos. E eu apenas acho que, nesse campo, ficamos exactamente na mesma: quem fazia filhos pode continuar a fazer, quem não fazia pode continuar a não fazer. Não acho que a aprovação do casamento tenha influência nesse campo.

sábado, janeiro 16, 2010 3:53:00 da tarde  
Blogger zeparafuso said...

Cristina.
Com o meu radicalismo, a "Raça Humana" pode acabar. É só uma questão de todas as crianças educadas por homossexuais pensarem que estão certos. Fazem filhos como? Porveta? Colonagem? Espero bem que o meu radicalismo não nos leve a isso. Sendo casamento ou união será igual! A legalização do casamento homossexual, pode vir a fazer com que sejamos, falo das pessoas como eu,apontados na rua e digam "Olha lá vai mais um heterossexual". Passaremos a ser nós os diferentes e a lutar pelo casamento? União de facto? Vivência em conjunto?

sábado, janeiro 16, 2010 8:03:00 da tarde  
Blogger Nelson Reprezas said...

Cristina, longe de mim entrar nesta discussão... mas não resisto a uma pequena achega:

Não é o casamento que vai alterar a situação da "produção" de filhos. A opção de "produzir" um filho - obviamente com a participação (mais ou menos directa) de uma terceira pessoa - continua a ser exactamente a mesma antes e depois da legalização.

Ora, os filhos não se produzem. Os filhos resultam de uma união entre um pai macho e uma mãe fêmea que, regra geral, se unem na cópula, muitas vezes, e felizmente, caldeada numa coisa que se costumava chamar amor, dedicação e uma imensa tesão. É evidente que a humanidade não se esgota nos casamentos homo, há sempre lugar à inseminação artificial, barrigas de aluguer ou uma queca avulsa, essa sim, com o objectivo específico de procriar, afinal um palavrão tão glosado no sentido oposto. E se me dás licença, ainda reflicto em tantas opiniões técnicas sobre o acompanhamento de pais separados, ou porque à criança lhe falta um pai, ou porque à criança lhe faltou uma mãe. Aparentemente este problema fica resolvido, é menos um problema para os compêndios dos "pedo's" modernaços, reciclado que foi o conceito de falta de um pai ou de uma mãe.. Primeiro porque se espera que as uniões homo não ruam como as dos hetero, haverá menos divórcios, julgo eu, a avaliar pela superioridade moral e intelectual dos homo. Depois, porque se espera que os filhos "produzidos" algures, queca avulsa ou inseminação articicial, sejam cuidadosamente selecccionados, após aturado escrutínio de genes, para que nasçam com maturidade e substrato suficientes para não terem necessidade de afectos específicos de um pai ou de uma mãe. Bastar-lhes-á, certamente, uma das peças parentais.

Olha, Cristina, na verdade eu só queria fazer um reparo à tua expressão "produçao" de filhos, mas acabaei por me alargar um pouco. Talvez porque sou pai de três filhos e me deu e dá um gozo incomensurável tê-lo sido.E não queria ter comentado tanto. Desculpa-me, OK?
NR

segunda-feira, janeiro 18, 2010 5:44:00 da tarde  
Blogger cristina said...

espumante.
Hoje em dia os filhos podem ser "produzidos", nas situações que tu próprio descreveste. E como, neste caso, a geração de de uma criança terá de ser um um desses meios, achei que "produção" seria um termo adequado.

Não sou mãe de filhos, percebo o gozo, o encanto e a magia da concepção ao nascimento, mas acho que o principal é o que se segue. Daí não me incomodar tanto a expressão "produção", que, ainda assim, aceito que tem o seu quê de banalização do processo.

Agora:
«Primeiro porque se espera que as uniões homo não ruam como as dos hetero, haverá menos divórcios, julgo eu, a avaliar pela superioridade moral e intelectual dos homo.»

Estás a ser irónico, ou é para se rebater esta afirmação?

terça-feira, janeiro 19, 2010 12:59:00 da manhã  
Blogger Nelson Reprezas said...

Cristina, estou a ser um pouco irónico, é verdade, mas por força da mensagem subliminar que tem vindo a ser passada pelos lóbis gay e que é consistente com a ideia de que a desavença conjugal está mais precavida pela supeior craveira intelectual dos homo, por contraponto aos hetero, à partida inquinados por um profundo sentimento de homofobia. Isto não é dito assim, mas é o que resulta da entreleitura do que se escreve.
Eu já disse num post meu que alguns amigos e parentes homossexuais que tenho estão profundamente incomodados com aquilo que eles consideram um verdadeiro folclore. Desde o beijo com cachet à porta da Assembleia até aos casamento de Santo António.
Uma vez mais, desculpa ter interferido na tua discussão com o Parafuso, mas olha, aconteceu. Aquela da produção de crianças impeliu-me a isso. Mas aceito o que dizes. Compreendo que o termo que usaste acaba por se ajustar à linha de raciocínio e aqui não estou a ser irónico, estou a ser genuino. Tenho a certeza que não quiseste dizer nada mais do que exactamente o que disseste.

Beijinho e espero que este Verão acabe mesmo por te encontrar num almoço de Verão organizado pela incansável Carlota, num restaurante perto de todos nós. Nós, os mouros, bem entendido :))), de resto não resistes aos encantos da capital :)))))

NR

terça-feira, janeiro 19, 2010 8:34:00 da manhã  
Blogger cristina said...

espumante.
Sim, é verdade que começa a haver um bocadinho a ideia de que a união homossexual é mais pensada, e daí será mais duradoura. Mas não é pelo facto de a ideia andar por aí, que havemos de a alimentar! Portanto, ironia aceite, mas não mais que isso! =)

Quanto à suposta interferência na discussão, és sempre bem-vindo.

terça-feira, janeiro 19, 2010 1:43:00 da tarde  
Blogger Carlota said...

Admito que a machadada não vem da legalização do casamento em si, mas do facto de proliferarem as relações homossexuais entre homens. Se calhar eram a elas que o comentário se referia.
De qualquer das formas, é-me mais ou menos indiferente que os homossexuais se casem, mas, no fundo, nada disto me parece normal.

sexta-feira, janeiro 22, 2010 10:29:00 da manhã  
Blogger cristina said...

«o facto de proliferarem as relações homossexuais entre homens»
Foi um lapso, ou achas que se forem mulheres não há "problema"?...

Não parece normal... e não é! - foge da norma, sem dúvida. No entanto, em relação a núcleos familiares a norma é algo que já se vem perdendo há algum tempo. E, portanto, faz-me confusão que este assunto incomode tanta gente...

sábado, janeiro 23, 2010 1:29:00 da manhã  
Blogger Carlota said...

Apenas me referi às relações entre homens porque estávamos na questão da machadada e nas relações entre mulheres, em princípio, qualquer uma delas pode engravidar. Não da outra, evidentemente. :D

quinta-feira, janeiro 28, 2010 9:10:00 da tarde  

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