quarta-feira, dezembro 17, 2008

A Educação segue dentro de momentos

Na contenda que opõe Ministério da Educação, sindicatos e professores, o dito Ministério tem defendido e alardeado que o modelo em questão tem como objectivo distinguir os professores, premiar os melhores, repor a justiça a uma classe de incompetentes que subiram na carreira sem nada fazer, a julgar pelas múltiplas vozes, porque assim o quiseram, como se em momento algum decidissem da própria avaliação. Ao que parece, e segundo a simplificação do modelo que o Ministério da Educação publicou hoje, os professores que se reformam até 2011 estão dispensados da avaliação. O mérito apregoado ficará, pois, em suspenso. Aparentemente estes docentes não merecem ser distinguidos pelo modelo perfeito, o tal que distinguirá o trigo do joio, os bons dos maus, os competentes dos incompetentes. Apregoando sempre que avaliação é um direito, pergunto-me se, afinal, será negado esse direito aos docentes em questão. Muito bom, este modelo. Melhor ainda a simplificação. Quanto ao Ministério, basta analisar a legislação e os factos.
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