sexta-feira, novembro 07, 2008

O abominável mundo hertziano


Não tenho carro em Portugal e por isso alugo um sempre que preciso. Sai mais barato do que ter um carro parado durante todo o ano.

A experiência ensinou-me, contudo, a não contratar directamente com as empresas de aluguer. Nem sequer através da Internet. Os preços pedidos são uma roubalheira descarada, sobretudo quando comparados com os preços obtidos através de intermediários como este. E estou a falar de pelo mesmo carro a mesma empresa pedir o dobro do preço pedido pelo intermediário, que, para além de pagar ter de pagar o aluguer que cede, ainda lucra com o negócio. Vá lá saber-se porque é que isto é assim!

Alugo carros há mais de seis anos e várias vezes por ano. Da última vez, através do citado intermediário, fui parar a uma empresa com a qual nunca tinha tido o desprazer de contactar: a Hertz (cruzes, canhoto!).

Os acontecimentos que seguidamente relato justificam o que fiquei a pensar dos hertzianos com quem tive o azar de me cruzar: uma cambada de incompetentes, abusadores e chicos-espertos!

Tudo começou quando se enganaram no carro que me reservaram. Eu tinha pedido um carro com porta-bagagens para três malas e eles apresentaram-me... um Opel Corsa. Tive de lhes esfregar com todos os papéis da reserva naquelas carinhas de imbecis, não sem antes ter ido incomodar alguém para que me desse acesso à Internet e a uma impressora, claro! Mas pronto, lá me deram um carro maior.

Para que não me restassem mais dúvidas acerca do calibre da Hertz (cruzes, canhoto!), aquando da entrega do carro no aeroporto, depois de uma espera enorme, o gordo e sebento funcionário, à má-fila, rabiscou as palavras 'lavagem exterior' no papel que me devolveu, sem me dar a menor satisfação. Só me apercebi do facto e das respectivas consequências quando me apresentei no desk da Hertz (cruzes, canhoto!), já dentro do aeroporto e um simpático me disse: Ups, vou ter de lhe cobrar a lavagem do carro. São 48 euros!


(continua)


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