Sindrome Pós-Estadia Prolongada Na Pátria
Todos os anos, ao voltar das férias em Portugal, fico com este meu pobre coração luso a balançar entre sentimentos contrários.
Por um lado adoro aquela terra, aquele sol, aquele mar, aquelas gentes, aquela luz, puder andar quase 1 hora de táxi e só pagar 10€….
Por outro entristece-me ver as cidades cada vez mais feias, mais sujas e mais desordenadas, assistir quase diariamente a boçais atropelos às regras mais básicas do civismo e a constatar como a falta de respeito pelo vizinho do lado e o egoísmo mais primário se tornaram quase normas do quotidiano das pessoas.
Fazer o quê!
Etiquetas: isto depois de uns dias passa, oh gente da minha terra
8 Comments:
Emigrar, evidentemente.
Depois deste seu post concordo que o melhor é mesmo não estar em Portugal, precisamos de gente que ame este Pais, que acredite nele.
carlota, not so evidentemente!
caro anónimo
tenho a certeza que o meu amigo pertence por direito a esse grupo dos que amam e acreditam. afianço-lhe que os biltres como eu confiam plenamente em vocês para que finalmente se eleve a pátria para patamares mais elevados.
por vezes assaltam-me dúvidas sobre se a coisa vai lá com amor e crenças, mas isso são contas de um outro rosário!
Caro MRP com amor mas com muita razão e motivação para levar Portugal a bom porto, porque criticar de fora é facil, agora estar cá dentro e fazer algo é que é dificil!
Quantoa a ser um "biltre" como diz ser não creio que o seja,pelo aquilo que tenho lido, quanto a eu ser do "grupo dos que amam e acreditam" pode ter a certeza que sim e ainda por cima trabalho para isso.
Saudações
Ora aí esta uma forma bem sensata para além de sincera de abordar esses sentimentos e no fundo a questão.
Tiram-me do sério certos modos snobes ou complexados que por vezes se lêem, para lidar com essas evidências descritas no post.
Caro MRP, reflectes numa preocupação patente em muitos mais de uma Geração à rasca. Fazer o que?
Baixar as calças já não resulta. Nem a malta está para isso. Não estaremos demasiadamente acomodados?
Não se pode viver com ele, não se pode viver sem ele.
caríssimo anónimo
haja então saúde para que possamos continuar a contar com o seu contributo por muitos mais ainda.
saudações retribuídas.
paulo césar, pois! baixar as calças é que não!
leonor, comigo?
Consigo? Cruzes canhoto.
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