quinta-feira, setembro 11, 2008

O voto é universal, mas...

O voto dos emigrantes é, maioritariamente, de direita. Sócrates quer aproveitar-se disso, tentando retirar-lhes o voto nas legislativas, como Freitas tentou atribuir-lhes o voto nas presidenciais que perdeu para Soares. O que eu não consigo entender é a razão que leva a que os eleitores emigrantes tenham poder de voto para todas as eleições excepto para a presidencial. Porque das duas uma: ou se acaba definitivamente com o voto por correspondência dos emigrantes ou se alarga também ao escrutínio para a presidência. Esta dualidade de critérios só serve para diminuir a importância do voto nos outros órgãos de soberania perante a votação para a presidência e aumentar a distância dos emigrantes em relação à vida política portuguesa. E não me parece que alguma destas consequências seja vantajosa para a democracia.

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1 Comments:

Blogger MRP said...

o voto é só mais um tema a ser incluído numa profunda reflexão que se exige sobre a emigração. não é por nada mas estamos a falar de 5 milhões de pessoas!
e é óbvio que qualquer discriminação assente na localização geográfica do cidadão faz cada vez menos sentido.

sexta-feira, setembro 12, 2008 8:42:00 da manhã  

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