terça-feira, setembro 16, 2008

Belisquem-me!

Joana (nome fictício) é mãe de um bebé de dois meses e não vai poder gozar a sua licença de maternidade até ao fim. Tudo porque é professora contratada e segundo uma circular do Ministério das Finanças e da Administração Pública, aprovada em Fevereiro, para poder candidatar-se este ano tem de renunciar à licença ou arrisca-se a ficar cinco anos de fora dos concursos.

(resto da notícia do DN, aqui)

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4 Comments:

Blogger Leonor said...

Ainda bem que não me beliscam sempre que surgem dessas no ensino, senão estaria cheia de nódoas negras ;-)

terça-feira, setembro 16, 2008 5:00:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tadita da Joana!
E a Maria que tem 50 anos, perdeu o emprego onde ganhava o ordenado minimo nacional com filhos na Escola e sem formação para poder ambicionar a algo melhor num Concelho onde não há mais emprego!
Já cansa ouvir os Professores sempre a chorar,bolas se estão mal vão fazer outra coisa, parem de tretas e comecem a TRABALHAR!!!!

terça-feira, setembro 16, 2008 5:51:00 da tarde  
Blogger Leonor said...

É um problema quando o mundo é em alternativa. A Joana, como é professora, que se amole. O que conta é a Maria. Já cansa é ouvir as pessoas falar do que não sabem e atirar pedras aos professores. O melhor é eliminá-los de vez. Que tal fazer homeschooling? Já que são todos tão bons, sabem tanto e os professores são todos tão maus e nunca têm razão, comecem em casa, fiquem em casa com os meninos e mostrem de uma vez quão bons são. Acabava-se com o problema de uma vez por todas. Com o novo estatuto do aluno vamos ver quem é que culpa, se são os professores que obrigarão os alunos a fazer provas de recuperação em casos de doença comprovada ou prolongada ou em situações extremas e que ficarão quase na mesma situação dos que faltam para ficar no café ou a dormir em casa porque de manhã é na caminha.

terça-feira, setembro 16, 2008 6:28:00 da tarde  
Blogger Carlota said...

Era só gastar Hirodoide, Leonor!

Na minha perspectiva, Pedro, nesta história, o facto de a Joana ser professora é absolutamente secundário, senão mesmo irrelevante.
Sem querer menosprezar a situação da Maria, evidentemente.

quarta-feira, setembro 17, 2008 8:11:00 da manhã  

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