terça-feira, agosto 19, 2008

Portugal me mata!


Não há margem para enganos. Sei que cá estou quando num mero sms de uma informal relação contratual privada se dão ao lustro de me tratar por doutora. Oh, terra do formalismo, da fachada e da vénia da treta!
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11 Comments:

Blogger J. Maldonado said...

Bem-vinda ao país real! ;)
Somos um povo que sobrevaloriza a aparência.

terça-feira, agosto 19, 2008 1:46:00 da manhã  
Blogger Unknown said...

O caso extremo era um aluno meu a quem em tempos dei explicações de décimo segundo ano. Eu era o "Luís" (porque insisti em mandar o doutor às malvas) e ele era o Sr. Eng.

terça-feira, agosto 19, 2008 2:08:00 da tarde  
Blogger Sinapse said...

ó doutora, não se enerve!

terça-feira, agosto 19, 2008 2:33:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quando deixaremos o 3º mundo, pondo final à doutorice e à engenheirice?

terça-feira, agosto 19, 2008 5:07:00 da tarde  
Blogger Carlota said...

Absolutamente de acordo, Maldonado. E que não se importa com o recheio, desde que o pacote tenha boa apresentação. Isto só lá vai é com mais ASAES.

Agora baralhaste-me, Luis. Então como é que um Sr. Eng. precisa de explicações de 12° ano?...
Tu... não me digas!... não pode ser! Era o Socas?

Não estou enervada, querida Sinapse. Apenas desabituada. Foi do choque.

Quando a nova vaga dos descobridores portugueses acabar com essas fantochadas, 'Anónimo'. Essas e outras como as fotocópias autenticadas, que é outra coisa que dá cabo de mim!

terça-feira, agosto 19, 2008 10:55:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Essa das fotocopias autenticadas merecia um super-hiper post.

quarta-feira, agosto 20, 2008 3:50:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Nao só essa, como a autenticação de assinaturas.

"Ele" é cada historieta cá no Norte...

quarta-feira, agosto 20, 2008 3:52:00 da manhã  
Blogger Joao com til no a, se faz favor. said...

Oh doutora... não sei bem se vem ao caso, mas aqui vai:

Quando o corpo expedicionário português estava em França em 1918 a levar pancada perto do rio Lys, um francês que servia de contato (de interface, dir-se-ia agora) com os portugas (a única coisa que ele fazia era entregar o correio) reparou que as cartas dirigidas aos portugas (desde o soldado mais raso -- ou seja pronto a enviar para campa rasa -- ao oficial mais graduado) eram todas dirigidas a "Excelentíssimo Senhor....". Exemplo: "Excelentíssimo senhor segundo cabo Fulano Velasco de Tal".

O franciú achou a coisa estranha e comentou ao portuga de contato (o que recebia as cartas): "Eu pensava que vocês também tinham tido uma revolução contra os aristocratas..."

Responde o portuga:
"Sim, nós também tivemos uma revolução. Mas enquanto vossemecês fizeram uma revolução para que não haja mais excelências, a nossa revolução foi para que todos sejamos excelências".

quarta-feira, agosto 20, 2008 10:32:00 da manhã  
Blogger Carlota said...

Quem sabe, um dia, Claudette, quando for obrigada a entrar num qualquer cartório notarial...

Doutor João, é sempre um prazer ler as suas histórias. Continuação de boas férias, se for esse o caso.

quinta-feira, agosto 21, 2008 1:31:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

parabens pelo blog, gostei bastante

quarta-feira, agosto 27, 2008 7:49:00 da tarde  
Blogger Carlota said...

Obrigada, Jorge, em meu nome e dos meus colegas do GR.

terça-feira, setembro 02, 2008 1:37:00 da tarde  

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