segunda-feira, março 10, 2008

Vila Faia: colheita de 2008

Neste fim-de-semana, fomos surpreendidos pelo regresso da Vila Faia. Foi o máximo!

Tinhamos uns amigos cá em casa e divertimo-nos imenso a fazer exercícios de memória para ver quem era quem relativamente à versão antiga. Olha, este era o Pedro Homem de Sá! Olha, esta era a... como é que se chamava aquela actriz que fazia a Ti' Ermelinda?... Olha, esta era a Ana Zanatti! Olha, conseguiram arranjar uma actriz tão má quanto a Manuela Marle para fazer o mesmo papel! É incrível a quantidade de lixo que guarda a nossa memória.

A verdade, porém, é que a Mariette e o João Godunha melhoraram significativamente. Em termos visuais, quero dizer, e que me desculpem a Margarida Carpinteiro e o Nicolau Breyner. Contudo, os antigos eram mais credíveis. Uma prostituta sem roupas estilosas e um motorista barrigudo têm muito mais credibilidade do que dois lindos exemplares do género humano, com ar de quem acaba de desfilar na Moda Lisboa.

Também teve piada ver a transposição da história para o século XXI e as artes para não a desfazer tendo em conta a existência das novas tecnologias. Tenho a certeza de que a deixa mais frequente nesta nova versão vai ser a frase Não consigo falar-lhe. Tem o telemóvel desligado!

Apesar de tudo, porém, a modernice que mais nos surpreendeu foi a da velocidade com que passou a ficha técnica no fim do episódio. Parece-me uma evidente desconsideração para com os profissionais não actores que também contribuiram para o produto final, como se pode ver nas imagens que publico já a seguir. É algo a mudar rapidamente. Digo eu.


Captação de imagem: minha (como se fosse preciso esclarecer)
Ruídos de fundo: produto da curiosidade infantil
Partilhar

2 Comments:

Blogger ana v. said...

Também estive a ver, por pura curiosidade. E fiz o mesmo exercício de comparação, que é afinal o jogo extra que temos desta vez. Mas a situação mais cómica (leia-se absurda) do primeiro episódio foi durante o incêndio, já com o pânico instalado e toda a gente a fugir em todas as direcções, quando o dono da casa diz para a filha, solenemente: "Ó ? (não me lembro do nome da filha), vá explicar aos nossos convidados o que se está a passar e diga que a festa chegou ao fim". Ou qualquer coisa como isto. Hilariante! Também aprendemos a salvar as pratas num incêndio, mas para isso é preciso termos pratas... e piscina.
Beijinho

segunda-feira, março 10, 2008 10:26:00 da tarde  
Blogger Carlota said...

LOL! Não prestei atenção a essa frase tão intempestiva! Nessa altura estava concentrada no facto de eles andarem a correr em círculos e de ninguém ter ataques de tosse, não obstante a fumarada!...
:D

terça-feira, março 11, 2008 10:36:00 da manhã  

Enviar um comentário

Voltar à Página Inicial