Coisas de época III
É evidente que nunca nos apresentámos. Embora, na verdade, nas escadas, na rua, nos encontrássemos muitas vezes, mas parecia que ela não reparava em mim. Nunca a via sem os óculos escuros, sempre bem arranjada, a simplicidade das suas roupas exibia um bom gosto discreto, os azuis e cinzentos e a falta de brilho, que faziam com que ela, por si, irradiasse toda a luz. Era possível confundi-la com um modelo fotográfico, talvez uma jovem actriz, mas era óbvio, a julgar pelas horas a que entrava em casa, que não tinha tempo para ser nenhuma das duas coisas.
Truman Capote, (1958), Breakfast at Tiffany’s
P.S. - Traduzir o título deste livro para Boneca de Luxo é atroz. Tão atroz como ter o vinil dos U2 - The Joshua Tree, que na sua primeira edição portuguesa, em 1987, veio traduzido na nossa língua mãe, e de onde se podem retirar as pérolas que são de resto grandes êxitos destes senhores: Contigo ou sem ti, Ainda estou à procura do que não encontrei , Onde as ruas não têm nome.
Truman Capote, (1958), Breakfast at Tiffany’s
P.S. - Traduzir o título deste livro para Boneca de Luxo é atroz. Tão atroz como ter o vinil dos U2 - The Joshua Tree, que na sua primeira edição portuguesa, em 1987, veio traduzido na nossa língua mãe, e de onde se podem retirar as pérolas que são de resto grandes êxitos destes senhores: Contigo ou sem ti, Ainda estou à procura do que não encontrei , Onde as ruas não têm nome.
Etiquetas: Dia da Mulher à porta
4 Comments:
Não acredito! os títulos traduzidos?? a lista das músicas dos discos ... vinha traduzida?! preciso de uma fotografia disso para acreditar!
oh please... vou ver se amanhã te arranjo uma foto do assunto... Que me lembre foi a única aventura idiota neste âmbito feita cá no burgo, mas vai daí os U2 eram e são os U2 e o resto era quase paisagem. A única garantia é que nunca vi um disco de metal traduzido, isso garanto. :=)
eh pá, não é preciso fotografia! aquela incredulidade toda era retórica ... para ilustrar o espanto!
Tu janta em paz e passa um serão sossegado, rapaz! não vale a pena ires vasculhar a colecção de vinis à garagem! ;)))
Qual garagem qual quê... isso é coisa de rico. Eu só tenho de fazer meia dúzia de chamadas para ver quem foi o gajo - leia-se amigo - que me pediu o disco e se esqueceu de devolver. :>
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